quinta-feira, 14 de agosto de 2025

REFLEXÕES AO SOM DA NATUREZA

 

O Meu Dia: Entre Uivos, Pios e Primaveras

Uma jornada poética sobre identidade, tempo e renascimento


Hoje pela manhã, como de costume, abri meu escritório nas dependências da minha casa, na linha reta dos gramados. O cenário parecia o mesmo, mas dentro de mim algo pulsava diferente. Fiquei pensando: existe o dia do pai, da mãe, do padeiro, do escritor... Mas e o meu dia? Será que há um dia reservado para cada um de nós nesse mundo vasto e misterioso?

🦉 

Enquanto o pensamento vagava, sons começaram a me visitar. Um uivo distante, talvez de um lobo solitário. Um pio sábio, vindo da coruja que habita a árvore ao lado do meu quarto. Ela me observa, silenciosa, como quem guarda segredos do tempo.

Logo, o vento sopra forte, anunciando uma tempestade. Trovões ecoam e a chuva cai, molhando as plantas e sussurrando que a primavera se aproxima.

 E eu, onde estou nesse mundo de Deus?

Penso nas pessoas amadas que me cercam. Elas são meu alicerce, minha inspiração. E agora, como escritor — será que sou mesmo? — reflito: talvez este seja o meu dia. O dia em que reconheço minha existência, meu papel, meu caminho.

 A última valsa ou o primeiro passo?

Assim, o baile da vida começa. Será minha última valsa? Não sei quem virá dançar comigo. Só sei que guardarei, na caverna da memória, tudo o que vivi.

Saio da minha toca — seria de um lobo? Ou de uma coruja? Talvez de ambos. E a coruja me saúda com seus pios de sabedoria, lembrando que ainda há estrada pela frente.

🌅 

Sim, este é o meu dia. Não marcado no calendário, mas gravado na alma. Um dia em que o tempo me abraça e a natureza me guia. Um dia em que descubro que viver é dançar entre uivos e pios, entre tempestades e primaveras.

🔮 

Meus contos tem um toque de magia

Histórias onde o impossível se torna íntimo.

Onde o tempo dobra, os objetos falam, e o coração é bússola.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

FERNANDO DE NORONHA: UMA VIAGEM AO CORAÇÃO DO PARAÍSO

 

A bordo de um transatlântico, eu e minha esposa, meu cunhado Orlando e sua esposa Iza, vivemos dias inesquecíveis entre paisagens deslumbrantes, vida marinha exuberante e histórias que vão ficar para sempre em nossa memória.

A travessia desde Pernambuco foi tranquila e cheia de expectativa. Ver a ilha se aproximando foi pura emoção.

Nossa jornada começou com uma travessia memorável: embarcamos em um transatlântico em Pernambuco, eu minha esposa, meu cunhado Orlando e sua também esposa, rumo ao arquipélago de Fernando de Noronha — um dos destinos mais fascinantes que já tivemos o privilégio de conhecer. Desde o início, sabíamos que estávamos prestes a viver algo especial, mas nada nos preparou para a beleza que nos aguardava.



Antes mesmo de chegarmos à ilha, vivemos uma noite inesquecível a bordo. Fomos convidados para um jantar de gala com o comandante do navio e sua esposa, em um ambiente elegante e acolhedor. Estavam conosco também meu cunhado e sua esposa, o que tornou a ocasião ainda mais especial. Entre conversas agradáveis e pratos refinados, brindamos à viagem e à expectativa do que estava por vir.

Ao nos aproximarmos da ilha principal, a paisagem já era de tirar o fôlego. Fernando de Noronha é composto por 21 ilhas, sendo que apenas uma é habitada — justamente onde desembarcamos. A sensação era de estar entrando em um santuário natural, onde cada detalhe parecia cuidadosamente esculpido pela natureza.

