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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

O ÚLTIMO PASSO DO AVENTUREIRO


A HISTÓRIA DE UM HOMEM PERDIDO

"O negrito nas palavras aponta.

 O clique leva."

Ao longo da história, o espírito aventureiro tem sido o combustível das jornadas mais desafiadoras, aquelas que levam homens e mulheres a lugares inexplorados, onde os limites do corpo e da mente são postos à prova. Encontros com o desconhecido, com a natureza selvagem, e até com a própria morte, fazem parte do cerne dessas experiências. Um dia, ao assistir a um documentário sobre essas expedições extremas, deparei-me com uma tragédia que me deixou inquieto: um dos participantes de uma caminhada, em um dos lugares mais inóspitos do mundo, morreu no meio da jornada. O local era o Vale da Morte, um deserto cruel onde a aridez da terra e o calor sufocante são os menores dos desafios.

Isso me fez refletir profundamente: o que passa pela mente de alguém que, diante da iminente morte, se vê perdido nesse cenário? Como o espírito humano reage quando confrontado com o fim inevitável? E, mais importante, o que é o medo, senão a reação natural à sensação de que estamos prestes a ser derrotados pela própria existência?

Foi a partir dessa reflexão que decidi imaginar a história de um homem perdido naquele mesmo Vale da Morte, onde cada passo parecia uma luta contra seu próprio corpo e contra a própria vida.

A Narrativa:

A aventura o aguardava.
Não havia como voltar atrás.
O calor do sol parecia derreter o próprio chão sob seus pés, e as pedras afiadas formavam um labirinto de dor, a cada passo, um golpe contra o corpo cansado.
No horizonte, tudo parecia uma miragem: silhuetas distorcidas pela ondulação do calor.
E, na alma, uma névoa de imagens quebradas, como se a realidade se fragmentasse a cada segundo.

Ele avançava, movido por uma força que não sabia mais de onde vinha.
O corpo, já marcado pela exaustão, implorava por descanso. As pernas, pesadas como ferro, não podiam mais sustentar sua jornada. Mas havia uma vontade maior, uma necessidade de chegar, de continuar... Não importava o quanto fosse árduo.
Ele precisava encontrar o fim dessa estrada, ou talvez o fim dele próprio, o fim que já parecia esperado, mas que ele se recusava a aceitar.

A mochila, cada vez mais insuportável, pesava sobre seus ombros, e seu passo vacilava, cada movimento uma tentativa de resistir ao desânimo.
Finalmente, exausto, ele caiu no chão, sobre a areia que o queimava, uma cama inclemente, dura como a própria realidade que o cercava.
Em um último suspiro, olhou para o céu, como se pedisse ao universo, à natureza, um milagre qualquer... mas o que ele não sabia é que a natureza, naquele instante, já havia feito sua escolha.

O vento levantou-se, quase como uma presença, e varreu seus pensamentos, espalhando-os no ar quente. O pó entrou em seus olhos e narinas, fazendo com que tudo ao redor se tornasse um borrão.
A sede, cruel e incessante, martelava sua garganta. Cada gota de suor em seu rosto era uma memória da luta travada, da busca por algo que talvez não existisse.

O arrependimento invadiu sua alma, mas não como uma força negativa. Ele não tinha tempo para arrepender-se; o que ele sentia agora era mais profundo: uma mistura de reconhecimento de sua fragilidade e uma tristeza pela inevitabilidade daquilo.
Naquele momento, o que antes parecia aventura, agora era uma tragédia. A desventura de um homem que desafiou o impossível, mas que não pôde vencer a si mesmo.

Sua visão, já turva pela exaustão e pela angústia, se fechou, e o sonho que o guiara até ali desfez-se como um castelo de areia sendo engolido pela maré.
O chão frio da terra escaldante o acolheu, e ali, no silêncio do deserto, o último suspiro escapou de seus lábios, junto com a última fagulha de esperança. Seu corpo agora inerte era tudo o que restava da grande aventura.

