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terça-feira, 17 de junho de 2025

O RESGATE DA MEMÓRIA NA PRAÇA DA MATRIZ




JUNDIAÍ EM ÓLEO SOBRE TELA NA ÉPOCA
 DO BRASIL COLONIAL
AUTOR DESCONHECIDO

A tradicional Praça da Matriz, cujo nome oficial homenageia o governador Pedro de Toledo, abriga entre seus prédios uma majestosa e centenária igreja, hoje designada Catedral Diocesana da região. Nesse dia, o espaço irradiava alegria, repleto de visitantes entusiasmados pelo evento que ali acontecia: a 5ª edição do Arte na Praça.

Organizado por um grupo dedicado à valorização cultural, destacando-se as poetisas Valquíria Gesqui Malagoli, Renata Iacovino e Júlia Fernandes Heimann, o evento reunia amantes da arte e da literatura. E, entre os diversos momentos daquele encontro, estavam meus poemas estendidos em um varal literário, fazendo parte da programação Praça Viva, da qual tive a honra de participar.

Um agradável som vinha do palco montado diante da igreja, onde um conjunto musical deslumbrava o público com clássicos do sertanejo. A praça pulsava em criatividade: oficinas abertas permitiam que as pessoas moldassem esculturas em argila, inspiradas na arquitetura da catedral. Ver tanta gente interagindo com a cultura do município despertou em mim um profundo sentimento de pertencimento.

Sentado em um dos bancos, deixei-me levar pelas memórias daquele lugar tão marcante na minha juventude. A igreja sempre foi um ponto de encontro, onde eu assistia às missas dominicais e, logo após, participava da ciranda de jovens que seguia até a entrada do lendário Cine Ypiranga — hoje desaparecido. Ali, assistíamos a animações clássicas, como Tom e Jerry, e grandes produções cinematográficas em sessões concorridas.

Minha mente vagava. Recordei a icônica fonte luminosa no centro da praça, cuja beleza e magia encantavam visitantes. Com o tempo, tornou-se palco de comemorações espontâneas — formaturas, despedidas de soldados e até a celebração do título mundial de futebol de 1958. Entretanto, a euforia nem sempre terminava bem, pois a polícia frequentemente intervinha, conduzindo os mais exaltados ao famoso camburão “13”.

Os discursos dos políticos também marcaram épocas, muitos deles aparecendo apenas em busca de votos, esquecendo-se rapidamente das promessas feitas. E, claro, rememorei um dos momentos mais especiais da minha vida: meu casamento. Subir os degraus da igreja ao lado de minha esposa, Dijanira, foi um instante inesquecível que tornou aquele espaço ainda mais significativo para mim.

Por alguns instantes, fui completamente absorvido pelo passado. Entretanto, despertei quando minha esposa me mostrou meus poemas no varal literário. A emoção foi indescritível: era como receber o elogio de um pai ou professora. Ver um trabalho meu exposto publicamente, integrado a um evento tão belo, reacendeu em mim o amor pela escrita.

O encantamento daquele dia ainda se perpetua. Ao voltar para casa, fui surpreendido por uma notificação no meu notebook: um e-mail da poetisa Valquíria me enviava o certificado de participação no evento. Agora, providencio um quadro para exibi-lo em meu espaço literário, como uma lembrança viva desse momento memorável.

Que iniciativas como o Arte na Praça continuem florescendo, para que a cultura e os talentos da cidade sejam sempre celebrados e preservados.


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sexta-feira, 13 de junho de 2025

SEVILHA EM CHAMAS: ENTRE TOURADAS, TRADIÇÕES E O CALOR DA ALMA ESPANHOLA


PREPARE

 O SEU CORAÇÃO

Se você sonha em caminhar por ruas banhadas de sol, mergulhar na história viva de uma civilização ancestral e sentir o calor de um povo que vive com intensidade cada momento, embarque comigo nesta jornada.

