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quinta-feira, 10 de julho de 2025

A PODEROSA ILHA DE MALTA


Prefácio

Viajar é uma forma de abrir a mente, expandir horizontes e mergulhar em culturas que, muitas vezes, só conhecemos por livros ou filmes. Neste material, compartilho um pouco da minha experiência por dois lugares inesquecíveis da República de Malta: La Valletta, sua charmosa capital, e Mdina, a misteriosa e silenciosa cidade medieval.


Complemento sobre a viagem

Durante minha jornada por Malta, pude sentir o contraste perfeito entre a energia histórica de La Valletta e o silêncio encantador de Mdina. A arquitetura, os becos estreitos e a atmosfera única dessas cidades me transportaram para outros tempos. A presença dos Cavaleiros da Ordem de São João ainda é sentida nas pedras das construções e nos nomes das ruas.


Em Mdina, o silêncio é quase poético — por isso é chamada de “Cidade Silenciosa”. As ruas estreitas e cheias de histórias revelam um lado místico e contemplativo da ilha. Já La Valletta, com seus edifícios dourados e vistas espetaculares para o mar, mostra a força de um povo que preserva com orgulho seu passado.

Cada esquina oferecia uma nova descoberta, cada pôr do sol parecia uma pintura viva. Foi uma viagem enriquecedora, não apenas em conhecimento, mas em emoção e sensibilidade. Espero que essas imagens e palavras transmitam um pouco do que vivi.

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O retorno de vocês, leitores, me motiva a buscar sempre o melhor.

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sexta-feira, 9 de maio de 2025

NO COMPASSO ENCANTADO DA NOITE





Uma crônica sobre os mistérios e encantos da vida noturna em um recanto silencioso.

Naquela tarde sonolenta do início de abril, a noite chegou vestida de mistérios. Foi se derramando madrugada adentro, trazendo consigo sons discretos — e fascinantes — dos pássaros e animais noturnos que habitam o meu recanto.

Do silêncio que imperava, surgiu de repente o canto peculiar de uma coruja, que há dias vinha se abrigando em um dos galhos próximos à janela do meu quarto. Parecia, quem sabe, estar chamando por um parceiro para compartilhar a noite.

Com seus sons suaves e insistentes, ela espalhava no ar algo mais do que simples cantos — talvez uma química invisível. E não é que funcionou? Logo outra coruja se aproximou no mesmo galho, formando um improvável casal sob o véu da noite.

Imagino que, com a chegada, tenha começado um discreto namoro, em que os piados iam ganhando intensidade e ritmo, até explodirem num agudo e vibrante repique. Eu, desperto, acompanhava a pequena sinfonia com certa admiração, notando a variedade quase musical daqueles sons.

O sono já tinha me deixado. Restava apenas aproveitar o espetáculo involuntário e torcer para que logo a serenata silenciasse.

É curioso como a noite revela sons que quase nunca percebemos.

Passaram então a se destacar os latidos dos cachorros errantes pelas ruas do meu condomínio. Alguns pareciam alertas, quase desesperados; outros, como se apenas respondessem com certa calma. Fiquei pensando: o que será que provoca tamanha reação nos cães?

Não demorou e presenciei, ao abrir a janela, uma cena que explicava toda a agitação: uma raposa faminta atravessava o gramado carregando um pequeno roedor na boca — sucesso na caçada e garantia de alimento para os filhotes.

Logo depois, mais uma cena surpreendente: um gato, silencioso e ágil, subia por uma árvore em direção ao casal de corujas. Também ele, caçador nato e noturno, mirou com precisão e — num salto certeiro — abocanhou uma das aves, que descansava desprevenida.

No galho, restou apenas a outra coruja. Emitiu sons longos e tristes, quase lamentosos, como se expressasse a dor da perda. Um momento melancólico, mas parte inevitável da dança natural da vida. A cadeia alimentar tem suas regras duras — e imparciais.

Já alta madrugada, o silêncio foi, por fim, interrompido por outro som conhecido: o canto enérgico do meu galo. Em sua primeira manifestação do dia, ele soltou um vigoroso “cocoricó”, despertando aqueles que nele confiam como despertador. E ele não parou por aí — foram treze cantos seguidos! Um exagero para quem não conseguiu pregar os olhos...

No meio de tantas emoções, comecei a rir sozinho. Seria possível que meu galo estivesse tentando acabar com aquela barulheira toda? De certo modo, funcionou. Após sua cantoria, tudo silenciou — até os últimos grilos pareceram recolher-se.

Desde aquele dia, passei a chamá-lo carinhosamente de o “corneteiro da paz”. Curiosamente, nas noites seguintes, os sons noturnos cessaram — ou talvez eu apenas tenha adormecido mais cedo, embalado por uma paz recém-descoberta.


Você também já teve uma noite em que a natureza foi a grande protagonista?
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 E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês!

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