"Não apenas leia — clique no negrito nas palavras e mergulhe."
Suspiros de lugares distantes
Crônicas
que nasceram de viagens reais .
Cidades que
deixaram cheiro, sons e saudade.
📌 Acesse meus espaços de cultura e amizade:
Momentos que dão o TOM ao Livro, buscando perpetuar a história vivida através de novos leitores.
"Não apenas leia — clique no negrito nas palavras e mergulhe."
Suspiros de lugares distantes
Crônicas
que nasceram de viagens reais .
Cidades que
deixaram cheiro, sons e saudade.
📌 Acesse meus espaços de cultura e amizade:
"O negrito nas palavras não está ali por acaso — clique e veja por
quê."
O Egito é um país fascinante, repleto de história e paisagens deslumbrantes.
Suas terras abrigam monumentos que atravessam milênios e contam a trajetória de
civilizações antigas. Viajar pelo Egito não é apenas um passeio turístico, mas
uma verdadeira imersão na grandiosidade de um dos berços da humanidade.
"Clique nas palavras em negrito e vá além do texto."
Localizado no Norte da África, é limitado pelo Mar Mediterrâneo ao
norte, pela Faixa de Gaza, Israel e o Golfo de Aqaba a leste, pelo Sudão ao sul
e pela Líbia a oeste. Sua geografia e riqueza cultural fazem dele um destino
único para aventureiros e amantes da história.
Após um dia explorando os imponentes monumentos da região, concluímos nosso
tour no Museu Nacional do Cairo, onde contemplamos peças arqueológicas que
datam de mais de 3.000 anos antes de Cristo. A experiência foi um verdadeiro banho
de cultura, nos transportando para uma época de faraós e civilizações
fascinantes.
Nosso próximo destino era Aswan, a cerca de 950 km ao sul do Cairo. Optamos
por um trem noturno turístico, acomodando-nos em cabines confortáveis. A
jornada foi hipnotizante—pela janela, mesmo durante a noite, podíamos ver o
Egito silenciosamente desenrolando sua paisagem, sempre às margens do lendário
Rio Nilo.
Ao chegar, seguimos rumo à Ilha Elephantina e nos hospedamos em um complexo
hoteleiro magnífico. Nossa estadia foi marcada por conforto e vistas
impressionantes. Visitamos a represa alta e o famoso obelisco inacabado,
um intrigante testemunho das técnicas de construção egípcia que, devido a uma
rachadura, permaneceu no solo, transformando-se em uma atração histórica.
Na cidade, enfrentamos temperaturas extremas de até 43°C, o que tornou
qualquer deslocamento a pé um desafio. Optamos por explorar Aswan em uma
charrete conduzida pela simpática égua “Mônica”, enquanto o seu dono fazia
elogios a ela.
Após alguns dias explorando a cidade e navegando pelo Rio Nilo, visitamos
templos extraordinários em Kom Ombo e Edfu, chegando a Luxor, a antiga Tebas,
conhecida como a cidade das cem portas. Exploramos o grandioso templo
de Karnak, dedicado ao deus Amon-Rá, e seguimos para o Vale dos Reis,
onde se encontram as tumbas dos grandes faraós, incluindo a de Tutankhamon.
Uma experiência memorável foi a visita à tumba de Ramsés. Ao entrar no
local, as paredes repletas de inscrições milenares pareciam sussurrar histórias
de um passado glorioso. O ar era pesado, denso com o mistério de séculos
enterrados. Eu, fascinado pelo cenário, mal podia conter a vontade de registrar
cada detalhe. Mirava a câmera para tudo quanto era lado quando, de repente,
ouvi um grito áspero e cortante.
Um guardião de túnica esvoaçante surgiu das sombras como um espectro, os
olhos faiscando com severidade. Com um movimento ágil, tomou minha câmera sem
sequer me dar chance de protestar. O que antes era um passeio histórico
transformou-se em um impasse inesperado. Ele vociferava em um idioma que eu não
compreendia, mas sua expressão e gestos não deixavam margem para dúvidas: eu
estava em apuros.
Tentei argumentar, dizendo repetidamente que não havia tirado nenhuma foto.
Ele, porém, insistia em uma multa exorbitante, brandindo minha máquina como um
troféu conquistado. Enquanto o grupo olhava perplexo, o tempo parecia congelar.
O que fazer? Aceitar a injustiça ou arriscar uma reação?
A adrenalina pulsou. Num impulso calculado, estendi a mão e, com destreza,
arranquei a câmera de suas garras. O guardião arregalou os olhos, surpreso com
a audácia, e por um breve instante, houve silêncio. Então, a torrente de
palavras em sua língua voltou ainda mais intensa. Ele gesticulava furiosamente,
mas eu já recuava, puxando minha esposa pela mão.
"The Police!" bradei, vendo-o vacilar por um
instante. Seus olhos se estreitaram, avaliando a situação, mas não se moveu.
Com passos rápidos, escapamos pelo túnel estreito até alcançar a saída, onde
nosso guia nos esperava. Ele nos olhou sério e apenas disse: "Melhor
vocês saírem rápido. Esse sujeito não gosta de ser desafiado."
