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sexta-feira, 11 de abril de 2025

UMA VIAGEM PELA FRANÇA E A DESCOBERTA DE CASSIS

 

 A DESCOBERTA EMOCIONANTE DO LICOR

Mais uma vez embarcamos em uma aventura pela França, desta vez na companhia de minha esposa Dija, minha irmã Maria Clara e meu cunhado Antônio Luiz. O ponto de partida foi Paris, onde passamos alguns dias explorando locais já conhecidos e outros alinhados à nossa programação.

De Paris, seguimos para Marselha em um trem de alta velocidade. Após explorarmos essa cidade vibrante, embarcamos em um transatlântico para retornar ao Brasil, numa travessia de 21 dias até o porto de Santos. Durante nossa estadia em Marselha, aproveitamos para visitar algumas cidades próximas, culminando com a encantadora Cassis.

Nossa chegada a Cassis foi marcada por peculiaridades. Saímos de Marselha por via férrea tradicional e, ao chegar à estação, tivemos que caminhar até o pequeno centro. Os ônibus locais estavam fora de operação devido a problemas no transporte urbano.

Cassis, com seus poucos 7 mil moradores, é um destino litorâneo belíssimo, situado a oeste de Marselha. Embora muitos o associem ao famoso licor de cassis, a cidade não tem relação alguma com o produto. Este destino é conhecido por suas praias deslumbrantes, encravadas entre falésias majestosas, e pelo charme de seu porto, sempre repleto de barcos de pesca e passeio, além da atmosfera vibrante que remete aos tempos antigos.

Com clima mediterrâneo e solo pobre, Cassis mantém a simplicidade de sua história. O nome da cidade remonta à época romana, quando era chamada de Carsicis Portus, e há quem diga que tem origem em línguas pré-romanas, significando "rochedo à beira-mar". Seja como for, é importante ressaltar que o licor de cassis não é produzido aqui. Na verdade, Cassis é uma região especializada em vinhos brancos, com vinícolas que mantêm tradições locais.

Durante nossa passagem, visitamos algumas bodegas nos arredores, onde conversamos com produtores locais — em francês, claro, o que não foi fácil de entender. Ao fim de cada visita, brindamos com taças de vinho, que nos deixaram alegres e satisfeitos.

O que nos trouxe até Cassis foi a crença equivocada de que a cidade era o berço do licor de cassis. Apenas quando voltamos ao Brasil é que descobri a verdade: o licor recebe seu nome do fruto utilizado em sua produção — a groselha-preta, ou "cassis" em francês. Sua origem principal está na região da Borgonha, especialmente nos arredores da cidade de Dijon. Lá, o licor é produzido há mais de 170 anos, sendo um dos produtos mais tradicionais da França.

Essa jornada foi uma mistura de aprendizados e momentos prazerosos. Ficou claro que os habitantes de Cassis aproveitam bem nossa falta de conhecimento, mantendo o mistério sobre a associação equivocada do licor com sua cidade.

 


 http://www.sergrasan.com/toninhovendraminislides/


segunda-feira, 17 de março de 2025

CAMINHANDO POR AVIGNON

CAMINHANDO POR AVIGNON



ROUSSILON


Desde Marselha, percorremos cerca de 100 quilômetros até chegar a essa bela cidade. Fizemos a viagem com pouco mais de 1h de van. 

Possui uma população em torno de 90 mil pessoas. Localizada no Sul da França, foi uma excelente base para explorarmos a região de Provence, possibilitando-nos até mesmo um bate-volta, até as cidades/vilarejos mais próximas. Além de ser um verdadeiro museu a céu aberto, notamos que Avignon tem boas opções de hotéis, excelentes e variadas opções gastronômicas, vida cultural e belezas naturais, tudo o que um visitante espera encontrar. Foi na Idade Média, que passou a ser sede da Igreja Católica e residência oficial do papado ganhando reputação mundial. Lá está o maior de seus símbolos: o Palácio dos Papas - uma fortaleza/castelo considerado o maior e mais importante da Europa. Por vários anos, os papas ali se estabeleceram. 

A cidade está cercada por muralhas. Quem como nós visitando a região, nutre um profundo desejo por ver os campos de lavandas repletos de flores, não demos sorte de encontrar. A floração é imprevisível, pode ocorrer de, em alguns anos, florirem antecipadamente e, em outros, um pouco mais tarde. Avignon não é uma cidade muito grande, mas repleta de boas atrações. Passeando a pé pelo centro visitamos outros locais, e após, com a nossa condutora no volante, continuamos nossa viagem até Isle sur la Sorgue; trata-se de uma pequena cidade situada na Região. 