Neste relato, compartilho a experiência de explorar Sevilha e outras cidades fascinantes da Andaluzia, onde tradições vibram, as emoções correm soltas e o passado e o presente se entrelaçam como uma dança flamenca. Prepare-se para sentir o coração da Espanha bater mais forte.

Durante um verão escaldante e apaixonado, eu e minha esposa desembarcamos na vibrante Sevilha — um lugar onde a história vive, a cultura pulsa e as emoções caminham lado a lado com os visitantes.

Logo de cara, o povo nos impressiona: parecem sempre apressados, quase nervosos. Mas bastaram algumas interações para perceber que, por trás dessa energia intensa, há um povo acolhedor, apaixonado e orgulhoso de suas raízes. Talvez seja o fogo da herança ancestral — de guerreiros mouros a conquistadores cristãos — que queima no coração andaluz.

Além de Sevilha, seguimos explorando Mérida, Córdoba e Granada — verdadeiras joias do sudeste ibérico. Sevilha, com seus cerca de 700 mil habitantes, não é apenas a quarta maior cidade da Espanha. É um mosaico de tempos, onde a arquitetura mourisca, os palácios renascentistas e a fé católica coexistem com impressionante harmonia.

É impossível andar pelas ruas sem sentir o peso — e a beleza — da história. No ano de 712, o califa Musa cruzou o estreito com um exército de 18 mil homens e iniciou a conquista moura. Cidades como Carmona, Medina, Mérida e Sevilha caíram uma a uma. Sob domínio islâmico, Sevilha floresceu, tornando-se símbolo do esplendor cultural de Al-Andalus. A reconquista cristã veio em 1248, e mesmo assim, a alma moura permaneceu impressa nas pedras e no espírito da cidade.

Hoje, ela é viva, quente e cheia de cor. O clima mediterrâneo mantém uma média anual de 19 °C, mas no verão o termômetro ultrapassa fácil os 40 °C. Para os turistas, é o paraíso — suas ruas dobram de gente, de música e de encanto.

E o que dizer das celebrações? A cidade vibra com o flamenco, dança de alma e expressão profunda, e exalta suas tradições em festas como a Semana Santa e a Feria de Abril. Esta última é um espetáculo à parte: multidões em trajes típicos, casetas folclóricas, música, dança e, claro, touradas.

Visitamos a icônica Plaza de Toros de La Maestranza e o museu que ali se mantém, cuidadosamente montado. É ali que a história das touradas se preserva — tradição complexa, envolvente, polêmica. O espetáculo é intenso: arquibancadas cheias, adrenalina no ar, e sempre, no final, a inevitável estocada. Um ritual de força, técnica e drama.

Entre as relíquias do museu, destaca-se o lendário El Manolete — Manuel Laureano Rodríguez Sánchez — símbolo maior da tauromaquia espanhola. Seu estilo sóbrio e preciso encantava a plateia. Sua técnica “Manoletina” e sua coragem silenciosa se tornaram mitos. Tragicamente, morreu em 1947, ferido por um touro durante uma apresentação em Linares. A comoção foi tamanha que o ditador Francisco Franco decretou três dias de luto nacional.

Confesso: assistir a touradas, mesmo no museu, desperta sentimentos ambíguos. O touro — símbolo de força e bravura — é submetido a um espetáculo que encanta e choca. Dentro de mim, torço por ele. Mas não há como negar: trata-se de uma expressão cultural profunda, que resiste mesmo em tempos de mudança. Em Barcelona, por exemplo, a antiga arena foi transformada em shopping center — uma nova era que se anuncia, silenciosamente.

Sevilha, porém, segue flamejante. A cidade não apenas conta sua história — ela a encena, todos os dias, em ruas, praças e olés. Ao final da viagem, ficou a certeza: Sevilha é mais do que um destino turístico. É uma chama que arde com intensidade, paixão e memória.

