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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

OS NETOS

DIJANIRA, TONINHO, LUCAS(MAIOR) E AUGUSTO.


Eu tenho Neto no meu nome, foi colocado para diferenciar do meu avô. Com o tempo veio outro, de descendência, é o meu primeiro neto que se chama Lucas, filho de minha filha Erika e seu marido Guará.

Esse neto tem dado muitas alegrias a toda a família, trata-se de um garoto esperto, inteligente, estudioso e muito educado e tem uma personalidade que se desenha como forte. Adora os esportes e tem uma verdadeira paixão pelo nosso glorioso timão, tomara que sua vida seja repleta de belas emoções.



Agora, chegou mais um.
Filho do meu filho Alexandre e sua esposa Edilaine.
É um pequenino ser que também invadiu as nossas vidas!
Com alma serena e riso de criança.
Choro manhoso com vontade de viver!
Coraçãozinho alegre e cheio de esperança.

Augusto é o seu nome!
Soa forte como um imperador.
Carrega a letra A como a dos ascendentes.
Levará para o futuro o sobrenome da família.

Percorrerá caminhos vivenciando emoções.
Sentirá paixões e realizará os seus sonhos.
Junto dos pais, das avós e avôs.

EM 02/10/2009.

sábado, 27 de novembro de 2010

TARDES DO AMANHÃ



POR-DO-SOL, O MAGNÍFICO ESPLENDOR REFLETIDO NO CÉU


Olhando para dentro de mim, fico pensando que todos nós, temos um destino a cumprir, só uma vontade forte e arrebatadora, poderia dominar essa concepção.

Assim sendo, entendo que, qualquer que seja o nosso destino, tem que aceitá-lo, por ter sido traçado por Deus, mas que nós, seres humanos, com nossas crenças, pensamentos e ações reparadoras, poderemos torná-lo mais brando e elegante.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

HOMENAGEM RECEBIDA

CARO AMIGO VENDRAMINI
24 de novembro de 2010

Antonio Vendramini Neto


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Hoje é meu dia de te homenagear,
Pelo fato de te amar,
Como amigo chamei-te de amigo do peito,
Sem que seja de efeito,
Esqueci até as palavras que tanto gosto,
Mas que vale, como citou Drumond,
Eu não tenho um vocabulário de trezentas palavras,
Eu tenho um pouco mais,
Talvez trezentas e uma,
Mas vale a pena.
Amigo do peito, você já prestou-me uma homenagem,
Essa que a estou prestando,
E em tom de saudade,
Pois estive viajando dentro de mim mesmo,
Para melhorar a vida do lado de fora,
Meu amigo-do-peito, não esqueça de mim.
Hoje ao amanhecer, lembrei-me de você, ao ver uma fotografia.
Numa delas, simples, por sinal, eu estava dentro de um carro,
Naquele estacionamento em baixo do cemitério em Buenos Aires,
O meu espanto foi tanto,
Quando olhei para cima e li uma placa de bronze,
Que dizia: "Aqui está sepultado o querido Peron" 
Eles homenageiam por cima e por baixo.
Um abraço e um beijo.

MÁRIO LÚCIO, POETA, CRONISTA E ESCRITOR.

 

A Insensata Mordaça

 A INSENSATA MORDAÇA


 
As Forças Armadas Brasileiras adquiriram grande poder político após a vitória na Guerra do Paraguai. A politização das instituições militares ficou evidente com a Proclamação da República, que derrubou o Império e teve continuidade mais acentuada com a Revolução de 1930.

As tensões políticas voltaram à tona na década de 1950, quando importantes círculos militares se aliaram a ativistas de direita, em tentativas de impedir que os presidentes Kubitschek e Goulart tomassem posse, devido ao suposto alinhamento com a ideologia comunista.

O Regime Militar no Brasil foi autoritário e governou o país de 1º de abril de 1964 até 15 de março de 1985. A implantação da ditadura começou com o Golpe de 1964, quando as Forças Armadas derrubaram o governo constitucional de Goulart, e terminou quando Sarney assumiu o cargo de presidente, com a morte de Tancredo Neves.  

No período ditatorial, a repressão se instalou imediatamente após o golpe de Estado.  As associações civis contrárias ao regime eram consideradas inimigas do Estado, portanto, passíveis de serem enquadradas. Algumas foram reprimidas e fechadas, seus dirigentes presos e suas família vigiadas.

As greves de trabalhadores e estudantes foram proibidas e passaram a ser consideradas crime. Muitos cidadãos que se manifestaram contrários ao novo regime foram indiciados em Inquéritos Policiais Militares. Os considerados culpados eram presos, processados, alguns expulsos do país e outros, simplesmente, desapareceram.

  

 

A Insensata Mordaça

 

 

Uma crise se instalou.

Povo assustado!

Revolta estudantil.

Para mudar o País.

 

A força da caserna se apresentou.

Avistou-se um castelo branco nas nuvens negras.

Caminho intolerante e obscuro.

 

 

Quebrou-se a caneta, destruiu-se o papel.

As amarras prenderam a boca.

Lenço forte apertado!

Músculos oprimindo o pensamento!

A voz está muda.

 

O pranto desaba na face.

Molha o lenço e reforça as amarras!

Um suspiro sai das entranhas.

Um gemido preso pela dor.

 

Um Hino Nacional não cantado.

A vontade de gritar se faz presente.

 

Suplício da voz de uma paixão.

Um pensamento patriótico acalenta o momento.

 

Uma viagem forçada para terras distantes.

