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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

CULTIVANDO RAÍZES PROFUNDAS

Tempos atrás, eu morava ao lado de um vizinho cujo "hobby" era plantar árvores no vasto quintal de sua casa. Frequentemente, eu o observava da janela, empenhado em colocar novas mudas na terra — dia após dia.

O que mais me intrigava, porém, era que ele nunca as regava. Com o tempo, percebi que suas árvores demoravam muito para crescer. Curioso, resolvi me aproximar e perguntar se ele não temia que suas plantas não se desenvolvessem.

Com um sorriso orgulhoso, ele compartilhou sua teoria: se regasse as mudas, as raízes se acomodariam na superfície, esperando pela água fácil. Ao privá-las dessa facilidade, forçava-as a buscar água nas profundezas do solo, onde encontrariam nutrientes mais ricos. Assim, embora crescessem lentamente, desenvolveriam raízes profundas e se tornariam mais resistentes às intempéries.

Ele ainda me contou que, de vez em quando, dava leves palmadinhas nas árvores com um jornal enrolado — segundo ele, para mantê-las “acordadas e atentas”.

Foi nossa única conversa. Pouco depois, mudei de cidade e nunca mais o vi.

Anos depois, ao retornar, fui visitar minha antiga casa. Para minha surpresa, havia um bosque onde antes havia apenas um quintal vazio. O médico havia realizado seu sonho.

Naquele dia, o vento era forte e cortante. As árvores da rua se curvavam diante da ventania. Mas as daquele quintal, permaneciam firmes, quase imóveis — como se tivessem sido moldadas para resistir.
Fiquei impressionado. As dificuldades que enfrentaram — a escassez de água, os estímulos constantes — haviam fortalecido suas raízes. O conforto jamais teria produzido tamanha força.

 Lições que Florescem

Aquelas árvores me ensinaram algo que nenhuma conversa casual poderia transmitir: é nas adversidades que criamos raízes profundas. 

O ex-vizinho não apenas cultivou plantas — ele cultivou resiliência. E hoje, seu bosque é um monumento silencioso à força que nasce da persistência.

Seja como as árvores do quintal: cresça devagar, mas com profundidade. Resista ao vento. E floresça.

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quinta-feira, 31 de julho de 2025

AS SETE CORES DO ARCO-ÍRIS

 

Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris.

Esse simbolismo destaca a ideia de renovação, esperança e proteção divina. É como se o arco-íris fosse um lembrete do amor e misericórdia de Deus, mesmo diante das adversidades. Ele representa a promessa de um futuro melhor, mesmo após momentos de tribulação.

A divindade deu origem também ao termo íris, do olho. 

AS CORES;

Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul e Anil.

"O arco-íris é um fenômeno óptico e meteorológico que ocorre quando há chuva seguida de iluminação solar. Esse efeito acontece devido à dispersão da luz branca em cores do espectro visível da luz.

As gotículas de água funcionam como um prisma, a luz refrata para dentro das gostas, é refletida em um ângulo de aproximadamente 42º e volta a ser refratada para atmosfera, chegando aos olhos dos observadores. Esse efeito demonstra o padrão das sete cores do arco-íris, que, na realidade, é formado por infinitas cores, e aparece apenas quando o Sol está no lado contrário do observador e com uma altura baixa, como no poente."

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terça-feira, 17 de junho de 2025

A FONTE DOS DESEJOS - FONTANA DI TREVI - ROMA - ITÁLIA


Fontana Seca, Emoção Transbordando:

Uma Romaria à Italiana

Roma é um daqueles lugares que se visita com os olhos, o coração — e o paladar. Em uma viagem marcada por descobertas deliciosas e surpresas inesperadas, um encontro inusitado com a Fontana di Trevi acabou se tornando o clímax de uma verdadeira romaria romana, recheada de charme, humor e muita história.

Uma noite encantadora e a promessa de um reencontro

Após um dia repleto de passeios pela magnífica Cidade Eterna, voltamos ao hotel e combinamos um jantar à italiana. O restaurante estava em clima de festa — um burburinho bom, contagiante, fazia da noite um espetáculo à parte.

Pedimos, como prima portata, uma massa envolta em aroma divino, que nos fez salivar antes mesmo do primeiro garfo. O sabor? Irretocável. Como só “aquela gente” sabe fazer. E para acompanhar, um vinho tinto piemontês, digno de louvores a Dionísio, o deus do vinho — que, aliás, parecia estar à mesa conosco.

Entre risadas e goles inspirados, fizemos planos: no dia seguinte, visitaríamos a Fontana di Trevi. Na viagem anterior, optamos por Nápoles, Pompeia e a Ilha de Capri — e a fonte ficou para depois.

Caminhos despretensiosos e a beleza dos encontros

Saímos como bons turistas: óculos escuros, mapa na mão, câmera pendurada no pescoço, e um italiano improvisado misturado ao inglês e ao português. O caos linguístico? Parte da diversão.

Pelas ruas, encontramos monumentos que tiravam o fôlego — entre eles, o majestoso Pantheon, cuja imponência parecia rir da passagem do tempo. Lá dentro, heróis italianos repousavam sob o olhar de mártires e deuses, enquanto fiéis rezavam com devoção tocante.

Saímos de alma leve e coração em transe: “Onde estamos?” — “Perto da Fontana, acho…” — “Ali, talvez?” — “Grazie!” E seguimos.

A Fontana estava... seca!

A movimentação aumentava. Vozes se misturavam em vários idiomas. Entramos na Via del Lavatore, por onde a tradição mandava passar. A fome apertava ao ver as cervejas nas mesas das calçadas — mas a ansiedade pela fonte falava mais alto.

E então… deparamos com ela. Mas algo estava errado. A Fontana estava seca! Dentro dela, homens limpavam o fundo e recolhiam moedas. Vozes indignadas ecoavam palavrões — em italiano, francês, inglês, espanhol. A decepção era global.

Rimos. Jogamos uma moeda argentina que estava misturada com os euros e brindamos à surpresa com uma boa cerveja ali por perto. Descobrimos, enfim, que toda segunda-feira é dia de manutenção e retirada das moedas. Cazzo! Pois é.

O retorno triunfal

No dia seguinte, tudo mudou. A Fontana di Trevi jorrava sua beleza em cascatas vibrantes. Os turistas se aglomeravam, as câmeras disparavam. Fizemos nossos pedidos — sempre pensando na família — e jogamos as moedas, agora em euros, como manda o ritual.



Ali, diante de Netuno e seu cortejo aquático, vimos Roma sorrir para nós. A Fontana enfim transbordava, mas nossa emoção já estava transbordando desde antes.

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