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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

PRELÚDIO PARA UM AMOR INACABADO

 

Um Poema com ritmo leve e refinado:

"O texto fala, o negrito convida — clique e descubra."



A cortina ainda estava fechada.
O espetáculo, prestes a começar.
Enquanto isso, a orquestra tocava melodias eternas,
como quem prepara o coração para o que virá.


Então… abre-se a cortina.
E tudo começa.



O maestro, com gestos suaves,
deixava transparecer o brilho da alma.

Os músicos, imponentes e serenos,
faziam dançar no ar momentos de êxtase e contemplação.

Na plateia, ele.
Sentia-se parte da cena,
escutando a canção que um dia compôs para sua amada,
que já não estava mais em seus braços.

A música trazia paz,
mas o remorso ainda doía.
A mente vagava por lembranças,

O “spalla” da orquestra executava um prelúdio nostálgico,
e a imagem da amada distante
ganhava força, cor, presença.

As cortinas se fecharam.
Ele aplaudiu —
não com as mãos, mas com o coração.

Naquele instante,
o ambiente revelou seu dom de amar com profundidade,
de transformar sentimento em expressão.

Levantou-se.
Partiu rumo ao desconhecido,
levando consigo uma paixão viva,
capaz de transformar saudade em sinfonia.

Epílogo:
E enquanto caminhava, o som daquela noite seguia com ele — como se a música tivesse decidido acompanhá-lo, nota por nota, até o reencontro que só o destino poderia compor.

🌌


“Escrevo como quem recolhe o tempo com as mãos.”

         “Cada linha é um gesto contra o esquecimento.”

         “O silêncio também tem voz — e às vezes, ela escreve comigo.”


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É simples, mas ajuda muito.

 Toninho Vendramini

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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

ANJOS: LUZES QUE ATRAVESSAM A ESCURIDÃO











 













A Presença dos Anjos

A palavra “anjo” vem do Latim Angelus e do Grego Ággelos, que significam “mensageiro” e “emissário de Deus”.

São seres celestiais, superiores ao homem, que habitam nossos pensamentos mais profundos. A eles recorremos em busca de proteção, consolo e luz nos momentos de sombra. Não dormem, não envelhecem, não se desgastam com o tempo — e por isso, nunca nos abandonam.

Contudo, sua presença não é constante. Se assim fosse, não conheceríamos a dor, nem o valor da superação. Os anjos nos visitam quando mais precisamos, e partem quando é hora de caminharmos com nossas próprias forças.

Descobri essa verdade em um instante de aflição, quando senti uma mão invisível repousar sobre meu ombro. Naquele momento, vi ao meu lado um ser de luz — um anjo enviado por Ele, que surgiu como um raio iluminando a janela do meu tempo.

Antes daquela noite, ele nunca havia habitado meus sonhos. Era um desconhecido. Mas desde então, tornou-se meu companheiro inseparável nas jornadas celestiais que se seguiram.

 Poema: Ao Anjo da Noite
Mente envolta em névoa e receios
Pensamentos dançam em devaneios
Visão perdida em trilhas incertas
Passos vagam pelas noites desertas
Surge o sol entre nuvens ligeiras
Rasga o céu com promessas inteiras
Abismos se curvam em silêncio profundo
Enquanto o tempo se dobra no segundo
Anjo oculto, guia sereno
Sorriso tênue, olhar ameno
Assustei a morte com um gesto forte E abracei, enfim, minha nova sorte.

🌌
E assim, compreendi que os anjos não são apenas figuras aladas em pinturas sagradas. São presenças sutis, que tocam nossa alma quando o mundo parece desabar. São luzes que atravessam a escuridão, mensageiros que nos lembram que nunca estamos sós.

Que este encontro com o divino inspire outros corações a reconhecerem seus próprios anjos — visíveis ou invisíveis — que caminham ao nosso lado, mesmo quando não os vemos. 

 O Blog de Toninho Vendramini

Um passeio por memórias, afetos e encantamentos.

Este meu blog não tem capa dura nem páginas numeradas.

Ele vive nas entrelinhas do tempo.

Cada texto é uma fresta — por onde escapa o que ainda pulsa.

Escrevo como quem conversa com o silêncio.

Como quem guarda o mundo em palavras pequenas.

Como quem acredita que lembrar é uma forma de amar.