A grande atração é sua feira livre, no centrinho em torno do cais do rio, onde se espalha pelas ruas, com lojinhas em um ambiente festivo. Após algumas comprinhas, fomos almoçar no restaurante Le Vivier, que fica na beira do rio, onde contemplamos um belo panorama, saboreando um prato tradicional da Região, regado com vinho local. Após visita a igreja, rumamos para outro vilarejo encantador chamado Gordes. É um lugar apaixonante e belíssimo. No alto de um morro ficam as casas branquinhas de pedras, a igreja e um castelo renascentista. A história da cidade remonta aos tempos romanos, mas ali parece que o tempo parou. O mirante no lado direito da pista, pouco antes de chegar na cidade, dá a dimensão do lugar. É possível ver todo o desenho das casas no alto da colina. As tradicionais feiras acontecem pela manhã, momento em que o lugar fica mais efervescente. Moradores e turistas saem às ruas para umas comprinhas ou simplesmente para observar o movimento. Na feira é possível encontrar comidas, ervas da Provence, pães, peixes, bijuterias, roupas, itens de decoração e muita, muita lavanda. Simplesmente caminhamos sem destino entre as ruelas estreitas curtindo o clima provinciano e imaginando as inúmeras histórias que já se passaram no lugar. A apenas 10 km de distância de Gordes, Roussillon é outra parada bem interessante para quem quer conhecer um vilarejo diferente. 

A começar por sua arquitetura, que assim como a cidade anterior, foi esculpida no alto de uma montanha, mas se caracteriza pela sua cor avermelhada, que está presente em todos os edifícios e casas do local – o ocre, espécie de argila vermelha, era muito comercializado e explorado na região, por isso tudo por lá apresenta essa coloração. Além da visita às vielinhas e lojinhas de souvenirs, é possível conhecer mais sobre a história do ocre e fazer um tour em uma antiga mina. 

Terminado o momento contemplação, regressamos para Marselha estávamos hospedados.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

MARSELHA



DESCUBRA MARSELHA

Continuando nossa travessia Europa Brasil, chegamos a terras francesas. A estibordo do transatlântico, enxergamos Planier, uma ilha natural, localizada perto do porto de Marselha, uma atração para os turistas que passam pela região, também mencionada no famoso livro,

”The Count of Monte Cristo”, 

é um romance da literatura francesa escrita por Alexandre Dumas.


Marseille é a segunda cidade mais populosa da França (cerca de 1.000.000 de habitantes) é a mais antiga.




A margem do mar mediterrâneo dedicou-se à atividade marítima e comercial: por isso, é hoje, o maior porto comercial. É uma cidade cultural, e de fato foi eleita Capital Europeia da Cultura.

É também é considerada a cidade da arte e da história. 

O Hino nacional da França, La Marseillaise, tem este título por causa das tropas revolucionária dessa importante cidade.

Pronto para passear pelas ruas da metrópole?  

Começamos pelo bairro Le Panier, o mais antigo, é cheio de pequenas ruas estreitas e íngremes, com muitas lojas e elegantes restaurantes e cafés. É o coração antigo de Marselha, a típica Vielle Ville da Riviera Francesa.

A cidade é um exemplo de multiculturalismo e dinamismo.

Admiramos a vista do Porto Velho, no promontório Fort Saint-Nicolas, e visitamos a Notre-Dame-de-la-Garde, o mais importante dos marcos da cidade, localizado no topo na colina.




Desde Marselha, começamos nossa jornada de descoberta da fascinante Aix-em-Provence, mergulhamos na história de Avignon.

 Suas muralhas medievais baixas cercam a cidade antiga, fechando em um ângulo que acompanha a curvatura no rio Ródano. Em um tour especial, visitamos as encantadoras cidades/vilarejos de; Isle-Sur-La-Sorgue, Gordes e Roussillon, que mostraremos em outras postagens.

As magistrais cores de Provença atraíram muitos artistas.

O pequeno porto de L’Estaque, no final na baía de Marselha, foi um refugio para Renoir, Braque, Dufy e Cézanne, que pintaram muitos ângulos da agua em todas as estações.

A INSENSATA MORDAÇA

  O SUPLÍCIO DE UM EXÍLIO Uma crise se instalou. Povo assustado! Revolta estudantil. Para mudar o país. A força da caserna se apresentou. Av...