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sexta-feira, 18 de julho de 2025

MARROCOS: ENTRE O SONHO E O CAOS
















Um filme que virou viagem

Sempre achei que Casablanca era só um filme bonito, desses que a gente assiste com um café na mão e um suspiro no peito. Mas aí resolvi ir além da tela — e fui parar em Marrocos. O banner que fiz é uma homenagem a esse imaginário cinematográfico, com imagens que encontrei pela internet, mas que capturam bem o clima de mistério e charme que o país evoca. Só que o que vivi lá... foi muito mais intenso.

Uma parada entre continentes

Tudo aconteceu numa parada de um dia durante um cruzeiro transatlântico. Saímos de Gênova, na Itália, com destino ao Brasil, cruzando mares e histórias. Quando o navio atracou em solo marroquino, descemos e embarcamos num ônibus oferecido pelo próprio cruzeiro — rumo a Marrakesh. Foi uma jornada curta, mas intensa. Voltamos tarde da noite, com a alma cheia de imagens e sons, e pernoitamos no navio, que seguiu viagem mar adentro como se nada tivesse acontecido. Mas dentro de mim, tudo havia mudado.

O piano, o bar, e a canção que atravessa o tempo

Em Casablanca, visitei o bar onde a famosa canção As Time Goes By foi tocada pelo pianista no filme. E lá estava ele — o piano original, logo na entrada, como se guardasse segredos de um tempo que não volta. Foi como entrar num cenário congelado pela memória do cinema. A música parecia ainda ecoar nas paredes, e por um instante, me senti parte da história. Não era só turismo — era emoção pura.

 Marrakesh: Onde tudo acontece ao mesmo tempo

Depois, Marrakesh me virou do avesso. A praça principal é um espetáculo sem roteiro: cobras dançando ao som de flautas, macacos vestidos para selfies, vendedores que surgem do nada oferecendo desde pulseiras até promessas de sabedoria ancestral. Tudo é colorido, barulhento, vivo. E tudo tem preço — até o olhar curioso do turista.

Minha esposa, encantada com a cena, tirou uma foto de um adestrador de animais. Foi aí que a loucura começou: o homem veio correndo atrás de nós, exigindo dinheiro pela imagem. Saímos quase em disparada pela praça, rindo e assustados, até reencontrar o grupo do cruzeiro. Marrakesh não é só exótica — é intensa, imprevisível, e cheia de histórias que a gente não planeja viver.

 Entre ficção e realidade

O banner que criei é só um pedaço do que senti. A frase “As Time Goes By” me pareceu perfeita — porque o tempo passa, sim, mas certas experiências ficam. Marrakesh não é só um lugar: é um estado de espírito. Um caos organizado, uma dança entre o antigo e o moderno, entre o turista e o local, entre o que se vê e o que se sente.

 Finalizando com alma

Voltei com a mala cheia de memórias e o coração um pouco mais aberto. Marrocos me ensinou que nem tudo precisa fazer sentido — às vezes, basta sentir. E foi isso que fiz: senti. E agora compartilho, com palavras e imagens, esse pedaço de mundo que me virou do avesso.

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domingo, 20 de abril de 2025

ZEZINHO MUÇAMBÊ O ARTESÃO E FOTÓGRAFO DE MIL FACES


UM CONTO INSPIRADO
 EM UM PERSONAGEM QUE VIVEU EM ALGUMA CIDADE DO INTERIOR

José Epaminondas de Albuquerque Martins, ou simplesmente Zezinho, partiu do Nordeste com um sonho: transformar sua vida em São Paulo. Com a bênção de sua mãe e o coração apertado por deixar o pai e os oito irmãos, ele seguiu viagem, carregando apenas uma matula e uma imensa vontade de vencer.

 

Desde cedo, Zezinho demonstrava talento. Em sua terra natal, criava peças de artesanato que encantavam nas feiras dominicais. Suas mãos habilidosas e sua imaginação fértil transformavam materiais simples em verdadeiras obras de arte. Mas ele queria mais. Inspirado pelo fotógrafo lambe-lambe da praça, sonhava em aprender a capturar momentos e eternizá-los em imagens.