As águas cristalinas, com visibilidade de até 50 metros, revelavam um espetáculo submerso impressionante. Observamos corais vibrantes, cardumes de peixes tropicais deslizando em sincronia, tartarugas marinhas, raias elegantes, tubarões tranquilos e os famosos golfinhos-rotadores — que nos presentearam com saltos acrobáticos de até dois metros, como se estivessem nos dando boas-vindas.

Um dos momentos mais especiais da nossa visita foi conhecer o Projeto TAMAR, que realiza um trabalho admirável na proteção das tartarugas marinhas. Vimos de perto os ninhos cuidadosamente monitorados, onde tudo é controlado para garantir que, ao nascerem, as pequenas tartarugas consigam chegar ao mar em segurança. Há uma atenção especial para protegê-las dos gaviões, que costumam atacar os filhotes nesse trajeto delicado. É emocionante ver o cuidado e a dedicação das equipes que trabalham para preservar esse ciclo de vida tão precioso.

Em terra firme, exploramos algumas das praias mais belas do Brasil. A Praia do Sancho nos deixou sem palavras com sua paisagem cinematográfica. Na Praia do Leão, sentimos a força da natureza em cada onda que quebrava. E na Baía dos Porcos, encontramos um dos lugares mais mágicos da ilha: a formação rochosa conhecida como Dois Irmãos, símbolo do arquipélago e cenário de muitas das nossas fotos.

Cada momento vivido ali foi acompanhado por uma sensação de paz e admiração. Fernando de Noronha não é apenas um destino — é uma experiência que se contempla com todos os sentidos. E poder compartilhar tudo isso ao lado da pessoa que amo tornou essa viagem ainda mais inesquecível.

💫

Este meu blog não tem capa dura nem páginas numeradas.

Ele vive nas entrelinhas do tempo.

Cada texto é uma fresta — por onde escapa o que ainda pulsa.

Escrevo como quem conversa com o silêncio.

Como quem guarda o mundo em palavras pequenas.

Como quem acredita que lembrar é uma forma de amar.

💥

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FÊNIX" MESMO SEM VER, ELA VOA - PORQUE ACREDITA NO FOGO QUE A RENASCE


A História de Uma Lenda – Reescrita e Enaltecida

Na tapeçaria mitológica da Grécia Antiga, há uma criatura que transcende o tempo e a morte: a fênix. Um pássaro de plumagem flamejante — dourada como o sol, vermelha como brasas — que, ao sentir o fim se aproximar, constrói sua própria pira com ramos de canela, sálvia e mirra. Em um ato de sublime entrega, incendeia-se e se consome em chamas. Mas das cinzas, renasce. Sempre.
A nova fênix, reverente, recolhe os restos de sua predecessora, guarda-os em um ovo sagrado e o leva até Heliópolis, a cidade egípcia do sol, onde o deposita no altar. Um ciclo eterno de morte e renascimento, de luz e sombra, de fim e começo.

 A Minha Visão – Uma Fênix Cega

Desde sempre, esse mito me fascinou. Mas em minha imaginação, a fênix não apenas renasce — ela desafia ainda mais. Ela voa cega, guiada por instintos, por fé, por magia. Mesmo sem ver, ela impõe sua presença nos céus, reafirmando sua lenda com uma nova camada de mistério e poder.

MEU POEMA
de um Voo Cego

Pensamentos vagueiam tateando a escuridão.
 Asas insólitas experimentando o vazio. 
 Solstício de verão com fachos de luz. 
 Mergulhou no ar com olhos vendados. 
 Trovoadas guiaram o seu caminho. 
 O sonar ecoava estridente. 
 Passeou pelo vale entre as montanhas. 
 Ressurgiu elegante das cinzas. 
 Recobrou a visão e voltou para a vida. 

 Nota do Autor
Este poema integra minha antologia poética, lançada em uma noite memorável de autógrafos.   Uma celebração da palavra, da imaginação e da força que renasce mesmo quando tudo parece perdido.

