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terça-feira, 3 de junho de 2025

PERMITA-SE SENTIR A PAZ

 


LIBERTE-SE


Para observar e acolher seu próprio bem-estar.

No âmago do seu ser, reside a essência mais profunda—sua verdadeira origem.

Cada passo no caminho da existência é uma chance de enriquecer seu espírito e harmonizar seu corpo, conectando-se à força da Criação.

Se não se conceder a oportunidade de mergulhar em si mesmo, jamais compreenderá, de fato, os propósitos do seu viver e os desafios que o cercam.

Ao se entregar a um instante de serenidade, estará mais preparado para seguir adiante, descobrindo seu verdadeiro lugar no vasto contexto deste grande Universo.

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 Às vezes, basta abrir a janela para viver uma história. 

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Debruçada na Janela




Era uma pequena cidade do interior, daquelas que tinha somente uma rua com calçamento e as demais de terra batida. Ali funcionava o comércio, o correio e o ponto do ônibus que circulava uma vez por semana para a cidade grande.


Essa rua desembocava em uma pracinha defronte a igreja, onde havia um casarão pertencente a um comerciante cuja filha era muito bonita e por isso não a deixava sair de casa, ficava na janela assistindo a tudo o que se passava.


Mantinha esse mirante sempre enfeitado na esperança de que algum rapaz viesse cortejá-la.


Um pouco antes de o dia clarear, a mocinha já estava toda arrumada, regando as flores que ficavam na soleira e ali recebia cumprimentos e cordiais saudações dos moradores que iam e vinham.


Nesse mundo que lhe foi imposto, viu toda sua vida passar e foi escrevendo as suas ansiedades e aspirações em uma caderneta, que foi encontrada entre seus pertences, depois que partiu para outra dimensão.

  O POEMA DE UMA VIDA SOLITÁRIA
A menina debruçou na janela...

Com a ajuda da cadeira da sala.

Viu o mundo desfilar!

Brincou de boneca papai e mamãe.


A menina-moça debruçou na janela...

Viu o mundo girar.

Aquarela colorida!

Vestiu o primeiro “soutien”, sentiu-se mulher.


A mocinha debruçou na janela...

Viu os sonhos dos adolescentes.

Quinze anos...


Primeiro baile, um beijo na face!

Voou pelas alturas!


Dançou a valsa do Imperador!

Percorreu os bosques de Viena!

Navegou no Danúbio Azul!



A jovem debruçou na janela...

Viu o primeiro amor.

Desfraldou o seu segredo.

Um fruto do príncipe encantado!


A mulher debruçou na janela...

Viu a juventude ficar no passado.

Um filho habitou o seu mundo.

As fantasias terminaram, sentiu-se uma plebéia.


A senhora debruçou na janela...

Viu o mundo desabar.

Conversou com Jesus.

Confortou-se na religião.


Da cadeira de balanço da sala de estar.

Repassou toda sua vida.

Viu a janela se fechar.

Serraram-se as cortinas.

A INSENSATA MORDAÇA

  O SUPLÍCIO DE UM EXÍLIO Uma crise se instalou. Povo assustado! Revolta estudantil. Para mudar o país. A força da caserna se apresentou. Av...