 

Ao chegar à metrópole, Zezinho se deparou com desafios. Conseguiu um ponto na praça, onde expunha suas peças em caixotes improvisados. Para complementar a renda, fez sociedade com um mascate e comprou uma câmera fotográfica. Assim, entre o artesanato e as fotografias, começou a construir sua reputação.

 

Foi nesse vai-e-vem que conheceu uma mulher com quem dividiu teto e aflições. Mas a relação azedou ao descobrir que ela se prostituía enquanto ele trabalhava. Desiludido, Zezinho aceitou a proposta de um fotógrafo profissional, Sr. Cícero, para trabalhar em seu ateliê no interior. Lá, ele aprimorou suas técnicas e ganhou o apelido de "Zezinho das Artes", por nunca abandonar o artesanato.

 

Com o tempo, Zezinho abriu seu próprio negócio, inovando com fotografias coloridas e cobrindo eventos sociais, esportivos e religiosos. Tornou-se figura conhecida, participando de carnavais e campeonatos, e até colaborava com o jornal local. Mas sua saúde começou a dar sinais de alerta. Uma tosse persistente o incomodava, e ele recorria a um xarope caseiro de muçambê, que carregava em um frasco no bolso. O hábito lhe rendeu um novo apelido: "Zezinho Muçambê".

 

Apesar do sucesso, o destino foi cruel. Em um dia chuvoso, Zezinho não apareceu para trabalhar. Preocupado, um funcionário foi até sua casa e o encontrou sem vida, ao lado do frasco de muçambê. O velório foi marcado por homenagens emocionadas, mas o enterro virou um caos. Uma chuva torrencial interrompeu o cortejo, e o caixão foi abandonado na rua. Vagabundos o arrastaram para uma barraca de flores, e a polícia, sem opções, deixou o corpo ali até o dia seguinte.

 

Na manhã seguinte, o caixão havia desaparecido. O mistério permanece até hoje, alimentando histórias de assombração e curiosidade na cidade. Zezinho Muçambê, com sua vida cheia de altos e baixos, deixou um legado de talento, resiliência e um enigma que nunca será desvendado.





sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

BEM-VINDO A LISBOA PORTUGAL


BEM-VINDOS A LISBOA


A bordo do transatlântico seaview, que nos trouxe desde a cidade francesa de Marselha (até ao Brasil) em uma jornada de vinte dias, pude contemplar, ao passar sob a ponte 25 de abril, cuja altura é de 70 metros, o embarque em movimento, do piloto (prático), que nos levou até o Rio Tejo. Trata-se de um Rio, que atravessa cidade de Lisboa/Portugal, levando-nos até o Terminal de Cruzeiros, onde atracamos de forma majestosa.

A cidade fica na parte ocidental da Península Ibérica, perto do estuário do Rio e, além disso, a parte mais ocidental da sua área urbana é a área geográfica mais ocidental da Europa Continental.
A cidade fica em sete morros: São Jorge, São Vicente, Sant’ana, Santo André, Chagas, Santa Catarina e São Roque.


DESCUBRA LISBOA!



É uma cidade charmosa e deslumbrante. Você poderá visitar seu centro histórico bem pequeno facilmente em um dia, (período em que o navio fica atracado), perdendo-se nas ruas estreitas do bairro de Alfama.

Construída numa série de colinas com vista para o amplo estuário do Tejo. Lisboa é a capital mais ocidental da Europa e a única que oferece vista para o Oceano Atlântico.

Visite o espetacular castelo de São Jorge: de estilo mourisco, seu muros em ruínas tem vista para outra colina, o Bairro Alto, famoso por seus bares e por sua vida noturna. (Como já estive por lá varias vezes, descrevi esse deslumbramento em crônicas que foram exibidas em sites portugueses) e em formatações em meu site: 


A torre de Belém é o símbolo de Lisboa: localizada no Rio Tejo, o monumento apresenta janelas de estilo manuelino e escadaria adornada com arcos e símbolos decorativos em memória da exploração portuguesa ao Novo Mundo.

Apresentando um estilo gótico tardio, o Monastério dos Jerônimos foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade.



QUEM NÃO VIU LISBOA, NÃO VIU COISA BOA.
Proverbio português.

Clique na frase e será remetido ao meu site, com fotos e crônicas de viagens realizadas mundo afora

REFLEXÕES AO SOM DA NATUREZA

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