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terça-feira, 23 de setembro de 2025

O TRABALHO, A VIDA E A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS


“É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.”

 Muito mais que um meio de sustento



O trabalho não deve ser visto apenas como um caminho para pagar contas. Ele é também o espaço onde manifestamos nossa criatividade, desenvolvemos talentos e construímos nosso propósito de vida.

Mais do que um dever, o trabalho é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional — um cenário onde podemos transformar esforços em realizações.

 Entre o equilíbrio e os extremos

Vivemos em uma era marcada pela competitividade. Algumas pessoas acreditam que, para se destacar, é preciso colocar o emprego acima de tudo. Esse pensamento pode levar ao desequilíbrio: jornadas exaustivas, saúde negligenciada e relacionamentos pessoais enfraquecidos.

Outros, no extremo oposto, seguem a filosofia do "só faço o que amo" e acabam recusando oportunidades valiosas por julgarem que certas tarefas não correspondem ao seu ideal de carreira. Quando o trabalho não provoca entusiasmo imediato, é rotulado como entediante — e o esforço mínimo se torna regra.

 O valor de dar o melhor

Independente do cargo ou da função, o verdadeiro profissional é aquele que se dedica com integridade. Mesmo que o serviço pareça simples ou distante de seus sonhos, fazê-lo bem é uma demonstração de respeito por si mesmo — e, muitas vezes, essa postura abre portas inesperadas.

Dar o melhor de si gera um senso de realização que vai além do reconhecimento externo. Além disso, trabalhar com responsabilidade e equilíbrio contribui para uma autoestima sólida e fortalece o respeito das pessoas ao nosso redor.

Não menos importante: o descanso também deve fazer parte da jornada. Uma pausa, quando merecida, é mais revigorante e gratificante.

 A lição do bambu chinês

Essa reflexão me fez lembrar de uma história inspiradora, muito conhecida na sabedoria oriental: a do bambu chinês.

Após a semente ser plantada, o bambu chinês leva cerca de cinco anos para começar a despontar da terra. Durante esse período, aparentemente nada acontece. Apenas um pequeno broto discreto surge — e permanece assim por muito tempo.

Contudo, o que os olhos não veem é o que acontece abaixo do solo. Durante esses anos, o bambu está construindo uma estrutura poderosa de raízes, que se espalha para todos os lados, preparando-se para o crescimento.

Então, no final do quinto ano, algo extraordinário acontece: em apenas algumas semanas, ele pode crescer até 25 metros de altura.

O escritor Stephen Covey resumiu isso com perfeição:

“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são como o bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir o crescimento… e, por muito tempo, parece que nada acontece. Mas, se tiver paciência e persistência, seu ‘quinto ano’ chegará — e com ele virão crescimento e mudanças que você jamais esperava.”

 Persistência e paciência: as raízes do sucesso

Essa história nos convida a cultivar dois hábitos fundamentais para qualquer jornada: persistência e paciência.

Seja qual for o trabalho que você exerça, lembre-se: cada esforço, mesmo invisível aos olhos dos outros, está ajudando a construir suas raízes. Não desanime se os resultados parecerem lentos. Continue plantando, regando, acreditando.

Afinal, o trabalho — assim como o bambu — floresce no tempo certo.

💬 Concluindo…

O trabalho é uma expressão de quem somos e do que desejamos construir no mundo. Trate-o com respeito, compromisso e equilíbrio. E acima de tudo, nunca subestime o poder dos pequenos começos.

Seja como o bambu chinês: cresça em silêncio, crie raízes fortes e surpreenda quando florescer.

💢

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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

A LUZ QUE DECIDI SER



Depois de tanto esperar,
percebi que o dia certo não viria com fanfarra.

Ele chegaria como qualquer outro — discreto, comum —
e ainda assim, seria o dia do meu triunfo.

Aprendi que não vale a pena aguardar pelas oportunidades.

É preciso ir atrás delas, com coragem e intenção.
Cada problema passou a ser uma chance de encontrar soluções.

Cada deserto, uma promessa de oásis.
Passei a ver a noite como um mistério a ser decifrado,
e o dia como uma nova chance de ser feliz.

Compreendi que não sou o melhor — talvez nunca tenha sido —
e tudo bem.

O que importa agora não é vencer ou perder,
mas saber o que fazer com sabedoria.

Descobri que o difícil não é alcançar o topo,
mas continuar subindo.

E que o maior triunfo não está em medalhas,
mas no privilégio de chamar alguém de "amigo".
Deixei de ser reflexo dos meus triunfos passados.

