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terça-feira, 17 de junho de 2025

A FONTE DOS DESEJOS - FONTANA DI TREVI - ROMA - ITÁLIA


Fontana Seca, Emoção Transbordando:

Uma Romaria à Italiana

Roma é um daqueles lugares que se visita com os olhos, o coração — e o paladar. Em uma viagem marcada por descobertas deliciosas e surpresas inesperadas, um encontro inusitado com a Fontana di Trevi acabou se tornando o clímax de uma verdadeira romaria romana, recheada de charme, humor e muita história.

Uma noite encantadora e a promessa de um reencontro

Após um dia repleto de passeios pela magnífica Cidade Eterna, voltamos ao hotel e combinamos um jantar à italiana. O restaurante estava em clima de festa — um burburinho bom, contagiante, fazia da noite um espetáculo à parte.

Pedimos, como prima portata, uma massa envolta em aroma divino, que nos fez salivar antes mesmo do primeiro garfo. O sabor? Irretocável. Como só “aquela gente” sabe fazer. E para acompanhar, um vinho tinto piemontês, digno de louvores a Dionísio, o deus do vinho — que, aliás, parecia estar à mesa conosco.

Entre risadas e goles inspirados, fizemos planos: no dia seguinte, visitaríamos a Fontana di Trevi. Na viagem anterior, optamos por Nápoles, Pompeia e a Ilha de Capri — e a fonte ficou para depois.

Caminhos despretensiosos e a beleza dos encontros

Saímos como bons turistas: óculos escuros, mapa na mão, câmera pendurada no pescoço, e um italiano improvisado misturado ao inglês e ao português. O caos linguístico? Parte da diversão.

Pelas ruas, encontramos monumentos que tiravam o fôlego — entre eles, o majestoso Pantheon, cuja imponência parecia rir da passagem do tempo. Lá dentro, heróis italianos repousavam sob o olhar de mártires e deuses, enquanto fiéis rezavam com devoção tocante.

Saímos de alma leve e coração em transe: “Onde estamos?” — “Perto da Fontana, acho…” — “Ali, talvez?” — “Grazie!” E seguimos.

A Fontana estava... seca!

A movimentação aumentava. Vozes se misturavam em vários idiomas. Entramos na Via del Lavatore, por onde a tradição mandava passar. A fome apertava ao ver as cervejas nas mesas das calçadas — mas a ansiedade pela fonte falava mais alto.

E então… deparamos com ela. Mas algo estava errado. A Fontana estava seca! Dentro dela, homens limpavam o fundo e recolhiam moedas. Vozes indignadas ecoavam palavrões — em italiano, francês, inglês, espanhol. A decepção era global.

Rimos. Jogamos uma moeda argentina que estava misturada com os euros e brindamos à surpresa com uma boa cerveja ali por perto. Descobrimos, enfim, que toda segunda-feira é dia de manutenção e retirada das moedas. Cazzo! Pois é.

O retorno triunfal

No dia seguinte, tudo mudou. A Fontana di Trevi jorrava sua beleza em cascatas vibrantes. Os turistas se aglomeravam, as câmeras disparavam. Fizemos nossos pedidos — sempre pensando na família — e jogamos as moedas, agora em euros, como manda o ritual.



Ali, diante de Netuno e seu cortejo aquático, vimos Roma sorrir para nós. A Fontana enfim transbordava, mas nossa emoção já estava transbordando desde antes.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

AS SETE CORES DO ARCO-ÍRIS

 


Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris.

Esse simbolismo destaca a ideia de renovação, esperança e proteção divina. É como se o arco-íris fosse um lembrete do amor e misericórdia de Deus, mesmo diante das adversidades. Ele representa a promessa de um futuro melhor, mesmo após momentos de tribulação.

A divindade deu origem também ao termo íris, do olho. 

AS CORES;

Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul e Anil.

"O arco-íris é um fenômeno óptico e meteorológico que ocorre quando há chuva seguida de iluminação solar. Esse efeito acontece devido à dispersão da luz branca em cores do espectro visível da luz.

As gotículas de água funcionam como um prisma, a luz refrata para dentro das gostas, é refletida em um ângulo de aproximadamente 42º e volta a ser refratada para atmosfera, chegando aos olhos dos observadores. Esse efeito demonstra o padrão das sete cores do arco-íris, que, na realidade, é formado por infinitas cores, e aparece apenas quando o Sol está no lado contrário do observador e com uma altura baixa, como no poente."


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sexta-feira, 6 de maio de 2022

O BOSQUE

 

O BOSQUE  


Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias.

O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. 

Certo dia, resolvi então aproximar-me e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.

Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que frequentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. 

Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência.

Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho! O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.

Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palpadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiria.

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A INSENSATA MORDAÇA

  O SUPLÍCIO DE UM EXÍLIO Uma crise se instalou. Povo assustado! Revolta estudantil. Para mudar o país. A força da caserna se apresentou. Av...