
Um filme que virou viagem
Sempre achei que Casablanca era só um filme bonito, desses que a gente assiste com um café na mão e um suspiro no peito. Mas aí resolvi ir além da tela — e fui parar em Marrocos. O banner que fiz é uma homenagem a esse imaginário cinematográfico, com imagens que encontrei pela internet, mas que capturam bem o clima de mistério e charme que o país evoca. Só que o que vivi lá... foi muito mais intenso.
Uma parada entre continentes
Tudo aconteceu numa parada de um dia durante um cruzeiro transatlântico. Saímos de Gênova, na Itália, com destino ao Brasil, cruzando mares e histórias. Quando o navio atracou em solo marroquino, descemos e embarcamos num ônibus oferecido pelo próprio cruzeiro — rumo a Marrakesh. Foi uma jornada curta, mas intensa. Voltamos tarde da noite, com a alma cheia de imagens e sons, e pernoitamos no navio, que seguiu viagem mar adentro como se nada tivesse acontecido. Mas dentro de mim, tudo havia mudado.
O piano, o bar, e a canção que atravessa o tempo
Em Casablanca, visitei o bar onde a famosa canção As Time Goes By foi tocada pelo pianista no filme. E lá estava ele — o piano original, logo na entrada, como se guardasse segredos de um tempo que não volta. Foi como entrar num cenário congelado pela memória do cinema. A música parecia ainda ecoar nas paredes, e por um instante, me senti parte da história. Não era só turismo — era emoção pura.
Marrakesh: Onde tudo acontece ao mesmo tempo
Depois, Marrakesh me virou do avesso. A praça principal é um espetáculo sem roteiro: cobras dançando ao som de flautas, macacos vestidos para selfies, vendedores que surgem do nada oferecendo desde pulseiras até promessas de sabedoria ancestral. Tudo é colorido, barulhento, vivo. E tudo tem preço — até o olhar curioso do turista.
Minha esposa, encantada com a cena, tirou uma foto de um adestrador de animais. Foi aí que a loucura começou: o homem veio correndo atrás de nós, exigindo dinheiro pela imagem. Saímos quase em disparada pela praça, rindo e assustados, até reencontrar o grupo do cruzeiro. Marrakesh não é só exótica — é intensa, imprevisível, e cheia de histórias que a gente não planeja viver.
Entre ficção e realidade
O banner que criei é só um pedaço do que senti. A frase “As Time Goes By” me pareceu perfeita — porque o tempo passa, sim, mas certas experiências ficam. Marrakesh não é só um lugar: é um estado de espírito. Um caos organizado, uma dança entre o antigo e o moderno, entre o turista e o local, entre o que se vê e o que se sente.
Finalizando com alma
Voltei com a mala cheia de memórias e o coração um pouco mais aberto. Marrocos me ensinou que nem tudo precisa fazer sentido — às vezes, basta sentir. E foi isso que fiz: senti. E agora compartilho, com palavras e imagens, esse pedaço de mundo que me virou do avesso.
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