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Roteiro Encantado pela Provence
De muralhas medievais a vilarejos de sonho: uma jornada inesquecível pelo sul da França
Viajar pela Provence é como folhear um livro de histórias vivas, onde cada cidade revela um capítulo repleto de beleza, cultura e sabores. Partindo de Marselha, embarcamos em uma jornada de pouco mais de uma hora até Avignon, e dali exploramos os tesouros escondidos da região. Este relato é uma celebração da arte de viajar com os sentidos: ver, sentir, saborear e se emocionar.
Avignon: Onde a História se Impõe
Com cerca de 90 mil habitantes, Avignon é uma joia medieval cercada por muralhas e marcada pela imponência do Palácio dos Papas — o maior castelo gótico da Europa. A cidade, que já foi sede da Igreja Católica, é um verdadeiro museu a céu aberto, com excelente infraestrutura hoteleira, gastronomia vibrante e vida cultural pulsante.
Embora não tenhamos encontrado os campos de lavanda em flor, Avignon nos presenteou com outras maravilhas. A floração é imprevisível, podendo ocorrer mais cedo ou mais tarde, dependendo do ano. Ainda assim, a cidade é repleta de atrações que encantam a cada passo.
Isle-sur-la-Sorgue: Cores, Sabores e Festas
Seguimos para Isle-sur-la-Sorgue, uma pequena cidade encantadora com feira livre às margens do rio. Entre lojinhas e barracas, o ambiente festivo nos envolveu. Almoçamos no restaurante Le Vivier, saboreando pratos típicos e vinho local com vista para o rio. A cidade é um convite ao deleite simples e à contemplação.
Gordes: A Joia Suspensa do Luberon
Gordes é um dos vilarejos mais belos da França, incrustado no alto de uma colina no coração do Parque Natural Regional do Luberon. Suas casas de pedra branca, dispostas como se fossem esculpidas na montanha, criam uma paisagem de tirar o fôlego. Não à toa, foi cenário do filme Um Bom Ano, dirigido por Ridley Scott.
O castelo renascentista, datado originalmente de 1031 e reconstruído no século XVI, é o coração da cidade. Hoje, abriga exposições de arte e é classificado como Monumento Histórico da França. Ao seu redor, ruelas estreitas e construções centenárias revelam o charme medieval que atraiu artistas como Marc Chagall e Victor Vasarely.
Antes de chegar ao centro, o mirante à direita da pista oferece uma vista panorâmica inesquecível. Pela manhã, a feira local transforma Gordes em um centro vibrante, com barracas de lavanda, pães, queijos, artesanato e especiarias da Provence.
A apenas 5 km de Gordes, a Abadia Notre-Dame de Sénanque é outro ponto imperdível. Cercada por campos de lavanda (quando em flor), essa abadia cisterciense do século XII oferece visitas guiadas e interativas com tablets que recriam os ambientes medievais.
Almoçar no restaurante Bastide de Gordes é uma experiência sensorial: pratos típicos da região, vinhos locais e uma vista espetacular. A atmosfera solar e acolhedora do vilarejo convida à contemplação e à pausa — como se o tempo ali tivesse desacelerado para que cada visitante pudesse saborear a vida em pequenos goles.
Roussillon: A Cidade Vermelha
A poucos quilômetros de Gordes, Roussillon nos surpreende com sua arquitetura avermelhada, fruto da abundância de ocre na região. Caminhar por suas vielas é como entrar em uma pintura viva. Visitamos lojinhas, exploramos uma antiga mina de ocre e mergulhamos na história dessa coloração única que dá identidade ao vilarejo.
Após dias de descobertas, regressamos a Marselha com a alma leve e o coração cheio de memórias. A Provence nos ensinou que a beleza está nos detalhes, nas paisagens, nas pessoas e nas histórias que cada pedra e flor têm a contar. Foi uma viagem que nos tocou profundamente — e que ficará para sempre guardada em nossa memória.
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A taça de vinho repousava sobre a mesa, enquanto a cadeira de balanço embalava meus devaneios. O aroma amadeirado do vinho se misturava à nostalgia que pairava no ar, enquanto Lágrimas Napolitanas tocava suavemente ao fundo. Cada acorde da canção parecia carregar o peso da saudade e da esperança dos que deixaram suas terras.
O porto de Nápoles foi palco de incontáveis despedidas. Ali, famílias se abraçavam uma última vez, trocando olhares repletos de incerteza e promessas sussurradas ao vento. Muitos embarcavam sem saber se voltariam a ver aqueles rostos familiares, enquanto a silhueta imponente do Vesúvio permanecia como guardião silencioso de suas memórias.
Minha mente vagava entre o passado e o presente, e por um instante, senti-me transportado ao cais, como se pudesse ouvir o murmúrio dos que partiram. Lembrei-me da minha própria passagem por ali, a caminho da Ilha de Capri. Naquela ocasião, fiquei ali, imóvel, imaginando as lágrimas que haviam se misturado à água do mar.
A dor da despedida não era apenas física, mas existencial. Meus avós paternos e maternos não eram napolitanos, mas vieram de Veneza e Treviso, enfrentando jornadas árduas com crianças ao colo e na barriga. Em meio ao medo e à incerteza, traziam consigo um único bem que não poderia ser confiscado: a esperança.
