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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

FERNANDO DE NORONHA: UMA VIAGEM AO CORAÇÃO DO PARAÍSO

 

A bordo de um transatlântico, eu e minha esposa, meu cunhado Orlando e sua esposa Iza, vivemos dias inesquecíveis entre paisagens deslumbrantes, vida marinha exuberante e histórias que vão ficar para sempre em nossa memória.

A travessia desde Pernambuco foi tranquila e cheia de expectativa. Ver a ilha se aproximando foi pura emoção.

Nossa jornada começou com uma travessia memorável: embarcamos em um transatlântico em Pernambuco, eu minha esposa, meu cunhado Orlando e sua também esposa, rumo ao arquipélago de Fernando de Noronha — um dos destinos mais fascinantes que já tivemos o privilégio de conhecer. Desde o início, sabíamos que estávamos prestes a viver algo especial, mas nada nos preparou para a beleza que nos aguardava.



Antes mesmo de chegarmos à ilha, vivemos uma noite inesquecível a bordo. Fomos convidados para um jantar de gala com o comandante do navio e sua esposa, em um ambiente elegante e acolhedor. Estavam conosco também meu cunhado e sua esposa, o que tornou a ocasião ainda mais especial. Entre conversas agradáveis e pratos refinados, brindamos à viagem e à expectativa do que estava por vir.

Ao nos aproximarmos da ilha principal, a paisagem já era de tirar o fôlego. Fernando de Noronha é composto por 21 ilhas, sendo que apenas uma é habitada — justamente onde desembarcamos. A sensação era de estar entrando em um santuário natural, onde cada detalhe parecia cuidadosamente esculpido pela natureza.

As águas cristalinas, com visibilidade de até 50 metros, revelavam um espetáculo submerso impressionante. Observamos corais vibrantes, cardumes de peixes tropicais deslizando em sincronia, tartarugas marinhas, raias elegantes, tubarões tranquilos e os famosos golfinhos-rotadores — que nos presentearam com saltos acrobáticos de até dois metros, como se estivessem nos dando boas-vindas.

Um dos momentos mais especiais da nossa visita foi conhecer o Projeto TAMAR, que realiza um trabalho admirável na proteção das tartarugas marinhas. Vimos de perto os ninhos cuidadosamente monitorados, onde tudo é controlado para garantir que, ao nascerem, as pequenas tartarugas consigam chegar ao mar em segurança. Há uma atenção especial para protegê-las dos gaviões, que costumam atacar os filhotes nesse trajeto delicado. É emocionante ver o cuidado e a dedicação das equipes que trabalham para preservar esse ciclo de vida tão precioso.

Em terra firme, exploramos algumas das praias mais belas do Brasil. A Praia do Sancho nos deixou sem palavras com sua paisagem cinematográfica. Na Praia do Leão, sentimos a força da natureza em cada onda que quebrava. E na Baía dos Porcos, encontramos um dos lugares mais mágicos da ilha: a formação rochosa conhecida como Dois Irmãos, símbolo do arquipélago e cenário de muitas das nossas fotos.

Cada momento vivido ali foi acompanhado por uma sensação de paz e admiração. Fernando de Noronha não é apenas um destino — é uma experiência que se contempla com todos os sentidos. E poder compartilhar tudo isso ao lado da pessoa que amo tornou essa viagem ainda mais inesquecível.

💫

Este meu blog não tem capa dura nem páginas numeradas.

Ele vive nas entrelinhas do tempo.

Cada texto é uma fresta — por onde escapa o que ainda pulsa.

Escrevo como quem conversa com o silêncio.

Como quem guarda o mundo em palavras pequenas.

Como quem acredita que lembrar é uma forma de amar.

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

LONDRES, TEMPEROS E SURPRESAS

 

Viajar é como abrir um livro onde cada página guarda uma surpresa. Londres, com sua elegância clássica e sotaque charmoso, nos recebeu de braços abertos. Minha esposa e eu queríamos mais do que pontos turísticos — queríamos histórias. E foi assim que, ao pedir um táxi para o Rock Hard Café, ganhamos uma crônica que nem o mais criativo dos roteiristas ousaria escrever.


 Gaiato em Londres 

Estávamos em Londres, minha esposa e eu, com aquele entusiasmo de turistas que ainda não se acostumaram com o frio cortante e os ônibus vermelhos que parecem saídos de um filme. Decidimos visitar o Rock Hard Café — não só para comer, mas para sentir o cheiro da história do rock que, dizem, impregna as paredes.

Chamamos um táxi, daqueles pretos e elegantes, e seguimos rumo ao nosso destino. Ao chegar, fomos recebidos por luzes suaves, guitarras penduradas e um cardápio que parecia gritar em inglês: “Prepare-se para o inesperado.” Sentamos, pedimos um prato que, segundo o garçom, era “spicy but delicious”. Ele esqueceu de avisar que “spicy” significava “incendiário”.

Algumas garfadas depois, meu organismo declarou guerra. Levantei-me com urgência e fui em busca do sanitário. O corredor era estreito, barulhento, com música alta e risadas que pareciam vir de todos os cantos. Sem sinalização clara, abri uma porta qualquer — e fui parar numa festa de casamento.

Sim, uma festa. Com direito a decoração branca, champanhe e guitarras na parede que, segundo um senhor de terno, haviam pertencido aos Beatles. Fiquei ali, paralisado, tentando entender se tinha entrado num museu temático ou num episódio de Black Mirror. Uma mulher elegante se aproximou, disse algo que soou como “You must be the guest of honor!” e apontou para outra porta. Mas antes que eu pudesse escapar, fui apresentado a meia dúzia de pessoas: pais da noiva, tios, primos, todos sorrindo e falando inglês com sotaques variados. Eu sorria de volta, entendendo metade e fingindo o resto.

De repente, me levaram até um pequeno palco. Um homem começou a discursar, olhando para mim como se eu fosse um cantor famoso ou um primo distante que veio de longe. A plateia aplaudia. Eu acenava. Minha mente gritava: “Cadê o banheiro?!”

Enquanto isso, minha esposa, lá no andar de cima, saboreava calmamente um prato típico londrino, sem saber que seu marido havia virado atração principal de um casamento alheio. 

 Uma história digna de palco

No fim, consegui escapar pela porta indicada, encontrei o verdadeiro banheiro e voltei ao restaurante com a sensação de que Londres havia me presenteado com uma história que nem os Beatles poderiam compor. E ali, entre risadas e lembranças, descobri que as melhores viagens são aquelas que nos transformam em personagens de uma crônica que jamais esqueceremos.

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