“ONDE VÔ”
(Encontrado em sua mesa de trabalho)
Os lugar onde vô
Nem eu sei escolher.
Quando o zóio piscô,
Já cheguei, sem querer.
Sem querer, também não!
Eu so vô se eu gosto
E, se lá não for bão,
Curto da maneira que eu posso.
Normalmente, fica afastado
Do que se chama civilização.
Nunca vô apressado,
Presto muita atenção.
Pode sê o mato crescendo,
Ou, então, a cachoeira caindo.
Eu ali, quieto, só vivendo.
E a natureza explodindo.
O Vento batendo depressa
Como com pressa de ir embora;
A verde mata atravessa
E parte para o mundo afora,
Trazendo e levando perfume,
Arrastando as foia do chão.
Cartas que nunca foram enviadas
Palavras
escritas para quem partiu, para quem ficou, para quem nunca soube.
Cartas que
não pedem resposta — apenas repousam no papel.
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Toninho Vendramini
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