 Encerramento Glorioso
A fênix cega não é apenas uma criatura mitológica — é símbolo de todos que, mesmo sem enxergar o caminho, seguem em frente. Que mergulham no desconhecido, guiados por algo maior. E que, ao final, renascem mais fortes, mais sábios, mais vivos.

👊

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

A BROMÉLIA DO JARDIM


DEPOIS DE MUITO OBSERVAR, ENCONTREI SUA MORADA


Embora não seja a estação das flores, hoje, no jardim, deparei-me com um resplandecente exemplar de bromélia, exibindo uma beleza arrebatadora. Para mim, parecia um milagre, pois essa espécie desafiava o ciclo comum da natureza ao florescer fora de época.

Curioso, fui pesquisar e descobri que a bromélia floresce apenas uma vez na vida. Após esse espetáculo, inicia-se um novo ciclo: a planta, em um gesto de continuidade, gera brotos laterais que tomam seu lugar.

O tempo para atingir a maturidade e florescer varia conforme a espécie e as condições ambientais. A floração segue um padrão sazonal, mas pode ser afetada por fatores como luminosidade e temperatura. Curiosamente, uma brusca mudança no ambiente pode acelerar o processo, levando uma planta adulta a florescer inesperadamente.

Isso acontece porque, ao sentir-se ameaçada, a bromélia ativa seu instinto de preservação e desencadeia a floração, garantindo sementes e brotos para perpetuar sua existência. Algumas espécies produzem inflorescências exuberantes e duradouras, persistindo por meses; outras são breves, encantando por poucos dias.

Apesar de serem vistas por muitos como parasitas, as bromélias apenas se apoiam em outras plantas para captar melhor a luz e a ventilação. Ao me aproximar para examiná-la mais de perto, notei que sua estrutura abriga também outra forma de vida: insetos em uma atividade frenética, retirando pólen de seu interior. Esse movimento incessante sugeria um elo vital com uma colmeia nas proximidades.

Felizmente, não eram marimbondos, conhecidos por sua ferroada dolorosa. Tratava-se de abelhas dóceis, ocupadas em sua missão de coletar alimento para a colmeia. Pequenos seres que, sem agressividade, produziam mel caseiro para sustentar suas crias, abrigadas nos alvéolos.

Os humanos, por sua vez, interferem nesse ciclo. Os apicultores instalam dispositivos artificiais para forçar uma produção maior, comercializando o mel e seus derivados.

Instigado pela descoberta, resolvi procurar a colmeia. Depois de muito observar, encontrei sua morada: um bloco de concreto próximo ao canil.

Que ali permaneçam, livres, dentro dos princípios da natureza. Já adverti meu caseiro, o “bicho-homem”, para que não interfira no processo e permita que os filhotes cresçam sem perturbação.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

SEVILHA EM CHAMAS: ENTRE TOURADAS, TRADIÇÕES E O CALOR DA ALMA ESPANHOLA


PREPARE

 O SEU CORAÇÃO

Se você sonha em caminhar por ruas banhadas de sol, mergulhar na história viva de uma civilização ancestral e sentir o calor de um povo que vive com intensidade cada momento, embarque comigo nesta jornada.

Neste relato, compartilho a experiência de explorar Sevilha e outras cidades fascinantes da Andaluzia, onde tradições vibram, as emoções correm soltas e o passado e o presente se entrelaçam como uma dança flamenca. Prepare-se para sentir o coração da Espanha bater mais forte.

Durante um verão escaldante e apaixonado, eu e minha esposa desembarcamos na vibrante Sevilha — um lugar onde a história vive, a cultura pulsa e as emoções caminham lado a lado com os visitantes.

Logo de cara, o povo nos impressiona: parecem sempre apressados, quase nervosos. Mas bastaram algumas interações para perceber que, por trás dessa energia intensa, há um povo acolhedor, apaixonado e orgulhoso de suas raízes. Talvez seja o fogo da herança ancestral — de guerreiros mouros a conquistadores cristãos — que queima no coração andaluz.

