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sábado, 11 de outubro de 2025

ALTIVEZ EM CADA PASSO



  A Fascinante História do Salto Alto

"O texto fala, o negrito nas palavras convida — clique e descubra."

 
Do Tempo à Tendência
Desde os salões dourados da Renascença até as passarelas modernas, o salto alto atravessa séculos como símbolo de poder, beleza e desejo. Sua origem remonta ao século XVI, quando Catarina de Médici, jovem florentina de estatura modesta, partiu rumo a Paris para se casar com o futuro rei Henrique II

Na bagagem, trouxe uma inovação que mudaria para sempre a estética da nobreza: sapatos com salto, feitos sob medida por um artesão italiano.

Ao chegar à corte francesa, a novidade causou alvoroço. O salto alto tornou-se rapidamente um ícone de status, usado por homens e mulheres da aristocracia como marca de distinção. Subir no salto era, literalmente, elevar-se socialmente.

 Elegância, Poder e Sedução
Bodas reais, alianças entre impérios...
Catarina e Henrique, Florença e Paris — o salto alto cruzava fronteiras e corações.
Luiz XV eternizou sua presença na corte, e com o tempo, ele deixou de ser apenas um privilégio dos nobres para se tornar objeto de desejo universal.

Na modernidade, nomes como Ferragamo redefiniram sua forma e função. 

O salto passou a celebrar o corpo feminino: pernas alongadas, quadris realçados, postura ereta e olhar altivo. Meias finas, escarpins, sandálias de tiras — cada modelo carrega uma promessa de beleza e empoderamento.

Mais que um acessório, o salto alto é uma extensão da personalidade. Ele transforma o caminhar em desfile, o gesto em arte, o corpo em manifesto.

 Paixão que Eleva
Para as mulheres, é paixão, expressão, liberdade.
Para os homens, fascínio, fetiche, admiração.
O salto alto é mais do que moda — é linguagem silenciosa de desejo, força e sofisticação.
E assim, a cada passo, ele continua a contar histórias. Histórias de realeza, de revolução, de amor próprio. Porque quando uma mulher calça um salto, ela não apenas anda — ela conquista. 
🌄

 Suspiros de lugares distantes

Crônicas que nasceram de viagens reais ou imaginadas.

Cidades que deixaram cheiro, sons e saudade.

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 Toninho Vendramini 

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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

O PALETÓ BRILHANTE DO SUPOSTO CANTOR ITALIANO

 

Celebrações Italianas

"O negrito nas palavras do texto é o convite. O clique, a resposta".

 


Em um tempo que já não lembro mais, numa cidade vizinha tradicionalmente marcada pela imigração italiana, aconteciam as festividades que celebravam a chegada das famílias da Vecchia Signora. No coração dessa celebração, havia um restaurante rústico, coberto de sapé e cercado por toras de eucalipto, onde um pequeno palco acolhia cantores vindos do continente europeu e, em outras ocasiões, brasileiros da velha guarda metropolitana.

Numa dessas noites memoráveis, recebi um convite de um amigo italiano para prestigiar uma caravana de conterrâneos que se apresentariam no local. Com entusiasmo, embarcamos juntos nessa jornada: ele, sua esposa, eu e a minha. Ao chegarmos, deparamo-nos com uma mesa reservada por Salvatore, nosso anfitrião.


O ambiente transbordava animação. Canções napolitanas ressoavam, preenchendo o espaço com melodias que tocavam o coração. As taças tilintavam ao som das vozes dos cantores, enquanto pratos típicos eram servidos, envoltos nos aromas irresistíveis de temperos italianos. O vinho, produzido com uvas dos agricultores locais, exalava um perfume único e trazia à noite uma aura de celebração e nostalgia.

Salvatore, já entregue ao espírito festivo, não conseguia conter sua empolgação. Cantava em sua própria mesa, gesticulando com paixão e entoando trechos como um verdadeiro amante da música. Até que, num momento de pura euforia, exclamou:

— É o Tony! Meu velho conhecido! Faz tempo que não o vejo! Olha só, com aquele paletó brilhante, digno de um grande cantor!

A cada garfada na comida e cada gole de vinho, sua animação aumentava. Até que, tomado pela euforia, decidiu ir até o palco.

Ali, fazia sinais para Tony como se quisesse gritar: Estou aqui, velho amigo! O cantor, por sua vez, gesticulava de volta, indicando que estava ocupado com sua apresentação. Mas Salvatore não se conteve. Aos poucos, aproximou-se, pedindo para ouvir esta ou aquela canção da sua região. A plateia observava a cena, divertida com sua audácia.

E foi então que, movido pelo entusiasmo, ele subiu as escadinhas do palco. Os olhares se voltaram para ele. Tony tentava, com paciência, manter o controle da situação, mas a paixão italiana de ambos se transformou numa conversa acalorada — ou melhor, numa discussão exaltada, repleta de gestos largos, vozes cada vez mais altas e exclamações típicas da língua italiana.

Num rompante inesperado, Tony, já sem saber o que fazer, arrancou seu paletó brilhante e entregou para Salvatore, como se fosse um troféu.

E, de repente, Salvatore o vestiu e começou a sapatear no palco, sentindo-se o próprio cantor! A plateia delirava, gargalhando diante da cena cômica e absurda. O gerente do restaurante, percebendo que a situação havia fugido do controle, correu até o palco para intervir. Tony, indignado, exigia seu paletó de volta. Mas Salvatore, em seu estado de euforia e já "meio alto", segurava a peça com firmeza, recusando-se a devolvê-la.

O embate atingiu seu ápice: os dois rolaram pelo palco, em uma disputa hilariante e digna de um espetáculo teatral. O público italiano vibrava, ovacionando aquela confusão absurda e divertida.

No final, o paletó rasgou-se no corpo de Salvatore. Tony conseguiu recuperar o que restava da peça, mas, ao subir novamente para cantar, percebeu que faltava uma manga. Tomado pela raiva e pelo cansaço, ele simplesmente arrancou a outra, transformando seu elegante traje num colete improvisado.

A apresentação chegou ao fim em meio a risos e aplausos. Salvatore, ainda tomado pelo espírito da noite, entrou no carro com uma manga do paletó brilhante na mão, bradando:

— Eu sou Tony agora! Ano que vem, venho cantar aqui de novo! Vou mandar fazer um paletó com essa manga como amostra para o meu alfaiate!

Deixamo-lo em sua casa com sua esposa, ainda imerso em sua euforia musical. Enquanto isso, voltávamos para casa chorando de rir.

E assim foi mais uma noite inesquecível, festiva e deliciosamente caótica — típica das celebrações italianas na bucólica cidade dos imigrantes!


 O Pequeno Gesto Que Mantém Grandes Histórias Vivas

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Atuei nas áreas de Recursos Humanos e Gestão da Qualidade (Normas ISO 9001), com experiência como Auditor de Certificação de Sistemas. Em meus textos, compartilho reflexões sobre o cotidiano e relatos de viagens que me levaram a conhecer culturas e histórias ao redor do mundo.


... Às vezes, basta abrir a janela para viver uma história. 

Depois de106 mil acessos, sigo contando o que vejo e o que sinto.

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