Com o coração ainda acelerado, seguimos para a van que nos levaria ao Vale
das Rainhas. A câmera estava em minhas mãos, intacta, e com ela, todas as
preciosas fotos de nossa jornada. Um episódio tenso, mas que se transformou em
uma história memorável—afinal, cada viagem reserva surpresas que jamais
poderíamos prever.
Como todo escritor, busco aperfeiçoar cada linha, cada texto, cada narrativa para que a experiência de leitura seja envolvente e marcante. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês!
O Pequeno Gesto Que Mantém Grandes Histórias Vivas
Sempre que anúncios estiverem disponíveis, ao explorá-los com um simples clique, você contribui diretamente para que este blog siga crescendo, um gesto que ajuda a manter nossa jornada literária pulsando com novas histórias e emoções. Obrigado por estar aqui!
Se quiser apoiar, clique em postar um comentário no final (após minha caricatura de criador de conteúdo digital)
Às vezes, basta um clique para abrir novas
histórias, que ajudam a manter este espaço vivo.
📌 Acesse meus espaços de
cultura e amizade:
Suspiros de lugares distantes
Crônicas
que nasceram de viagens reais ou imaginadas.
Cidades que
deixaram cheiro, sons e saudade.
É simples, mas ajuda muito.
Às vezes, basta um clique para abrir novas histórias, que ajudam a
manter este espaço vivo.
📌 Acesse meus espaços de cultura e amizade:
🔗 YouTube 🔗 Slides e conteúdos 🔗 Blog Vendramini Letras
O Blog de Toninho Vendramini
Um passeio
por memórias, afetos e encantamentos.
Este meu
blog não tem capa dura nem páginas numeradas.
Ele vive
nas entrelinhas do tempo.
Cada texto
é uma fresta — por onde escapa o que ainda pulsa.
Escrevo
como quem conversa com o silêncio.
Como quem
guarda o mundo em palavras pequenas.
Como quem
acredita que lembrar é uma forma de amar.
Já somos mais de 100 mil viajantes por aqui — obrigado por fazer parte.
Se quiser apoiar, clique nos
anúncios. É um gesto pequeno que ecoa longe.
Às vezes, basta um clique para abrir novas histórias, que ajudam a
manter este espaço vivo.
📌 Acesse meus espaços de cultura e amizade:
Uma crônica divertida e encantadora sobre descobertas, encontros improváveis e o charme eterno do Egito
Prefácio
Viajar é mais do que deslocar-se no espaço — é atravessar fronteiras culturais, mergulhar em histórias e, às vezes, viver situações tão inusitadas que só poderiam acontecer longe de casa. Nesta crônica, compartilho uma aventura vivida às margens do Rio Nilo, onde o passado milenar do Egito se mistura com o inesperado humor de um beduíno fã de futebol brasileiro. Prepare-se para navegar por paisagens deslumbrantes, templos sagrados e uma travessia que terminou com um grito: “Socorôto!”
A NOSSA AVENTURA:
Estava em Aswan, cidade encantadora ao sul do Cairo, onde o Nilo se divide em dois canais por causa da Ilha Elephantina — uma faixa de terra de 1.500 metros de comprimento que parece flutuar entre o passado e o presente. Visitamos o Museu da Núbia, o Jardim Botânico, o Mausoléu de Agha Khan, o Obelisco Inacabado e o templo de Philae, cada um com sua aura de mistério e beleza.
Nos hospedamos em um hotel construído sobre uma impressionante prateleira de granito, com vista para a ilha. Foi ali que Agatha Christie se inspirou para escrever Morte no Nilo. No terraço, tomamos o tradicional chá das cinco, enquanto observávamos as felucas deslizando suavemente pelo rio, como se dançassem com o vento. O entardecer parecia pintado à mão.
As felucas — embarcações tradicionais de madeira com velas triangulares — ainda são muito usadas por quem busca uma travessia tranquila e silenciosa. No dia seguinte, decidimos cruzar o rio em uma delas, evitando os barcos a motor. Fomos recebidos por um beduíno vestido com túnica, turbante e chinelos típicos. A negociação da travessia foi um espetáculo à parte: gestos, sorrisos e uma tentativa de comunicação que mais parecia um jogo de mímica.
Ao dizer que éramos brasileiros, tentei ilustrar com um chute imaginário, como se estivéssemos em um campo de futebol. O beduíno sorriu, e seguimos viagem. Na volta, ele nos esperava no ancoradouro, empolgado, gritando: “SOCORÔTO! SOCORÔTO!” — e fazendo gestos de chute com entusiasmo.
Com meu inglês de turista e a ajuda de muita intuição, entendi que ele era fã de futebol brasileiro e admirador de Sócrates, o icônico jogador da Seleção. “SOCORÔTO DU BURAZIRO!”, repetia ele, com brilho nos olhos. Ao desembarcar, veio até mim, falou algo em árabe como se fosse um segredo, bateu nas minhas costas e apertou minha mão com força. Um gesto de amizade universal.
