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terça-feira, 14 de outubro de 2025

MARSELHA: AS PORTAS DO MEDITERRÂNEO.



UMA VISTA EMPOLGANTE DA CIDADE





Às vezes, basta um clique para abrir novas histórias — inclusive nosa Travessia Europa–Brasil: A Jornada Começa.

"Palavras no texto em negrito são portais — clique e explore."

Viajar é muito mais do que deslocar-se de um ponto ao outro — é permitir que a alma mude de paisagem.


Nesta travessia entre Europa e Brasil, embarcamos não apenas num transatlântico, mas numa jornada repleta de encantos, descobertas e memórias que se fixam como perfume no tempo. As cidades que se sucederam ao longo do caminho, cada uma com sua personalidade, nos brindaram com luz, história e arte. Marselha abriu as portas do Mediterrâneo com sua força portuária e seu mosaico cultural; Aix-en-Provence sussurrou com elegância e inspiração; Avignon nos envolveu com muralhas e séculos; os vilarejos da Provença pintaram nossa rota em tons de poesia; e L’Estaque traduziu o silêncio das águas em pinceladas eternas.

A seguir, os capítulos dessa jornada que não apenas percorremos — mas que também nos percorreu.

 Marselha: Portas do Mediterrâneo

A mais antiga cidade da França nos recebeu com sol e brisa salgada. Vibrante e multicultural, Marselha encanta por sua alma marítima e pela riqueza histórica:

O bairro Le Panier, com suas ruelas inclinadas e aroma de café fresco, é o coração antigo da cidade.

No Porto Velho, observamos os barcos dançando ao vento, admirando a vista do Fort Saint-Nicolas.

A subida à colina revelou a magnífica Notre-Dame-de-la-Garde, guardiã da cidade, com sua cúpula dourada reluzindo sob o céu azul.

Marselha é onde a cultura e o comércio se entrelaçam — cidade da arte, da resistência e da expressão popular. Foi aqui, em meio ao fervor revolucionário, que a famosa canção “La Marseillaise” ganhou força e nome, embora sua composição tenha ocorrido em Strasbourg. Assim, Marselha tornou-se símbolo e voz de um novo tempo, levando a melodia às ruas e aos corações.

 Aix-en-Provence: A Elegância da Luz

De Marselha seguimos a estrada até Aix-en-Provence, onde fontes borbulham em praças sombreadas e o charme provençal nos convida à contemplação.

Passeamos pela Cours Mirabeau, avenida arborizada pontuada por cafés e mansões históricas.

Em cada esquina, a memória de Cézanne pulsa nas paisagens suaves e luz dourada que tanto inspiraram suas telas.

A cidade é um poema em movimento — delicada, pensativa, elegante.

 Avignon: Os Muros do Tempo

Chegamos a Avignon envoltos pelas muralhas medievais que abraçam a cidade histórica. O Rio Ródano serpenteia ao lado, acompanhando nossa caminhada.

O imponente Palácio dos Papas se ergue com sua arquitetura gótica — testemunha de um período em que a cidade foi o centro do mundo cristão.

A lendária Pont Saint-Bénézet, ainda que incompleta, nos transporta para canções e lendas antigas.

Cada pedra conta uma história, e o tempo parece caminhar mais devagar por ali.

 Vilarejos Encantados da Provença

Nosso tour pela alma da Provença nos levou a três tesouros escondidos, onde a vida pulsa em outros ritmos:

Isle-sur-la-Sorgue: Com canais cristalinos e mercados de antiguidades, é chamada de a “Veneza provençal”.

Gordes: Empoleirada sobre colinas rochosas, revela construções de pedra dourada e paisagens de tirar o fôlego.

Roussillon: Pintada em tons de ocre, é um espetáculo geológico e cromático — o solo parece uma tela impressionista.

Cada vila parecia uma pausa encantada em nossa jornada.

 L’Estaque: Pinceladas sobre o Mediterrâneo

Fechamos com L’Estaque, o porto tranquilo que seduziu gigantes das artes. Renoir, Braque, Dufy e Cézanne encontraram ali refúgio, inspiração e silêncio para pintar os reflexos do mar.

Os ângulos do Mediterrâneo foram eternizados em cada estação, e ali, a arte parecia conversar com o horizonte.

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 Depois de muitos anos atuando nas áreas de Recursos Humanos e Gestão da Qualidade (ISO 9001), inclusive como auditor de certificação, troquei os relatórios por passagens aéreas e os manuais por mapas. Hoje, escrevo sobre o que vejo, vivo e sinto — misturando histórias do cotidiano com experiências de viagens que me levaram dos desertos ao gelo, das vielas escondidas às grandes avenidas do mundo. Cada texto é uma bagagem aberta, cheia de curiosidades, reflexões e encontros que merecem ser compartilhados.

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

A ARTE DE COMUNICAR É TOCAR SEM ENCOSTAR É MARCAR SEM OBRIGAR — É EMOCIONAR


"Cada imagem conta uma história. Cada cor, uma emoção. Cada palavra, um convite para sentir, refletir e transformar."

Apresentamos uma jornada visual em vários atos — quatro banners que não apenas decoram, mas despertam. Eles foram criados para provocar o olhar, tocar o coração e inspirar novas possibilidades. Prepare-se para mergulhar em uma experiência que vai além do óbvio.





"Porque o que nos move não é o que vemos, mas o que sentimos ao ver."

Que cada banner seja uma janela aberta para o extraordinário. Que ao final, reste não apenas a imagem — mas a emoção que ela deixou.
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

ÍNDIO BRASILEIRO

Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava cinco milhões.
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo.
Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
Os que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura que era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a queimada para limpar o solo para o plantio.
Domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha.
As tribos possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que respeitam muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência.
Com a madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações, a palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
Entre eles não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados da caça e a pesca.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses.
Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças, faz também a pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também é importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
Os pequenos costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprenda. Portanto, a educação indígena é vinculada à realidade da vida da tribo. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os primeiros contatos com os portugueses foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Quando começaram a explorar o pau-brasil das matas, davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
Interessados nas terras usaram a violência contra os índios para tomar as terras, chegavam a matá-los e até mesmo transmitir doenças para dizimar as tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequeno número de índios que temos hoje.
Achavam-se superiores e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazê-los seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
O POEMA DE UMA RAÇA
Do Cacique ao Pajé, o desaparecimento de uma cultura e identidade.
Índio brasileiro
Pataxó de nascimento
Penacho na cabeça
Corpo avermelhado
No dia do descobrimento
Suas terras foram tomadas
Sem dó e nem piedade
Pela volúpia do homem branco
Em um tempo de incertezas
Nas reservas e isolados
Perderam suas identidades
Seus costumes, raízes e cultura
 
Não vivem mais da caça e da pesca
Transformaram-se em artesões
De roceiros a curandeiros vendendo ervas nas ruas
 
Hoje recebem esmolas dos homens brancos
Que compram suas bugigangas

Vendem a sua imagem
Aparecem na foto
Sorriem pelo dinheiro recebido
E o turista envaidecido
Mostrará o retrato atual do índio brasileiro

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