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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Staden, O aventureiro europeu no Brasil


STADEN, O AVENTUREIRO EUROPEU NO BRASIL


Doses exageradas de sorte e azar fundem-se na louca história do alemão Hans Staden, um dos inúmeros aventureiros europeus que protagonizaram o início da colonização do Brasil.

Depois de sobreviver a naufrágios em várias viagens, o errante Staden encontrara certa paz por aqui.

Amigo dos índios tupiniquins e do governador-geral Tomé de Souza, servia como arcabuzeiro numa fortaleza na Ilha de Santo Amaro, onde fica hoje, o Guarujá, litoral de São Paulo.

Tudo ia bem até que em janeiro de 1554, ele foi capturado pelos tupinambás, inimigos dos tupiniquins.

Para o alemão, tais índios não passavam de seres selvagens, praticantes de cerimônias profanas, canibais de devoravam seus prisioneiros em lautos banquetes.

Seu destino óbvio, portanto, era o caldeirão. Mas, levado para a região de Ubatuba, Staden resistiu graças à fé inabalável e a um surpreendente talento de interpretação: dizia ser francês (eles eram amigos dos tupinambás), fingia estar sempre doente, apontava pequenos fenômenos naturais como obra de seu Deus zangado.

Os índios o desprezavam e o temiam.

Foram nove meses e meio de horror, até se safar num barco de franceses. De volta à Europa, escreveu;

A Verdadeira História dos Selvagens, Nus e Devoradores de Homens.



O sofrimento de Staden, a fé e a fuga em um barco francês.

Hans Staden foi um viajante, marinheiro, escritor (cronista) e aventureiro alemão do século XVI.

Ainda é um testamento de um período da história brasileira que, mais de 500 anos depois, pouca gente conhece.

Nasceu na cidade alemã de Homberg em 1525 e faleceu na também cidade alemã de Wolfhagen, em 1579, aos 54 anos.

Seu nome foi emprestado para uma das ruas da cidade de Ubatuba.


quinta-feira, 20 de abril de 2017

ESCRITOR, UMA EXPERIÊNCIA APAIXONANTE


Dançando com as Letras
Veneza uma inspiração apaixonante
Aventuras pelas estradas da vida

O TEMA DESTA CRÔNICA

Em uma ocasião, dentro de um programa criado especialmente para que os alunos das Escolas tivessem oportunidade de conversarem com os ESCRITORES, fui a uma sala de aula, a convite de um estabelecimento de ensino.
Durante a explanação sobre um dos 

contos do meu livro VOZES NO SILÊNCIO DA NOITE, solicitava, aleatoriamente, para um dos alunos ler um trecho e interpretar o conteúdo. Em um dado momento, um deles me perguntou: Como se tornou um escritor?

A pergunta me deu a oportunidade de oferecer uma resposta, que, até a mim mesmo, me surpreendeu, pois me percebi realizado com minha vocação de escritor.

Em síntese, foi uma conversa em que dei tudo de mim, tentando ajudar os alunos a desenvolver a capacidade de entender a criatividade do escritor, utilizando a imaginação fértil em um romance, e, em outros momentos, em um conto, às vezes, até por uma situação pessoal.

Todos os relatos foram para mim e os ouvintes uma experiência apaixonante. E pude concluir dizendo ter-me transformado em um escritor, com alguns livros publicados.

A bem da verdade, nascemos com o dom de escrever. A pessoa pode ser um morador de rua ou até mesmo um empresário. A consolidação vem com muita leitura, esforço mental e até físico, no desenvolvimento da montagem da história e, depois, no arcabouço na confecção de um livro.

A vida mostra que existem talentos nos mais diversos seguimentos da sociedade e que poderiam ser aproveitados. Isso, então, é um convite a pensar que, para escrever, não existem barreiras sociais ou econômicas. 

O que importa é deixar que o medo com o desconhecido não o atrapalhe ao expor suas ideias; o detalhe de cada texto, cena, e a criação de um ou vários personagens, leva a criar situações fictícias, em sua grande maioria, no mundo que o cerca. O escritor, na verdade, é um grande inventor.

Infelizmente, hoje em dia, já não existe tanto interesse pela leitura. Tal condição faz com que se destaquem os contos, minicontos e micro-contos, nascendo assim o livro ‘antologia’, realizado em parcerias, publicando apenas um pequeno conto ou um poema. A palavra é de origem grega e tem como tradução, “coleção de flores”, que são trabalhos literários agrupados por temática, usada para categorizar coleções de histórias e romances curtos, agrupados em um único volume para publicação.  

Mas, acima de tudo, vale a pena registar a origem da escrita, este processo simbólico que possibilitou ao homem expandir suas inspirações para muito além do seu próprio tempo e espaço, criando mensagens que se manteriam inalteradas por séculos e que poderiam ser proferidas a quilômetros de distância. Acredita-se que tenha se originado a partir de um simples desenho de duas pernas que poderia representar o conceito de andar ou ficar em pé, terminando por evoluir em símbolos como os hieróglifos egípcios por exemplo.

Dentro desse contexto, coloco aqui uma das minhas criações poéticas que participaram de várias antologias.



LA PERRA GORDA


Aproximou-se, de forma suave, na varanda.
Veio ao meu encontro com passos lentos.

Cansada, sentou-se ao meu lado.
Seduziu-me com um olhar!

Acompanhei o seu caminhar!
Notei que o seu corpo estava diferente.

Caminhou para sua casinha!
Embaixo da janela da cozinha.

La dentro continha...
Três perritos!!!
Negrito, Pedrito e Marquito.



Clique na frase e será remetido ao meu site, textos formatados com fundo musical.

A CIÊNCIA ADIVINHATÓRIA

Desde os tempos imemoriais, tem o homem procurado antever os efeitos de origem física, biológica e de inúmeras outras, surpreendendo as leis...