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sexta-feira, 13 de junho de 2025

SEVILHA EM CHAMAS: ENTRE TOURADAS, TRADIÇÕES E O CALOR DA ALMA ESPANHOLA


PREPARE

 O SEU CORAÇÃO

Se você sonha em caminhar por ruas banhadas de sol, mergulhar na história viva de uma civilização ancestral e sentir o calor de um povo que vive com intensidade cada momento, embarque comigo nesta jornada.

Neste relato, compartilho a experiência de explorar Sevilha e outras cidades fascinantes da Andaluzia, onde tradições vibram, as emoções correm soltas e o passado e o presente se entrelaçam como uma dança flamenca. Prepare-se para sentir o coração da Espanha bater mais forte.

Durante um verão escaldante e apaixonado, eu e minha esposa desembarcamos na vibrante Sevilha — um lugar onde a história vive, a cultura pulsa e as emoções caminham lado a lado com os visitantes.

Logo de cara, o povo nos impressiona: parecem sempre apressados, quase nervosos. Mas bastaram algumas interações para perceber que, por trás dessa energia intensa, há um povo acolhedor, apaixonado e orgulhoso de suas raízes. Talvez seja o fogo da herança ancestral — de guerreiros mouros a conquistadores cristãos — que queima no coração andaluz.

Além de Sevilha, seguimos explorando Mérida, Córdoba e Granada — verdadeiras joias do sudeste ibérico. Sevilha, com seus cerca de 700 mil habitantes, não é apenas a quarta maior cidade da Espanha. É um mosaico de tempos, onde a arquitetura mourisca, os palácios renascentistas e a fé católica coexistem com impressionante harmonia.

É impossível andar pelas ruas sem sentir o peso — e a beleza — da história. No ano de 712, o califa Musa cruzou o estreito com um exército de 18 mil homens e iniciou a conquista moura. Cidades como Carmona, Medina, Mérida e Sevilha caíram uma a uma. Sob domínio islâmico, Sevilha floresceu, tornando-se símbolo do esplendor cultural de Al-Andalus. A reconquista cristã veio em 1248, e mesmo assim, a alma moura permaneceu impressa nas pedras e no espírito da cidade.

Hoje, ela é viva, quente e cheia de cor. O clima mediterrâneo mantém uma média anual de 19 °C, mas no verão o termômetro ultrapassa fácil os 40 °C. Para os turistas, é o paraíso — suas ruas dobram de gente, de música e de encanto.

E o que dizer das celebrações? A cidade vibra com o flamenco, dança de alma e expressão profunda, e exalta suas tradições em festas como a Semana Santa e a Feria de Abril. Esta última é um espetáculo à parte: multidões em trajes típicos, casetas folclóricas, música, dança e, claro, touradas.

Visitamos a icônica Plaza de Toros de La Maestranza e o museu que ali se mantém, cuidadosamente montado. É ali que a história das touradas se preserva — tradição complexa, envolvente, polêmica. O espetáculo é intenso: arquibancadas cheias, adrenalina no ar, e sempre, no final, a inevitável estocada. Um ritual de força, técnica e drama.

Entre as relíquias do museu, destaca-se o lendário El Manolete — Manuel Laureano Rodríguez Sánchez — símbolo maior da tauromaquia espanhola. Seu estilo sóbrio e preciso encantava a plateia. Sua técnica “Manoletina” e sua coragem silenciosa se tornaram mitos. Tragicamente, morreu em 1947, ferido por um touro durante uma apresentação em Linares. A comoção foi tamanha que o ditador Francisco Franco decretou três dias de luto nacional.

Confesso: assistir a touradas, mesmo no museu, desperta sentimentos ambíguos. O touro — símbolo de força e bravura — é submetido a um espetáculo que encanta e choca. Dentro de mim, torço por ele. Mas não há como negar: trata-se de uma expressão cultural profunda, que resiste mesmo em tempos de mudança. Em Barcelona, por exemplo, a antiga arena foi transformada em shopping center — uma nova era que se anuncia, silenciosamente.

Sevilha, porém, segue flamejante. A cidade não apenas conta sua história — ela a encena, todos os dias, em ruas, praças e olés. Ao final da viagem, ficou a certeza: Sevilha é mais do que um destino turístico. É uma chama que arde com intensidade, paixão e memória.

💯🔯

viajar é mais do que conhecer lugares — é mergulhar na alma de outros mundos. Sevilha nos envolveu com sua beleza ardente, suas tradições intensas e sua história viva. Espero que, por meio deste relato, você tenha sentido um pouco desse calor espanhol que ainda pulsa em nossas memórias.

E você, já viveu algo parecido? Compartilhe suas impressões, experiências ou sonhos de viagem aqui nos comentários. Vamos continuar essa conversa — porque o mundo é grande demais para se explorar sozinho! 🌍💬✈️

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domingo, 18 de dezembro de 2022

UMA PEDRA NO SEU SAPATO

 

UMA PEDRA NO SEU PASSADO

Há algo que você viveu no passado, na infância, no seu ambiente familiar, entre suas amizades, em um local de trabalho, que o tem aprisionado? Se a sua resposta for afirmativa, entenda que, por mais que este acontecimento seja marcante, poderá ficar apenas em suas lembranças e não fazer mais com que sua vida fique emperrada por esse motivo prejudicando lhe imensamente.

Essa afirmação, foi produto de um sonho que aconteceu comigo em uma daquelas noites sem sono, em que se aventura pela cozinha a busca de um copo de agua ou uma pequena refeição.

Voltei para cama tentando novamente dormir, mas os pensamentos afluíram como flechas venenosas na mente, buscando quem sabe, encontrar em meros devaneios tolos, um local, que não estejamos em aflições motivados por situações políticas, não sabendo o que encontraremos pela frente.

Esse arrazoado em minha mente, é por ter vivido e visitado em muitos países de administrações e crenças diferentes, sobejamente, de primeiro mundo.

Adormeci e sonhei estar em um local de um pais com uma pequena extensão territorial, e uma população que não beirava nem a milhões. Tudo era decidido pelo povo, suas manifestações, anseios, desejos, religião participativa, conceito racial inexistente e comida repartida com imensa fartura. Aonde será que fica esse pais? – Quem souber, me informe que estarei fazendo as malas e juntamente com a família, partindo para essa nova aventura chamada vida.


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