A Itália que deixavam ainda era fragmentada, composta por pequenos reinos governados por líderes guerreiros. Somente em 1860 veio a unificação política, e, com ela, novas possibilidades. Mas para muitos, a verdadeira oportunidade estava além-mar—nas terras férteis do Brasil, onde poderiam reconstruir suas vidas.
Seus esforços não foram em vão. A Itália tornou-se uma potência econômica, impulsionada pelo trabalho incansável daqueles que ficaram e dos que se espalharam pelo mundo. Meus antepassados, como tantos outros, contribuíram para esse legado, seja nas fábricas, nas plantações ou nas cidades que ajudaram a erguer.
Minha conexão com essa história nunca se apagou. Caminhei por Veneza com minha esposa, ambos emocionados ao pisar o solo dos nossos antepassados. Descobri, tempos depois, que um antigo castelo próximo à Praça de São Marcos pertenceu à família Vendramini—um legado que ainda aguarda minha visita, guardado pela história.
Cada viagem trouxe mais fragmentos desse passado, mas o tempo sempre foi implacável, impedindo-me de concluir algumas buscas. No entanto, esse vínculo nunca se rompeu, e por isso, escrevo.
Assim nasceu "A Última Visão de Um Caboclo", um livro que eternizará essas memórias, para que as vozes dos emigrantes jamais se percam no tempo.
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O nome do Egito tem origem na palavra grega Aegyptus, derivada do termo antigo Hik up tah, que significa "a casa da alma". Esse solo milenar continua a seduzir e fascinar gerações, encantadas por sua grandiosa história, suas pirâmides e os lendários faraós, como Ramsés II e Tutancâmon.
A civilização egípcia está entre as mais antigas e duradouras do mundo, com uma trajetória que remonta a mais de 3.000 anos antes de Cristo. Seu legado, imortalizado em monumentos e tradições, continua a desafiar o tempo e a nos surpreender.
O Cairo: A Joia do Oriente
Situada no coração das rotas entre Ásia, África e Europa, a cidade do Cairo é um verdadeiro tesouro do Oriente. Suas famosas pirâmides, rodeadas por minaretes que misturam passado e presente, fazem da região um lugar único, onde a história pulsa a cada esquina.
Ao nos aproximarmos da cidade ainda dentro do avião, avistamos, lá do alto, o magnífico panorama das pirâmides. O impacto visual foi deslumbrante, um espetáculo inenarrável que parecia nos conectar a uma era distante.
Naquela noite, uma experiência mágica nos aguardava: um show de luzes e sons projetado sobre as pirâmides. Imagens e vozes ecoavam no tempo, como se os próprios faraós estivessem ali, guiando-nos por sua gloriosa história.
A Grande Pirâmide e Seus Mistérios
Pela manhã, do hotel Intercontinental Pyramids Park, vislumbramos no horizonte o complexo monumental das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas para abrigar os corpos dos faraós e garantir-lhes a eternidade.
Após explorar os imponentes monumentos sob o sol escaldante, nosso guia, Sr. Sahid, nos propôs uma jornada ao interior da pirâmide. Adquirimos os bilhetes e aguardamos nossa vez de entrar. A passagem era estreita, um túnel em declive onde só um grupo reduzido poderia avançar. A cada passo, a sensação de mistério aumentava.
Ao descermos, nos deparamos com corredores adornados com hieróglifos, narrando a vida do faraó desde seu nascimento até sua entrada triunfal na câmara mortuária, onde repousava seu sarcófago.
Ali dentro, um beduíno nos recebeu com um olhar enigmático, como se revivesse os dias do sepultamento do faraó. Mesmo sem entender suas palavras, sentíamos o peso da história e a energia daquele espaço ancestral.
Uma Queda Entre Milênios
Enquanto explorava os detalhes entalhados nas rochas, dei alguns passos para trás e, sem perceber, pisei em um espaço vazio. O chão parecia se abrir e me senti sendo puxado para baixo. A queda foi leve, mas meu coração disparou. Seria a maldição do faraó? Teria eu perturbado seu descanso eterno?
O beduíno gritou algo incompreensível. Minha esposa também exclamou um alerta. E, naquele instante, meu pensamento flutuou por milênios. Eu me sentia diante do próprio faraó, como se o reverenciasse e expressasse meu respeito por sua história e por tudo que seu povo construiu.
Após recuperar o equilíbrio, percebi que o ambiente ao meu redor era um testemunho vivo da grandiosidade egípcia. Tesouros saqueados, escrituras preservadas e mistérios ainda por descobrir mostravam a importância de preservar esse legado.
A Eternidade Gravada nas Pedras
A história egípcia resistiu ao tempo e continua a ser estudada por arqueólogos e egiptólogos do mundo inteiro. A descoberta da Pedra de Roseta por Champollion permitiu decifrar os segredos dessa civilização extraordinária.
Mais de cinco mil anos se passaram, mas os obeliscos e monumentos seguem imponentes, desafiando o tempo. O que mais estará oculto sob as areias e montanhas do Egito? Que novos mistérios ainda aguardam para serem revelados?
O Cairo não é apenas um lugar; é um portal para a imortalidade de uma civilização que continua a nos ensinar e fascinar.
VOCÊ VAI VER DETALHES DOS BORDEIS DOS CORONÉIS. ´ estátua de Jorge Amado Nossa jornada nos levou a Ilhéus , a cidade que respira caca...