O Gran Finale:
Aquela travessia pelo Nilo foi mais do que uma simples travessia. Foi um encontro improvável entre culturas, uma celebração da paixão pelo futebol e uma lembrança de que, mesmo em terras distantes, o Brasil vive no coração de muitos. E que Sócrates, com sua genialidade, ainda inspira sorrisos — até mesmo nas margens do Nilo.
😎
Inscreva-se no blog e clique nos
anúncios — dois gestos simples que impulsiona essa jornada rumo aos 100
MIL!
Falta pouco! Já
ultrapassamos as 95 mil visualizações — veja o número total à direita, ao lado
das fotos dos meus seguidores, vocês são incríveis!
Às vezes, basta um clique para abrir novas histórias, que ajudam a
manter este espaço vivo.
Explore mais nos links abaixo e contribua com cultura e amizade:
🎥 Canal no YouTube
📷 Slides e imagens no blog
O nome do Egito tem origem na palavra grega Aegyptus, derivada do termo antigo Hik up tah, que significa "a casa da alma". Esse solo milenar continua a seduzir e fascinar gerações, encantadas por sua grandiosa história, suas pirâmides e os lendários faraós, como Ramsés II e Tutancâmon.
A civilização egípcia está entre as mais antigas e duradouras do mundo, com uma trajetória que remonta a mais de 3.000 anos antes de Cristo. Seu legado, imortalizado em monumentos e tradições, continua a desafiar o tempo e a nos surpreender.
O Cairo: A Joia do Oriente
Situada no coração das rotas entre Ásia, África e Europa, a cidade do Cairo é um verdadeiro tesouro do Oriente. Suas famosas pirâmides, rodeadas por minaretes que misturam passado e presente, fazem da região um lugar único, onde a história pulsa a cada esquina.
Ao nos aproximarmos da cidade ainda dentro do avião, avistamos, lá do alto, o magnífico panorama das pirâmides. O impacto visual foi deslumbrante, um espetáculo inenarrável que parecia nos conectar a uma era distante.
Naquela noite, uma experiência mágica nos aguardava: um show de luzes e sons projetado sobre as pirâmides. Imagens e vozes ecoavam no tempo, como se os próprios faraós estivessem ali, guiando-nos por sua gloriosa história.
A Grande Pirâmide e Seus Mistérios
Pela manhã, do hotel Intercontinental Pyramids Park, vislumbramos no horizonte o complexo monumental das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas para abrigar os corpos dos faraós e garantir-lhes a eternidade.
Após explorar os imponentes monumentos sob o sol escaldante, nosso guia, Sr. Sahid, nos propôs uma jornada ao interior da pirâmide. Adquirimos os bilhetes e aguardamos nossa vez de entrar. A passagem era estreita, um túnel em declive onde só um grupo reduzido poderia avançar. A cada passo, a sensação de mistério aumentava.
Ao descermos, nos deparamos com corredores adornados com hieróglifos, narrando a vida do faraó desde seu nascimento até sua entrada triunfal na câmara mortuária, onde repousava seu sarcófago.
Ali dentro, um beduíno nos recebeu com um olhar enigmático, como se revivesse os dias do sepultamento do faraó. Mesmo sem entender suas palavras, sentíamos o peso da história e a energia daquele espaço ancestral.
Uma Queda Entre Milênios
Enquanto explorava os detalhes entalhados nas rochas, dei alguns passos para trás e, sem perceber, pisei em um espaço vazio. O chão parecia se abrir e me senti sendo puxado para baixo. A queda foi leve, mas meu coração disparou. Seria a maldição do faraó? Teria eu perturbado seu descanso eterno?
O beduíno gritou algo incompreensível. Minha esposa também exclamou um alerta. E, naquele instante, meu pensamento flutuou por milênios. Eu me sentia diante do próprio faraó, como se o reverenciasse e expressasse meu respeito por sua história e por tudo que seu povo construiu.
Após recuperar o equilíbrio, percebi que o ambiente ao meu redor era um testemunho vivo da grandiosidade egípcia. Tesouros saqueados, escrituras preservadas e mistérios ainda por descobrir mostravam a importância de preservar esse legado.
A Eternidade Gravada nas Pedras
A história egípcia resistiu ao tempo e continua a ser estudada por arqueólogos e egiptólogos do mundo inteiro. A descoberta da Pedra de Roseta por Champollion permitiu decifrar os segredos dessa civilização extraordinária.
Mais de cinco mil anos se passaram, mas os obeliscos e monumentos seguem imponentes, desafiando o tempo. O que mais estará oculto sob as areias e montanhas do Egito? Que novos mistérios ainda aguardam para serem revelados?
O Cairo não é apenas um lugar; é um portal para a imortalidade de uma civilização que continua a nos ensinar e fascinar.
VOCÊ VAI VER DETALHES DOS BORDEIS DOS CORONÉIS. ´ estátua de Jorge Amado Nossa jornada nos levou a Ilhéus , a cidade que respira caca...