💯🔯

viajar é mais do que conhecer lugares — é mergulhar na alma de outros mundos. Sevilha nos envolveu com sua beleza ardente, suas tradições intensas e sua história viva. Espero que, por meio deste relato, você tenha sentido um pouco desse calor espanhol que ainda pulsa em nossas memórias.

E você, já viveu algo parecido? Compartilhe suas impressões, experiências ou sonhos de viagem aqui nos comentários. Vamos continuar essa conversa — porque o mundo é grande demais para se explorar sozinho! 🌍💬✈️

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terça-feira, 20 de maio de 2025

PONTE TORTA: MEMÓRIAS DE UM MENINO E SUA RUA

 

O retorno à Rua Encantada


Foi num dia desses, ao percorrer a velha Rua Zacarias de Góes, que senti o passado sussurrar em meus ouvidos. Como um vento familiar que atravessa os anos, a nostalgia tomou conta de mim. Parei diante da casa número 67, onde passei tantos anos da minha infância. A fachada, embora marcada pelo tempo, permanecia quase inalterada, e ali, naquele instante, a vida fez um movimento curioso: voltou-se para trás e me permitiu reviver dias que pareciam adormecidos, mas nunca esquecidos.

Família, encontros e tradição

A rua era o coração pulsante da família. Dentro de dois quarteirões, primos, tios e avós se conectavam como se aquele pequeno mundo fosse nosso reino particular. Nos almoços fartos, a mesa se tornava campo de batalha dos mais velhos, que jogavam truco com gestos exagerados e gritos em italiano. O Campo "bocha", administrado pelo meu avô “Tonella”, era motivo de orgulho e disputa acalorada, onde cada jogada exigia precisão quase cirúrgica. E, claro, tudo terminava com rodadas de vinho, cerveja e cantorias melancólicas que evocavam a distante Itália.

Travessuras e pequenos delitos inocentes

A infância era feita de ousadia e descobertas. No salão do tio João "Barbeiro", a meninada se acomodava como fregueses folgados, coçando a cabeça do velho pássaro-preto até que ele soltasse aquele grito estridente que se espalhava pela rua. O futebol no campinho da Avenida Paula Penteado era um espetáculo à parte: bolas furadas pelos vizinhos, vidraças quebradas, broncas memoráveis. Mas os furtos de jabuticaba, ah! Esses eram uma arte. Entre cercas e galhos, disputávamos cada fruta como pequenos caçadores, até que um dia recebemos tiros de sal – mas isso nunca nos impediu.

Os personagens que moldaram o bairro

Além da família, o bairro abrigava figuras inesquecíveis. O Zé Preto, com seu ranchinho e sua horta, vendia verduras para minha mãe enquanto despertava uma curiosidade ingênua em nós, com seu porte imponente e feições marcantes. O Boia Béstia, motorista aposentado, se dedicava à criação de canários que eu adorava alimentar. Havia também o tio Nicola, cuja marcenaria era um mundo à parte. Lá, as confusões eram inevitáveis, e bastava uma provocação para sua careca brilhar de raiva, resultando na expulsão sumária dos meninos travessos.

Festas e celebrações que uniam a vizinhança

Quando junho chegava, as festas da Dona Nenê transformavam a rua em um cenário vibrante. O aroma de quentão e bolo de fubá se espalhava, as luzes dos rojões iluminavam o céu, e as rezas aos santos Pedro, João e Antonio uniam os corações. Mas nem tudo era inocente: o Zé Preto, encarregado dos foguetórios, emprestava alguns para os meninos que, sorrateiros, os soltavam no quintal dos vizinhos que ousavam furar suas bolas no campinho.

O mistério da Ponte Torta

Havia um limite no mundo de um menino: a curva da Avenida Paula Penteado. Além dela, começava o território desconhecido. O Grupo Escolar Siqueira de Moraes era a primeira razão para ultrapassá-la, mas havia algo ainda mais intrigante – a Ponte Torta. Minha mãe sempre alertava sobre o perigo daquele local, e por muito tempo, só pude imaginar seu formato. Seria mesmo torta para baixo? Poderia cair no rio? Essas perguntas ocupavam minha mente até que, certo dia, desafiei meus próprios medos e caminhei até lá.