Hoje, sou a minha própria luz — ainda tênue, mas presente.
E entendi: de nada serve ser luz
se não ilumina o caminho dos outros.
Já não durmo para descansar.
Durmo para sonhar.


📚

Este é o meu Blog

Aqui, escrevo como quem costura o tempo com palavras.

Cada texto é uma janela aberta para o mundo — um mundo que vivi, sonhei ou apenas imaginei com olhos de quem nunca deixou de se encantar.

Não escrevo para guardar. Escrevo para libertar.

Libertar memórias, afetos, lugares e pessoas que ainda vivem em mim.


Cada linha é um convite, cada frase uma travessia.
 

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terça-feira, 28 de março de 2017

PADROEIRO DE UMA NAÇÃO

Diz uma lenda que, por volta do século dois, uma princesa do país Líbio, incrustado no continente africano, seria dada como oferenda a um dragão que atemorizava a cidade. Todos os outros recursos para combatê-lo foram feitos à custa de muitos sacrifícios, não surtindo resultados satisfatórios, uma vez que seus ataques mortíferos vinham dizimando a população. Essa proposta foi alardeada ao povo por um dos súditos do rei, informando que essa alternativa saciaria a sede da fera, em razão de uma visão na noite anterior, como a mais apropriada, e assim, a população seria salva por mais algum tempo. O rei não achou nenhuma graça da situação e não queria perder a sua bela filha; lembrou, então, que, em suas fileiras de soldados, havia um guerreiro de nome Jorge, homem de sua inteira confiança e ferrenho admirador da princesa, e tudo faria por ela. Foi, então, escalado, no time do rei, para aniquilar o monstro que incomodava o povo e que vivia próximo a uma caverna e, à noite, lá se escondia. Jorge chegou ao local com um ar de quem não queria nada; pesquisou a situação, analisou sua estratégia guerreira, procurando um lugar para atacar e depois defender-se do animal. Senhor de si, montou em seu cavalo e com um escudo sobre o peito nas cores branco, preto, e de contornos vermelhos, entrou por uma abertura da caverna e foi logo “atiçando” o monstro com a sua espada pontiaguda, convidando-o a sair. Fala a lenda que a luta foi infernal! O vento assoprado por suas narinas misturava-se com as labaredas que soltava pela boca e iam sendo lançadas por onde o guerreiro Jorge estava se protegendo. Mas, não deu outra: Jorge avançou mais um pouco e, meio sorrateiro, chegou à retaguarda do bicho e fincou sua lança, ferindo-o mortalmente. Muito se fala de animais cuspidores de fogo, mas sem dúvida o mais famoso é o dragão. E, na escalada de emoções do povo daquela época, surgiu o guerreiro Jorge que, depois de salvar a donzela daquela situação de morte, entrou para a história como um símbolo de coragem, acabando com o monstro, exibindo toda a sua efervescência de um nobre lutador por amor à princesa, e que, por sua bravura e tenacidade, acabou virando um santo. Desde então, passou a ser adotado como um ideal de coragem e abnegação. Fato que é transportado até os nossos dias, onde é tido como o padroeiro do nosso glorificado e sagrado time de futebol, chamado Corinthians, a paixão de mais de trinta milhões de brasileiros. Acredita-se que a devoção e a fidelidade à princesa fez com que se tornasse venerado por muitas pessoas; e o nosso ‘coringão’ adotou o termo fiel, para expressar a paixão de uma nação. Em 2009, a chegada do Ronaldo foi um baluarte na conquista do Paulistão e da Copa do Brasil; mas não conseguiu ajudar, no ano seguinte, conquistar a sonhada ‘Libertadores’. Após sua aposentadoria, tornou-se um torcedor fanático pelo ‘timão’, sendo considerado por alguns, como um “guerreiro, discípulo de São Jorge”, entrando para a história do clube também como um embaixador, levando o nome do Corinthians aos quatro cantos do mundo. Os mais alucinados disseram que viram Ronaldo, após os jogos, em noites de conquistas, cavalgar no cavalo branco de São Jorge, pelas ruas do Parque, saudando as estátuas de Claudio, Luizinho, Baltazar, Idário, Gilmar e outros craques do passado e acenando para a imensa nação de torcedores, que foram lá reverenciá-lo.

ILHÉUS: ENTRE CACAU E MISTÉRIOS

VOCÊ VAI VER DETALHES DOS BORDEIS DOS CORONÉIS. ´   estátua de Jorge Amado Nossa jornada nos levou a Ilhéus , a cidade que respira caca...

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