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domingo, 20 de abril de 2025

O FADO NO BAIRRO ALTO DE LISBOA


A GRANDEZA DOS NAVEGADORES PORTUGUESES

 

Após desembarcarmos na magnífica cidade de Lisboa, imediatamente sentimos sua atmosfera vibrante e acolhedora. No próprio dia da chegada, mergulhamos na essência da capital portuguesa, explorando alguns de seus emblemáticos pontos turísticos. O passeio culminou de forma memorável com um belo café em um dos locais mais agradáveis da cidade, no charmoso bairro do Chiado, onde o burburinho das conversas e o aroma do café criaram o cenário perfeito para nosso primeiro contato com Lisboa.

No segundo dia, a jornada começou com a imponente Praça Marquês do Pombal, ponto central da cidade. Seguimos pela sofisticada Avenida da Liberdade, adornada com calçadas em pedra portuguesa e lojas elegantes, e chegamos à vibrante Praça dos Restauradores, ao histórico Rossio e à emblemática Baixa Pombalina, até alcançar a grandiosa Praça do Comércio, que se estende majestosa à beira do rio Tejo. Seu esplendor e sua arquitetura imponente fazem dela uma das mais belas e simbólicas da cidade.

Continuamos rumo ao bairro de Belém, onde a história se encontra com a grandeza dos navegadores portugueses. Diante do Monumento dos Descobrimentos, ficamos fascinados ao observar a imensa calçada de mármore, onde estão gravados os trajetos das caravelas que partiram em busca de novos mundos. A emoção se intensificou ao adentrarmos o famoso Mosteiro dos Jerónimos, um tesouro arquitetônico que abriga os túmulos dos heróis da pátria: Vasco da Gama e Luís de Camões, símbolos eternos da coragem e da alma portuguesa.

Lisboa é a joia de Portugal, abrangendo o estuário do Tejo e estendendo-se ao norte da Península de Setúbal, consolidando-se como uma das regiões mais ricas e culturalmente marcantes do país. Suas atrações turísticas são incontáveis, mas o Bairro Alto tem um magnetismo singular, atraindo milhares de visitantes em busca de suas noites boêmias e mágicas. É lá que se encontra o Café Luso, uma tradicional casa de fado situada na sétima colina de Lisboa, a mais alta da cidade. O local, antes um espaço de adegas e cocheiras do Palácio Brito Freire, hoje reverbera os sons melancólicos e intensos das guitarras portuguesas.

Foi nesse ambiente de nostalgia e tradição que sentimos a alma do fado pulsar. Em um dos arcos do Café, uma placa despertou uma emoção única: nela, estava registrada a presença assídua de Amália Rodrigues, a maior e mais icônica fadista de Portugal. Ali, outros nomes grandiosos também perpetuaram sua arte, garantindo que o fado ecoasse eternamente entre aquelas paredes de história.

Amália Rodrigues era uma estrela de brilho único, com presença marcante e uma compreensão natural do espetáculo. Seu legado atravessou fronteiras e levou o fado ao mundo, transformando-o em um símbolo cultural que resiste ao tempo. A tradição de se apresentar com o clássico vestido preto e o xale foi perpetuada por ela e continua até os dias de hoje. Os fadistas traduzem em suas canções o sofrimento, a saudade dos tempos passados, os amores perdidos, a tragédia e o destino inexorável. É essa profundidade que faz chorar as guitarras e emocionar quem as escuta.

No Café Luso, a atmosfera era solene. O apresentador anunciou com reverência:

"Afinem-se as guitarras.
Diminuam as luzes.
Silêncio… vai-se cantar o fado."

E assim começou o espetáculo: fadistas trajados com elegância entoavam suas canções com alma e intensidade. Entre melodias profundas e danças folclóricas, o ambiente se transformou em um templo de emoções, onde cada acorde e cada verso narravam a alma portuguesa. O jantar à luz de velas apenas intensificou a magia da noite, tornando essa experiência única e inesquecível. Ao final, ficou o sentimento profundo de que o fado é e sempre será o espelho das alegrias e das dores do povo português—um legado imortal que ressoa na alma de quem o escuta.

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 Às vezes, basta abrir a janela para viver uma história. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês.

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ILHÉUS: ENTRE CACAU E MISTÉRIOS

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