Lá estava ela. Um arco imponente sobre o rio Guapeva, coberto pelo mato que crescia em suas margens. O tempo o havia conferido uma aura antiga e solene. Percebi que, além de suas pedras envelhecidas, ela guardava histórias dos imigrantes que a cruzaram, do bondinho puxado por animais, das vidas que por ali passaram. A Ponte Torta não era apenas uma estrutura: era um testemunho, um elo entre o passado e o presente.

Memórias que nunca se apagam

Hoje, ao revisitar essas lembranças, vejo que o tempo não apaga nada. Ele apenas move as peças do tabuleiro, transformando memórias em marcos eternos. A Rua Zacarias de Góes, o campinho, as vozes dos tios e primos, os gritos do truco e a melodia dos canários – tudo isso ainda vive dentro de mim. A Ponte Torta permanece como um símbolo da infância, onde um menino, curioso e destemido, desafiou os limites do próprio mundo para encontrar histórias que jamais seriam esquecidas.

 

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 Como todo escritor, busco aperfeiçoar cada linha, cada texto, cada narrativa para que a experiência de leitura seja envolvente e marcante, a escrita é uma arte em constante evolução.

Se hoje meus textos ressoam mais, se envolvem mais, se alcançam mais corações, é porque sigo me dedicando a aprimorar minha forma de contar histórias. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês!

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quarta-feira, 10 de abril de 2019

BASÍLICA SÃO PEDRO EM ROMA




templo sagrado para católicos e amantes das artes


Em Roma, é a mais importante igreja para os seguidores. Erguida no mesmo lugar onde, no século I, o apóstolo Simão Pedro foi martirizado e enterrado, é a porta de entrada para o Vaticano e centro do poder do catolicismo. Dali, o papa manda suas mensagens para mais de 1 bilhão de fiéis seguidores em todo o mundo, lá também, os santos são beatificados e as principais decisões sobre os rumos da religião são tomadas. Com uma área de 15 mil metros quadrados, tem capacidade para 60 mil fiéis.  

Seu desenho atual é fruto de quase 180 anos de obras e embelezamento entre séculos 15 e 17, ali, trabalharam artistas ilustres do renascimento, como Bramante, Rafael e Michelângelo.

Foi este último, por exemplo, quem projetou a cúpula central, com 119 metros de altura e 42,4 de diâmetro. No interior estão expostas obras-primas como a Pietá, do famoso escultor, e o majestoso baldaquino de bronze (parecida como uma tenda que envolve o altar) idealizado pelo magnifico artista Bernini.

Para os fiéis, no entanto, a principal atração, continua a ser a cripta sob o altar, onde fica o túmulo de São Pedro, o primeiro papa do cristianismo e herdeiro direto dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Foi erguida no mesmo local, onde, no século 4, o imperador romano Constantino havia ordenado a construção de uma igreja para proteger as relíquias de São Pedro.
PIETÁ

Original em Roma

Réplica catedral de Brasilia. 

A escultura da Virgem Maria segurando o corpo de 

Cristo, logo após a sua crucificação, é considerada uma 

das mais belas obras do mundo. 

Exposta há cinco séculos numa das capelas da Basílica, atrais centenas de milhares de turistas todos os anos e tem servido de inspiração para muitos artistas. Batizada por Michelangelo de Pietá, que quer dizer “piedade” em italiano, a estátua foi esculpida em um grande bloco de mármore branco em 1499, quando o artista tinha apenas 25 anos. 
A profunda serenidade nos semblantes da Virgem e de Cristo, a perfeição dos detalhes do corpo despido e languidamente apoiado no colo de sua mãe, comoveram o próprio artista, que, envaidecido por sua obra-prima, gravou seu nome no mármore de uma escultura. 


terça-feira, 8 de agosto de 2017

CAMINHOS PERCORRIDOS PARA CHEGAR ATÉ O MEU PRIMEIRO LIVRO


ANTOLOGIA LITERÁRIA
Há um tempo, lá pelos idos de 2010, participei de minha primeira Antologia  Literária, cujo título foi editado como “Cidade” 

Não se trata de um livro individual, como eu gostaria, mas estou ali como um escritor neófito e na companhia de vários outros já consagrados.