Além de Sevilha, seguimos explorando Mérida, Córdoba e Granada — verdadeiras joias do sudeste ibérico. Sevilha, com seus cerca de 700 mil habitantes, não é apenas a quarta maior cidade da Espanha. É um mosaico de tempos, onde a arquitetura mourisca, os palácios renascentistas e a fé católica coexistem com impressionante harmonia.

É impossível andar pelas ruas sem sentir o peso — e a beleza — da história. No ano de 712, o califa Musa cruzou o estreito com um exército de 18 mil homens e iniciou a conquista moura. Cidades como Carmona, Medina, Mérida e Sevilha caíram uma a uma. Sob domínio islâmico, Sevilha floresceu, tornando-se símbolo do esplendor cultural de Al-Andalus. A reconquista cristã veio em 1248, e mesmo assim, a alma moura permaneceu impressa nas pedras e no espírito da cidade.

Hoje, ela é viva, quente e cheia de cor. O clima mediterrâneo mantém uma média anual de 19 °C, mas no verão o termômetro ultrapassa fácil os 40 °C. Para os turistas, é o paraíso — suas ruas dobram de gente, de música e de encanto.

E o que dizer das celebrações? A cidade vibra com o flamenco, dança de alma e expressão profunda, e exalta suas tradições em festas como a Semana Santa e a Feria de Abril. Esta última é um espetáculo à parte: multidões em trajes típicos, casetas folclóricas, música, dança e, claro, touradas.

Visitamos a icônica Plaza de Toros de La Maestranza e o museu que ali se mantém, cuidadosamente montado. É ali que a história das touradas se preserva — tradição complexa, envolvente, polêmica. O espetáculo é intenso: arquibancadas cheias, adrenalina no ar, e sempre, no final, a inevitável estocada. Um ritual de força, técnica e drama.

Entre as relíquias do museu, destaca-se o lendário El Manolete — Manuel Laureano Rodríguez Sánchez — símbolo maior da tauromaquia espanhola. Seu estilo sóbrio e preciso encantava a plateia. Sua técnica “Manoletina” e sua coragem silenciosa se tornaram mitos. Tragicamente, morreu em 1947, ferido por um touro durante uma apresentação em Linares. A comoção foi tamanha que o ditador Francisco Franco decretou três dias de luto nacional.

Confesso: assistir a touradas, mesmo no museu, desperta sentimentos ambíguos. O touro — símbolo de força e bravura — é submetido a um espetáculo que encanta e choca. Dentro de mim, torço por ele. Mas não há como negar: trata-se de uma expressão cultural profunda, que resiste mesmo em tempos de mudança. Em Barcelona, por exemplo, a antiga arena foi transformada em shopping center — uma nova era que se anuncia, silenciosamente.

Sevilha, porém, segue flamejante. A cidade não apenas conta sua história — ela a encena, todos os dias, em ruas, praças e olés. Ao final da viagem, ficou a certeza: Sevilha é mais do que um destino turístico. É uma chama que arde com intensidade, paixão e memória.

💯

 Espero que, por meio deste relato, você tenha sentido um pouco desse calor espanhol que ainda pulsa em nossas memórias.

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MULHERES

 De onde vieram as mulheres?

De um mundo que não enxergamos, mas que sentimos em cada gesto de amor, em cada ato de coragem. Vieram para nos ensinar a amar, acolher e criar — com alma, com força, com ternura.

São elas que moldam o futuro nos braços do presente, educando com paciência, guiando com valores, sustentando com amor. E quando a vida exige mais, elas enfrentam jornadas duplas, sem perder a doçura, sem deixar de cuidar.

Cultuamos essas mulheres que, mesmo vindas de um universo invisível, nos ensinam a falar das coisas do coração. No fim do dia, são elas que nos recebem com carinho, escutam nossas dores e nos envolvem com conforto e afeto.