Abajo, abajo, abajo.

A alma se purifica e acrescenta beleza.

O pranto foi embora.

 

O retorno foi consagrado.

Ao berço esplêndido esperado.

Vem das profundezas da alma.

Uma palavra chamada liberdade.

 

 

 Poema dedicado a um amigo que foi exilado durante o regime.

 



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Última Visão De Um Caboclo


Em uma noite muito quente de verão, o reflexo da lua cheia banhava a janela aberta daquele ranchinho surrado pelo tempo, lá fora, começava a soprar um vento forte, anunciando uma tempestade.

No quarto, sobre um colchão de palha, sem nenhuma coberta, descansava um velho caboclo. O ruído da janela batendo na parede de taipa fazia cair sobre o chão de terra batida, alguns pedaços de reboco, despertando momentos de reflexão de um tempo já muito distante.

O barulho de um trovão, seguido de um relâmpago, refletiu em seu rosto, as rugas marcadas pelo seu tempo de vida com muita luta e perseverança. Apesar de tudo, ainda se mantinha lúcido, embora suas pernas já estivessem começando a fraquejar.

Continuou lembrando, mergulhado no passado, nos seus tempos de vaqueiro, aqueles que hoje em dia já não existem mais. Os olhos já estavam marejados pela saudade, imaginava as amizades com os companheiros, à jornada de trabalho que era árdua e cansativa.

Gostava dessa vida, não via à hora do dia amanhecer, para começar o seu trabalho, conduzindo gado selvagem pelas pradarias e cantando versos de sua autoria, sempre acompanhado por sua viola, que jazia agora num canto do quarto, sob os pés de um cachorro magro, que nem nome tinha, mas servia de companhia nesses últimos anos de reclusão em que se envolveu.

Nessa mistura de reflexão e pensamentos, escutou lá fora o trotar de um cavalo, "parecia um chamado”, sentiu uma força estranha elevando o seu frágil corpo, que começou a desprender-se da cama, sentiu então uma sonolência inebriante e ao mesmo tempo, uma leveza de seu ser, que fez flutuar até a porta, conseguindo abri-la.

O panorama que avistou foi exuberante, a noite havia se transformado em um lindo dia de céu azul, com muito sol e nuvens brancas. Avistou então a “alma” de seu companheiro de muitas jornadas, morto em uma perseguição de um boi, através de uma “chifrada”, era o famoso cavalo Pingo, que soltava “bafos” em forma de flocos de neve pelas narinas, que ficaram flutuando no ar. Aquela bela figura, agora em forma de cavalo-alado, soltou um “relincho”, e com um aceno de cabeça, “convidou-o a voar” por aquelas paragens de antigamente.

Cheio de vontade, transformou-se em um menino, e como um serelepe, montou no dorso daquele magnífico animal. Os dois passearam pelo passado, enxergando aquelas boiadas, viu em um “rasante” no bater das asas do corcel branco, aqueles lugares que tanto percorreu em baixo de sol, chuva, ventos e tempestades.

Estava muito alegre, e num momento de extrema felicidade, ordenou ao Pingo que aterrizasse sob aquela paineira defronte a sua antiga escola. Apeou, recostou a cabeça no tronco da frondosa arvore, e viu sua vida chegando ao fim, e com um último suspiro, cerrou os olhos para sempre.



Prólogo de uma história que se encontra em fase acabamento para edição de mais um livro, contando a saga do meu avô italiano em terras brasileiras.

Clique na frase e será remetido ao meu site com outros contos formatados e musicados. 





Orações aos Céus




A noite chegou... Cheia de quietude...
 A espera foi sublime em meu canto de louvor.
Veio soberba em toda à sua plenitude.
Vou conversar com o Senhor...

Ouço vozes em um acalanto divino...                                              
O pensamento vagueia pelas nuvens ao sabor da brisa.
 Que venham às bênçãos em forma de destino...





terça-feira, 23 de novembro de 2010

Santorini Vista por Vendramini

O ENTARDECER

Descortinei o entardecer esplendoroso
Cumprimentei com emoção o astro-rei
Solicitei que brilhasse por mais um instante
E apresentasse o mais belo entardecer
Mágica visão!
Raios vermelhos e amarelados
Imperando soberano na ilha vulcânica
No Extremo sul do mar Egeu


Ouço a voz de Santa Irene
Idolatrada pelos venezianos de outrora
Kallisti, para os gregos de agora



Vejo uma fulgurante e bela aurora
A noite foi bela e singela
Ouço num rompante o despertar dos deuses Gregos

Vozes despejam uma melodia inebriante
Escuto ”Lucevan Le Stelle” ecoando pelos morros
Santorini! Vulcão ativo
Caldeira fulgurante que oculta uma erupção
Venero Nea e Palea Kameni



Forma irregular e declive acentuados
Depósitos piroclásticos.
Fontes quentes com águas verdes e amarelas

Casarios brancos com telhados azuis
Ruas estreitas
Cafés ao ar livre a beira do precipício
Acessível por teleférico e mulas
Santorini! Continente perdido da Atlântida

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Esse poema faz parte do meu livro-antologia, lançado em tarde de autógrafos, no Segundo Encontro de Poetas, realizado na cidade de Salto / SP.




EDITORA IN HOUSE - OUTUBRO 2010 

A CIÊNCIA ADIVINHATÓRIA

Desde os tempos imemoriais, tem o homem procurado antever os efeitos de origem física, biológica e de inúmeras outras, surpreendendo as leis...