A inserção de textos em uma antologia não é uma tarefa fácil; os caminhos são abertos, se você está circulando com alguma frequência no meio literário, visitando feiras de livros, participando de encontros de poetas, onde, então, temos a oportunidade de conhecer escritores, editores e divulgadores; e ainda, esteja com trabalhos em evidência, seja em revistas, jornais ou nos sites especializados.

Desta forma, fiz o meu “debut” no mundo literário, que, tendo seguimento no sábado, dia 09 de Outubro de 2010, estive presente no II Encontro de Poetas, de várias partes do Brasil, em Salto - SP, para o lançamento do livro, do qual participo; e os autografamos, em um Sarau ao ar livre, na Praça do Memorial do Tietê.

Depois, em dezembro, recebi agendinhas de bolso, para o ano 2011, editada pela Antologia Cidade Word Press, onde anunciava meu trabalho no rodapé das páginas (quintas e sextas-feiras).

Em março de 2011, estive em Florianópolis para participar do lançamento de um livro de que faço parte, com quatro contos, em noite de autógrafos; livro editado pelo Grupo de Escritores Lagunenses Carrossel das Letras. 

Em abril de 2011 iniciei os preparativos para escrever meu primeiro livro solo 'VOZES NO SILÊNCIO DA NOITE, lançado em fevereiro de 2012 e assim, sucessivamente.

Recorro agora, ao livro citado, para rever uma frase que coloquei no final, sinalizando como foi difícil essa jornada.

JOGO DE LUZES
Quando terminei os preparativos para a edição desse livro, fiquei pensativo:
A gente poderia nascer sabendo...
Quantos esforços inúteis e erros de interpretação, que começam muitas vezes com a luz de uma lamparina e terminam, melancolicamente, sob a luz de quatro velas de cera.  

quarta-feira, 26 de julho de 2017

MY WAY


Acesse ao site e veja uma curiosidade sobre essa música/letra desconhecida por muitos que adoram essa canção, principalmente na interpretação do saudoso Frank Sinatra.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

CASA BLANCA MARROCOS

sábado, 17 de junho de 2017

CONHEÇA MAIS UM POUCO DE CLEÓPATRA

CLEÓPATRA


Cleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão, Ptolomeu XIII (com quem casou), e depois, com Ptolomeu XIV.

Biografia resumida, personalidade e atuação política

Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com joias de ouro e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas, safiras e rubis), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares.

A luta pelo poder entre ela e seus irmãos gerou uma forte instabilidade política e econômica para o Egito. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu pedir o auxílio de Roma ( atual Itália ). Sedutora e extremamente inteligente, ela sabia utilizar-se muito bem do poder que detinha. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Júlio César. Após desenrolar-se do tapete, seu argumento foi tão ousado quanto seu plano, ao dizer que havia ficado encantada com as histórias amorosas de César e assim queria conhece-lo. Tornaram-se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 A.C. Após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion. 

A rainha retornou à terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. Ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de  governador da porção oriental do Império Romano. Estimulada pela ambição que lhe era comum, a rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um relacionamento amoroso em 37 A.C. 

Durante o período que estiveram em Alexandria, ela deu dois filhos a Marco Antonio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano. 

A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar cada vez mais pelo poder de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma. 



Foto: Escritor Toninho Vendramini entre crianças egípcias em sua estadia no país.





A INSENSATA MORDAÇA

  O SUPLÍCIO DE UM EXÍLIO Uma crise se instalou. Povo assustado! Revolta estudantil. Para mudar o país. A força da caserna se apresentou. Av...