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domingo, 12 de outubro de 2025

OBELISCO INACABADO: UMA VIAGEM ENTRE PEDRASS E SURPRESAS


🏺 
O Obelisco Inacabado de Assuã: Uma Pedra Gigante, Uma História Surreal

"Não apenas leia — clique no negrito nas palavras e mergulhe."


O impressionante obelisco inacabado em Assuã — uma obra monumental que revela os segredos da engenharia antiga e rende boas histórias de viagem. 

"Não apenas leia — clique no negrito nas palavras e mergulhe."
Durante nossa viagem ao Egito, minha esposa e eu vivemos uma daquelas experiências que misturam fascínio histórico com situações inesperadas — e, claro, boas risadas. Tudo começou em Assuã, onde nos deparamos com o famoso obelisco inacabado. Imagine uma pedra gigantesca, com quase 43 metros de altura e mais de mil toneladas, largada na pedreira como quem desistiu de ir à academia no meio do treino. Pois é, foi mais ou menos isso.

Segundo nosso guia, o carismático Sr. Sahid — um egípcio simpático e surpreendentemente fluente em português, que aprendeu o idioma durante seus estudos na Universidade do Cairo — esse obelisco foi abandonado por causa de uma falha na rocha. Acredita-se que tenha sido iniciado na época da rainha-faraó Hatshepsut. Sim, uma mulher no poder numa época em que isso era praticamente um escândalo. Para disfarçar, ela se vestia como homem, usava até um cone na barba — o que, convenhamos, deve ter gerado muita confusão nos salões do palácio.
 
O obelisco, apesar de inacabado, revelou muito sobre as técnicas de construção da época. Ao redor dele, foram encontradas bolas de diorito — pedras duríssimas usadas para alisar a superfície do granito. O processo incluía fazer fogo na rocha, jogar água para causar rachaduras e depois vir com as bolas como se fosse uma sessão de spa... só que para pedras. Depois, vinham ferramentas de bronze para aprofundar os cortes e escavar túneis laterais para remover o monólito. 
Um trabalho que exigia força, paciência e, provavelmente, muito café (ou o equivalente egípcio da época). Se tudo desse certo, o obelisco ganharia hieróglifos pintados com pigmentos de ocre vermelho ou carbono preto. 

Esses monumentos eram dedicados ao Deus Sol e tinham uma forma elegante e pontiaguda, como se apontassem para o divino — ou para o próximo raio de sol que iluminaria a glória dos faraós.

 Mas os obeliscos não ficaram só no EgitoQuando o Império Romano dominou a região, o imperador Augusto se encantou com essas obras e decidiu levar algumas para casa — como quem visita o Egito e volta com um souvenir... só que de 40 toneladas. O maior deles, o Lateranense, foi construído na época dos faraós Tutmosis III e IV e hoje está em Roma, na Praça São João de Latrão. Depois de algumas reformas e mudanças de endereço dignas de novela, foi erguido novamente em 1588 por ordem do Papa Sisto V.

Outro obelisco famoso está na Praça de São Pedro. Para colocá-lo lá, foram necessários 150 cavalos e 47 guinchos — e provavelmente muita fé. Ele veio do Egito no tempo do imperador Nero e está lá desde 1585. Tive o privilégio de contemplá-lo ao lado da minha esposa, em um dia de espiritualidade sob a proteção do Papa João Paulo II. Um momento que misturou história, fé e admiração.

E não para por aí. Em 1831, o Vice-Rei do Egito, Méhémet Ali, presenteou a França com dois obeliscos que marcavam a entrada do palácio de Ramsés II. Segundo nosso guia (que já parecia nosso tio egípcio de tanto que conversamos), esse mesmo vice-rei cogitou destruir as pirâmides da quarta dinastia para construir pontes sobre o Nilo. Sim, você leu certo. Ainda bem que alguém o fez mudar de ideia — talvez um engenheiro sensato ou um faraó bravo em espírito.

O primeiro obelisco chegou a Paris em 1823 e foi erguido na Place de La Concorde em 1836, diante de 200 mil pessoas. O rei e a família real, com medo de um desastre, assistiram tudo de longe e só apareceram na varanda quando o monólito ficou de pé — como quem espera o bolo crescer no forno antes de chamar os convidados.

