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terça-feira, 22 de julho de 2025

RUÍDOS DE UMA LONGÍNQUA QUIETUDE

O silêncio não é um vazio — ele é um espelho. Reflete nossos medos, revela nossas pausas e denuncia aquilo que nos falta coragem de expressar. Enxergar o silêncio é compreender que ele interfere nas relações, nos pensamentos e nos caminhos que trilhamos. É nele que moram tanto as dores ocultas quanto os sonhos não confessados. Que esta reflexão inspire mais escuta, mais presença e, talvez, mais coragem para preencher o espaço entre o que foi calado e o que merece ser dito.

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sexta-feira, 11 de julho de 2025

ESCREVER É UMA ARTE - PALAVRAS QUE FLORESCEM




📖 Capítulo 1

Entre Flores, Sentimentos e Poesia: Ecos da Alma no Cotidiano

A arte de escrever, seja em prosa ou verso, é um exercício de busca — paciente, intensa e por vezes iluminada. Um escritor realiza sua missão quando consegue alinhar palavras, sons e significados de modo que se tornem expressão legítima de seu sentir. É nesta harmonia verbal, onde forma e conteúdo se entrelaçam, que habita o êxito literário.

Neste espaço, apresento reflexões poéticas e textos que emergem da sensibilidade do cotidiano, do amor, da natureza e dos sentimentos que nos atravessam. Que cada palavra aqui plantada possa florescer em você, leitor, como semente de contemplação e emoção.


📖 Capítulo 2

Sol, Flores e Águas: Uma Manhã Infinita

A flor tem por função a perpetuação da espécie, gerando sementes por meio da reprodução sexuada. No ciclo das plantas, as sementes são o futuro — o recomeço e a permanência.

De maneira análoga, a poesia também planta sementes no leitor: sensações, ideias, conexões.

Sol, Flores e Águas

Rompe a madrugada.
Abre uma flor!
Som de pássaros,
Música no ar!

Vontade de viver,
Alegria contagiante.
O sol se aproxima,
Calor da manhã,
Sorte incessante,
Fonte cantante.

Sonhos presentes,
Águas cristalinas.
Soltura de amarras,
Entrada do esplendor!

Cultive o amor
Com sol, cantos, flores e águas,
Na manhã que é infinita.


📖 Capítulo 3

Lágrimas e Clarins: A Travessia dos Sentimentos

O conceito mais popular de amor envolve a formação de um vínculo emocional com alguém ou algo que possa acolher esse afeto e devolvê-lo com estímulos que mantenham essa conexão viva. Entre dor e paixão, há sempre um movimento do sentir.

Os Dois Sentimentos

As lágrimas brotaram violentas dos olhos.
Rolaram pela face em louvor das crenças mundanas.
Caíram no chão vazio, sem vida e incrédulas.
Semearam incertezas e atitudes profanas.

A vontade de viver veio a galope,
Soberba, espontânea, em pleno trote.
Escutou o clarim e o rufar dos tambores,
Despertou para a vida e novos amores.


📖 Capítulo 4

O Despertar: Quando a Alma Pede Passo

Os marca-passos cardíacos devolvem ritmo e vida ao coração. Também nós, diante da exaustão emocional, precisamos de algo que nos religue ao compasso da esperança.

O Despertar

Passos incertos e sem compasso...
Arritmia galopante e incessante.
Coração desenfreado e disparado,
Tormentos angustiam as duras sensações.

Rastros deixados nas calçadas e jardins,
Jasmins com cheiro de alecrins.
Caminhos de flores que choram por uma vida.

Caminhar sofrido, cansado e combalido,
Carregando um corpo de sentimentos profundos.
Marca-passo no pulsar de uma alma.


📖 Capítulo 5

João e Hortência: O Espantalho que Não Espantou

O uso do espantalho para afastar aves é uma tradição ancestral. Mas o tempo e a natureza tratam de ensinar que nem sempre nossos métodos humanos são suficientes para conter o curso das coisas.

João e Hortência

Dona Hortência abriu a janela e chamou o caseiro:

— João! Plante essas sementes no canteiro vazio.
— Mas não está estercado...
— Então remexa a terra, coloque adubo e semeie. Quero alface viçosa para a salada do patrão.

Passada uma semana, foi ver se as sementes haviam germinado. O que encontrou foram pequenas mudas ceifadas pela fome dos pássaros.

