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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

SEVILHA EM CHAMAS: ENTRE TOURADAS, TRADIÇÕES E O CALOR DA ALMA ESPANHOLA


PREPARE

 O SEU CORAÇÃO

Se você sonha em caminhar por ruas banhadas de sol, mergulhar na história viva de uma civilização ancestral e sentir o calor de um povo que vive com intensidade cada momento, embarque comigo nesta jornada.

Neste relato, compartilho a experiência de explorar Sevilha e outras cidades fascinantes da Andaluzia, onde tradições vibram, as emoções correm soltas e o passado e o presente se entrelaçam como uma dança flamenca. Prepare-se para sentir o coração da Espanha bater mais forte.

Durante um verão escaldante e apaixonado, eu e minha esposa desembarcamos na vibrante Sevilha — um lugar onde a história vive, a cultura pulsa e as emoções caminham lado a lado com os visitantes.

Logo de cara, o povo nos impressiona: parecem sempre apressados, quase nervosos. Mas bastaram algumas interações para perceber que, por trás dessa energia intensa, há um povo acolhedor, apaixonado e orgulhoso de suas raízes. Talvez seja o fogo da herança ancestral — de guerreiros mouros a conquistadores cristãos — que queima no coração andaluz.

Além de Sevilha, seguimos explorando Mérida, Córdoba e Granada — verdadeiras joias do sudeste ibérico. Sevilha, com seus cerca de 700 mil habitantes, não é apenas a quarta maior cidade da Espanha. É um mosaico de tempos, onde a arquitetura mourisca, os palácios renascentistas e a fé católica coexistem com impressionante harmonia.

É impossível andar pelas ruas sem sentir o peso — e a beleza — da história. No ano de 712, o califa Musa cruzou o estreito com um exército de 18 mil homens e iniciou a conquista moura. Cidades como Carmona, Medina, Mérida e Sevilha caíram uma a uma. Sob domínio islâmico, Sevilha floresceu, tornando-se símbolo do esplendor cultural de Al-Andalus. A reconquista cristã veio em 1248, e mesmo assim, a alma moura permaneceu impressa nas pedras e no espírito da cidade.

Hoje, ela é viva, quente e cheia de cor. O clima mediterrâneo mantém uma média anual de 19 °C, mas no verão o termômetro ultrapassa fácil os 40 °C. Para os turistas, é o paraíso — suas ruas dobram de gente, de música e de encanto.

E o que dizer das celebrações? A cidade vibra com o flamenco, dança de alma e expressão profunda, e exalta suas tradições em festas como a Semana Santa e a Feria de Abril. Esta última é um espetáculo à parte: multidões em trajes típicos, casetas folclóricas, música, dança e, claro, touradas.

Visitamos a icônica Plaza de Toros de La Maestranza e o museu que ali se mantém, cuidadosamente montado. É ali que a história das touradas se preserva — tradição complexa, envolvente, polêmica. O espetáculo é intenso: arquibancadas cheias, adrenalina no ar, e sempre, no final, a inevitável estocada. Um ritual de força, técnica e drama.

Entre as relíquias do museu, destaca-se o lendário El Manolete — Manuel Laureano Rodríguez Sánchez — símbolo maior da tauromaquia espanhola. Seu estilo sóbrio e preciso encantava a plateia. Sua técnica “Manoletina” e sua coragem silenciosa se tornaram mitos. Tragicamente, morreu em 1947, ferido por um touro durante uma apresentação em Linares. A comoção foi tamanha que o ditador Francisco Franco decretou três dias de luto nacional.

Confesso: assistir a touradas, mesmo no museu, desperta sentimentos ambíguos. O touro — símbolo de força e bravura — é submetido a um espetáculo que encanta e choca. Dentro de mim, torço por ele. Mas não há como negar: trata-se de uma expressão cultural profunda, que resiste mesmo em tempos de mudança. Em Barcelona, por exemplo, a antiga arena foi transformada em shopping center — uma nova era que se anuncia, silenciosamente.

Sevilha, porém, segue flamejante. A cidade não apenas conta sua história — ela a encena, todos os dias, em ruas, praças e olés. Ao final da viagem, ficou a certeza: Sevilha é mais do que um destino turístico. É uma chama que arde com intensidade, paixão e memória.

💯

 Espero que, por meio deste relato, você tenha sentido um pouco desse calor espanhol que ainda pulsa em nossas memórias.

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

O PAÍS QUE SONHEI: LIBERTANDO-SE DO PASSADO, ABRAÇANDO O FUTURO


Uma jornada entre memórias, sonhos e a busca por um lugar onde a alma possa respirar em paz


Todos nós carregamos marcas. Algumas são suaves como brisas nostálgicas, outras pesam como correntes invisíveis. Este texto nasceu de uma noite inquieta, onde o silêncio da madrugada se tornou palco para um sonho revelador. É um convite à reflexão: será que estamos prontos para deixar o passado onde ele pertence e abrir espaço para uma nova aventura chamada vida?

Há algo que te prende ao passado? Uma lembrança da infância, um ambiente familiar conturbado, amizades que deixaram cicatrizes, ou talvez um trabalho que drenou sua essência? Se sua resposta for sim, saiba: esse episódio, por mais marcante que tenha sido, pode se tornar apenas uma lembrança. Ele não precisa mais emperrar sua vida, nem roubar sua paz.

Essa revelação me visitou numa daquelas madrugadas insones, quando a cozinha se torna refúgio e um copo d’água parece mais um ritual de reencontro consigo mesmo. Voltei para a cama, mas os pensamentos vieram como flechas — certeiras, inquietas, venenosas. A mente buscava abrigo, talvez em devaneios tolos, talvez em utopias possíveis.

Já vivi em muitos países, com culturas e crenças diversas, alguns considerados de primeiro mundo. E mesmo nesses lugares, percebi que a verdadeira liberdade não está nas estatísticas, mas na alma de um povo.

Adormeci. E sonhei.

Sonhei com um país pequeno, quase esquecido pelos mapas. Sua população não chegava a milhões. Mas ali, tudo era decidido pelo povo. As manifestações eram ouvidas, os desejos respeitados, a religião era vivida com leveza, e o conceito de raça... inexistente. A comida era repartida com fartura, como se cada refeição fosse um abraço coletivo.

Onde fica esse país? Se alguém souber, me avise. Estarei fazendo as malas. E com minha família, partirei rumo a essa nova aventura chamada vida.

 Vamos ao Gran Finale:

Talvez esse país não exista em coordenadas geográficas. Talvez ele habite nossos sonhos, nossas esperanças, nossa coragem de mudar. Mas se começarmos a viver como se ele fosse real — com empatia, escuta, partilha — quem sabe ele não começa a nascer dentro de nós?

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