 Reflexão Final:

Hoje, olhando para tudo isso, percebo que os imperadores romanos queriam eternizar seus nomes roubando monumentos alheios — como quem leva o vaso da casa da sogra e diz que foi “herança cultural”. Já o vice-rei egípcio parecia não ter a menor noção do valor histórico do que estava doando — talvez achasse que obelisco era só uma pedra decorativa.

Felizmente, o Egito aprendeu com esses episódios e hoje protege com rigor seu patrimônio. E nós, viajantes curiosos, seguimos colecionando histórias, risadas e reflexões — como essa, que começou com uma pedra gigante abandonada e terminou com uma aula de história, cultura e comédia involuntária.

Porque no fim das contas, viajar é isso: descobrir o mundo, se encantar com o passado e rir do presente — especialmente quando o guia diz que quase derrubaram as pirâmides pra fazer ponte. Aí você percebe que a história da humanidade é mesmo uma mistura de genialidade e maluquice.

 Toninho Vendramini — viajante curioso, contador de histórias e apaixonado por cultura.


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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

REFLEXÕES AO SOM DA NATUREZA

 

O Meu Dia: Entre Uivos, Pios e Primaveras

Uma jornada poética sobre identidade, tempo e renascimento


Hoje pela manhã, como de costume, abri meu escritório nas dependências da minha casa, na linha reta dos gramados. O cenário parecia o mesmo, mas dentro de mim algo pulsava diferente. Fiquei pensando: existe o dia do pai, da mãe, do padeiro, do escritor... Mas e o meu dia? Será que há um dia reservado para cada um de nós nesse mundo vasto e misterioso?

🦉 

Enquanto o pensamento vagava, sons começaram a me visitar. Um uivo distante, talvez de um lobo solitário. Um pio sábio, vindo da coruja que habita a árvore ao lado do meu quarto. Ela me observa, silenciosa, como quem guarda segredos do tempo.

Logo, o vento sopra forte, anunciando uma tempestade. Trovões ecoam e a chuva cai, molhando as plantas e sussurrando que a primavera se aproxima.

 E eu, onde estou nesse mundo de Deus?

Penso nas pessoas amadas que me cercam. Elas são meu alicerce, minha inspiração. E agora, como escritor — será que sou mesmo? — reflito: talvez este seja o meu dia. O dia em que reconheço minha existência, meu papel, meu caminho.

 A última valsa ou o primeiro passo?

Assim, o baile da vida começa. Será minha última valsa? Não sei quem virá dançar comigo. Só sei que guardarei, na caverna da memória, tudo o que vivi.

Saio da minha toca — seria de um lobo? Ou de uma coruja? Talvez de ambos. E a coruja me saúda com seus pios de sabedoria, lembrando que ainda há estrada pela frente.

🌅 

Sim, este é o meu dia. Não marcado no calendário, mas gravado na alma. Um dia em que o tempo me abraça e a natureza me guia. Um dia em que descubro que viver é dançar entre uivos e pios, entre tempestades e primaveras.

🔮 

Meus contos tem um toque de magia

Histórias onde o impossível se torna íntimo.

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quinta-feira, 31 de julho de 2025

AS SETE CORES DO ARCO-ÍRIS

 

Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris.

Esse simbolismo destaca a ideia de renovação, esperança e proteção divina. É como se o arco-íris fosse um lembrete do amor e misericórdia de Deus, mesmo diante das adversidades. Ele representa a promessa de um futuro melhor, mesmo após momentos de tribulação.

A divindade deu origem também ao termo íris, do olho. 

AS CORES;

Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul e Anil.

"O arco-íris é um fenômeno óptico e meteorológico que ocorre quando há chuva seguida de iluminação solar. Esse efeito acontece devido à dispersão da luz branca em cores do espectro visível da luz.

As gotículas de água funcionam como um prisma, a luz refrata para dentro das gostas, é refletida em um ângulo de aproximadamente 42º e volta a ser refratada para atmosfera, chegando aos olhos dos observadores. Esse efeito demonstra o padrão das sete cores do arco-íris, que, na realidade, é formado por infinitas cores, e aparece apenas quando o Sol está no lado contrário do observador e com uma altura baixa, como no poente."

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ILHÉUS: ENTRE CACAU E MISTÉRIOS

VOCÊ VAI VER DETALHES DOS BORDEIS DOS CORONÉIS. ´   estátua de Jorge Amado Nossa jornada nos levou a Ilhéus , a cidade que respira caca...

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