— João! Veja o que aconteceu... Você não fez nada?
— Pois é, dona... Se a gente não atrapalhar as aves, não vai ter o que comer.
— Coloque então no canteiro alguma coisa!

João improvisou um boneco com um chapéu de palha furado e uma bola de pano na cabeça. No dia seguinte, voltaram ao canteiro. Para surpresa de Hortência, o espantalho... não espantou.

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domingo, 20 de abril de 2025

ZEZINHO MUÇAMBÊ O ARTESÃO E FOTÓGRAFO DE MIL FACES


UM CONTO INSPIRADO
 EM UM PERSONAGEM QUE VIVEU EM ALGUMA CIDADE DO INTERIOR

José Epaminondas de Albuquerque Martins, ou simplesmente Zezinho, partiu do Nordeste com um sonho: transformar sua vida em São Paulo. Com a bênção de sua mãe e o coração apertado por deixar o pai e os oito irmãos, ele seguiu viagem, carregando apenas uma matula e uma imensa vontade de vencer.

 

Desde cedo, Zezinho demonstrava talento. Em sua terra natal, criava peças de artesanato que encantavam nas feiras dominicais. Suas mãos habilidosas e sua imaginação fértil transformavam materiais simples em verdadeiras obras de arte. Mas ele queria mais. Inspirado pelo fotógrafo lambe-lambe da praça, sonhava em aprender a capturar momentos e eternizá-los em imagens.

 

Ao chegar à metrópole, Zezinho se deparou com desafios. Conseguiu um ponto na praça, onde expunha suas peças em caixotes improvisados. Para complementar a renda, fez sociedade com um mascate e comprou uma câmera fotográfica. Assim, entre o artesanato e as fotografias, começou a construir sua reputação.

 

Foi nesse vai-e-vem que conheceu uma mulher com quem dividiu teto e aflições. Mas a relação azedou ao descobrir que ela se prostituía enquanto ele trabalhava. Desiludido, Zezinho aceitou a proposta de um fotógrafo profissional, Sr. Cícero, para trabalhar em seu ateliê no interior. Lá, ele aprimorou suas técnicas e ganhou o apelido de "Zezinho das Artes", por nunca abandonar o artesanato.

 

Com o tempo, Zezinho abriu seu próprio negócio, inovando com fotografias coloridas e cobrindo eventos sociais, esportivos e religiosos. Tornou-se figura conhecida, participando de carnavais e campeonatos, e até colaborava com o jornal local. Mas sua saúde começou a dar sinais de alerta. Uma tosse persistente o incomodava, e ele recorria a um xarope caseiro de muçambê, que carregava em um frasco no bolso. O hábito lhe rendeu um novo apelido: "Zezinho Muçambê".

 

Apesar do sucesso, o destino foi cruel. Em um dia chuvoso, Zezinho não apareceu para trabalhar. Preocupado, um funcionário foi até sua casa e o encontrou sem vida, ao lado do frasco de muçambê. O velório foi marcado por homenagens emocionadas, mas o enterro virou um caos. Uma chuva torrencial interrompeu o cortejo, e o caixão foi abandonado na rua. Vagabundos o arrastaram para uma barraca de flores, e a polícia, sem opções, deixou o corpo ali até o dia seguinte.

 

Na manhã seguinte, o caixão havia desaparecido. O mistério permanece até hoje, alimentando histórias de assombração e curiosidade na cidade. Zezinho Muçambê, com sua vida cheia de altos e baixos, deixou um legado de talento, resiliência e um enigma que nunca será desvendado.





quarta-feira, 30 de agosto de 2017

PASSAREDO

PassaredO

Aves, aves e mais aves.
Adoradoras do sol.
Estrela matutina e vespertina de grandeza maior
Revoam no momento do solstício boreal.
Gorjeios com suave sonoridade...
Que embalam nossos sonhos e enaltecem a alma...

Dançam nos galhos em voos altaneiros.
Retiram a substância volátil das flores.
Como almiscareiros, deixam perfume no ar.
Arautos da paz e da alegria.

Sinto-me envolvido pelo mágico momento.
Vem uma vontade imensa de voar
Pelos céus e a tudo contemplar.
Sou menino, sou passarinho...




REFLEXÕES AO SOM DA NATUREZA

  O Meu Dia: Entre Uivos, Pios e Primaveras Uma jornada poética sobre identidade, tempo e renascimento Hoje pela manhã, como de costume, abr...

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