Parabéns, mulheres!
Por serem abrigo, força e poesia. Por sua sensibilidade que transforma e sua presença que cura. Que nunca nos falte o amor que vocês sabem oferecer como ninguém.

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sábado, 9 de agosto de 2025

LA DOLCE JUVENTUDE


 Campodimele: A Vila Italiana Onde o Tempo Sorri




                                                  
Há lugares no mundo que parecem desafiar as leis da natureza — onde o tempo desacelera, a saúde floresce e a vida pulsa com uma leveza quase mágica. Foi exatamente isso que senti ao visitar Campodimele, uma vila medieval incrustada nas montanhas entre Roma e Nápoles, na região do Lácio.
Com pouco mais de 800 habitantes, Campodimele é conhecida por algo extraordinário: seus moradores parecem mais jovens do que realmente são. E não é exagero. Muitos têm entre 80 e 100 anos — e continuam ativos, trabalhando no campo, cuidando da casa, jogando cartas e sorrindo com uma vitalidade que impressiona.
 
O Segredo da Longevidade?

Jornalistas e médicos do mundo inteiro já tentaram desvendar o mistério. E os próprios moradores, sempre bem-humorados, compartilham com simplicidade:

A alimentação é natural, rica em fibras e sabor. A rotina é tranquila, mas cheia de propósito. O clima também ajuda: os invernos são suaves, e o verão é refrescado por uma brisa que sopra do mar, a apenas 20 quilômetros dali.

Uma Aldeia Que Encanta
Campodimele faz parte da rede das Aldeias Mais Bonitas da Itália — e com razão. Suas ruas de pedra, casas históricas e paisagens montanhosas criam um cenário digno de filme. Mas o que mais me tocou foi o espírito da comunidade: acolhedora, alegre e cheia de histórias.
Durante minha visita, registrei momentos que traduzem essa atmosfera única. As fotos que acompanham esta postagem mostram não só a beleza da vila, mas também a energia de um lugar onde a vida é celebrada todos os dias.

 Está Faltando Você Aqui
Sim, eu disse isso enquanto caminhava por Campodimele: “Está faltando eu aí.” E talvez esteja faltando você também. Porque mais do que um destino turístico, essa vila é um convite para repensar o ritmo da vida, valorizar o essencial e descobrir que juventude é, acima de tudo, um estado de espírito.

 
✒️ Vendramini Letras
Histórias que atravessam fronteiras, memórias que desafiam o tempo.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

OI ZÉ, UM HOMEM SIMPLES



Em meio à correria do mundo, há gestos silenciosos que carregam uma fé imensa. Esta é a história de Zé, um homem simples, cuja oração curta tocou o coração de Jesus — e de todos ao seu redor.



Todo dia, ao meio-dia, um pobre velho chamado Zé entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía.

Um dia, o sacristão, curioso, lhe perguntou o que fazia ali, já que havia objetos de valor no templo.

— Venho rezar — respondeu Zé.

— Mas é estranho — disse o sacristão — que você consiga rezar tão depressa.

Zé sorriu e explicou:

— Eu não sei aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio-dia, eu entro na igreja e digo:

"Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar."

Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado. Na enfermaria, sua presença começou a transformar o ambiente: os doentes mais tristes se tornaram alegres, risadas passaram a ecoar pelos corredores.

— Zé — disse-lhe um dia a irmã — os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...

— É verdade, irmã. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz.

A irmã ficou intrigada. Já havia notado que a cadeira ao lado da cama de Zé estava sempre vazia.

Zé era um velho solitário, sem família.

— Que visita? A que hora?

— Todos os dias, ao meio-dia — respondeu Zé, com um brilho nos olhos.

— Ele vem e fica ao pé da minha cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz:


"Oi Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar."


Na simplicidade de um “Oi Jesus”, Zé encontrou a maior companhia que alguém pode ter.

E Jesus, fiel ao encontro, nunca deixou de aparecer — porque a fé verdadeira não precisa de palavras bonitas, apenas de um coração sincero.

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A LENDA DO GATO FRAJOLA E O TIME INVENCÍVEL DA RUA ZACARIAS DE GÓES





 O Time dos Imbatíveis

Nosso primo Tecão, um verdadeiro mascate das ruas, vendedor de tudo — até poções para os amores mais ardentes — foi quem armou o confronto. E que confronto! Nosso time estava invicto há mais de 25 jogos. A cidade inteira queria nos ver cair, só para estampar a manchete: “O dia em que os invencíveis tombaram”.
Mas não seria fácil. Como dizia o locutor esportivo Cassiano: “Esse time é diferente. Jogadores de primeira linha. E ainda tem aquele tal de Sardonicus, o sorriso amarelo estampado no peito do Frajola — símbolo do esquadrão”. A torcida delirava com a mística: seria o Frajola o tal Sardonicus?

 A Chegada Triunfal

Chegamos em nossa Kombi, pilotada pelo incansável Serjão, nosso protetor e motorista oficial. O elenco estava completo: um goleiro míope, uma defesa que assustava até a própria sombra, e eu — o zagueiro que limpava jogadas com a rispidez de um trator em campo arado.
Mas o terror dos goleiros era ele: Arnaldo, o Abeia. Peladeiro das candongas, artilheiro das mocinhas, ídolo das arquibancadas. Só que naquele dia, Abeia estava ausente. Uma noite de excessos no Bar do Guaru o deixou em apuros intestinais.

🔥 O Retorno do Rei

O jogo começou e logo sofremos um gol. Mas eis que surge Abeia, tênis debaixo do braço, meia em um pé e nada no outro. Entrou correndo, como quem sabe que o destino o esperava. Driblou, enganou, fez que fez — e fez! Golaço! A plateia explodiu. “Pelé que nada! Abeia é o nosso rei!”
Logo depois, um pênalti contra nós. O adversário chutou no canto cego do nosso goleiro Loro. Mas Loro, com a intuição dos deuses, defendeu! Fim do primeiro tempo: Loro e Abeia, a dupla dinâmica, foram carregados nos braços da torcida.

 O Estouro da Lenda

No segundo tempo, uma bola estranha veio em minha direção. A câmara de ar escapava dos gomos. Ninguém ousava chutá-la. Eu vim da defesa, meti uma bicuda e... BOOM! A bola explodiu no ar como um rojão e foi parar no telhado de uma casa vizinha. A confusão foi tanta que a polícia apareceu. O jogo foi encerrado ali, no auge da tensão.
Serjão, como um zagueiro das antigas, impediu a entrada de curiosos. Um torcedor adversário tentou forçar passagem — Serjão aplicou um rabo de arraia digno dos tempos do Banharão de Jaú. A área estava limpa.

 O Legado Imortal

Na segunda-feira, os programas esportivos só falavam disso. Viramos lenda. E até hoje, quando os remanescentes se reúnem, as histórias ganham vida. O Sardonicus sorri em nossas memórias. O Frajola ainda estampa nossas camisetas imaginárias. E Abeia? Continua sendo o terror dos goleiros — mesmo que só nos nossos corações.

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

A ARTE DE COMUNICAR É TOCAR SEM ENCOSTAR É MARCAR SEM OBRIGAR — É EMOCIONAR


"Cada imagem conta uma história. Cada cor, uma emoção. Cada palavra, um convite para sentir, refletir e transformar."

Apresentamos uma jornada visual em vários atos — quatro banners que não apenas decoram, mas despertam. Eles foram criados para provocar o olhar, tocar o coração e inspirar novas possibilidades. Prepare-se para mergulhar em uma experiência que vai além do óbvio.





"Porque o que nos move não é o que vemos, mas o que sentimos ao ver."

Que cada banner seja uma janela aberta para o extraordinário. Que ao final, reste não apenas a imagem — mas a emoção que ela deixou.
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