A vida, por fim, o havia deixado. O homem que um dia se atreveu a desafiar o impossível, e que em seu último suspiro reconheceu sua própria limitação, agora era parte do deserto. Seu nome, como todos os nomes de aventureiros, seria levado pelo vento. E a lenda de sua jornada, uma história sem fim, eternizada em cada grão de areia.

Final emocionante:

Enquanto o sol se punha no horizonte, o deserto voltava a seu estado de tranquilidade implacável.

Naquele vazio, onde a solidão é tão grande quanto a morte, o vento continuava a soprar, sem testemunhas, sem julgamentos. Apenas um eco distante, lembrança de um homem que ousou viver sua própria lenda.

💢

A estrada às vezes é silenciosa, mas vocês sempre estiveram por perto.

106 mil acessos depois, sigo contando o que vejo e o que sinto.

Obrigado por caminhar comigo.

Um clique nos anúncios mantém essa jornada viva.

 Toninho Vendramini

Depois de muitos anos atuando nas áreas de Recursos Humanos e Gestão da Qualidade (ISO 9001), inclusive como auditor de certificação, troquei os relatórios por passagens aéreas e os manuais por mapas. Hoje, escrevo sobre o que vejo, vivo e sinto — misturando histórias do cotidiano com experiências de viagens que me levaram dos desertos ao gelo, das vielas escondidas às grandes avenidas do mundo. Cada texto é uma bagagem aberta, cheia de curiosidades, reflexões e encontros que merecem ser compartilhados.

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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

PRELÚDIO PARA UM AMOR INACABADO

 

Um Poema com ritmo leve e refinado:

"O texto fala, o negrito convida — clique e descubra."



A cortina ainda estava fechada.
O espetáculo, prestes a começar.
Enquanto isso, a orquestra tocava melodias eternas,
como quem prepara o coração para o que virá.


Então… abre-se a cortina.
E tudo começa.



O maestro, com gestos suaves,
deixava transparecer o brilho da alma.

Os músicos, imponentes e serenos,
faziam dançar no ar momentos de êxtase e contemplação.

Na plateia, ele.
Sentia-se parte da cena,
escutando a canção que um dia compôs para sua amada,
que já não estava mais em seus braços.

A música trazia paz,
mas o remorso ainda doía.
A mente vagava por lembranças,

O “spalla” da orquestra executava um prelúdio nostálgico,
e a imagem da amada distante
ganhava força, cor, presença.

As cortinas se fecharam.
Ele aplaudiu —
não com as mãos, mas com o coração.

Naquele instante,
o ambiente revelou seu dom de amar com profundidade,
de transformar sentimento em expressão.

Levantou-se.
Partiu rumo ao desconhecido,
levando consigo uma paixão viva,
capaz de transformar saudade em sinfonia.

Epílogo:
E enquanto caminhava, o som daquela noite seguia com ele — como se a música tivesse decidido acompanhá-lo, nota por nota, até o reencontro que só o destino poderia compor.

🌌


“Escrevo como quem recolhe o tempo com as mãos.”

         “Cada linha é um gesto contra o esquecimento.”

         “O silêncio também tem voz — e às vezes, ela escreve comigo.”


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FÊNIX" MESMO SEM VER, ELA VOA - PORQUE ACREDITA NO FOGO QUE A RENASCE


A História de Uma Lenda – Reescrita e Enaltecida

"O negrito NAS PALAVRAS é o convite. O clique, é a resposta"


Na tapeçaria mitológica da Grécia Antiga, há uma criatura que transcende o tempo e a morte: a fênix. Um pássaro de plumagem flamejante — dourada como o sol, vermelha como brasas — que, ao sentir o fim se aproximar, constrói sua própria pira com ramos de canela, sálvia e mirra. Em um ato de sublime entrega, incendeia-se e se consome em chamas. Mas das cinzas, renasce. Sempre.
A nova fênix, reverente, recolhe os restos de sua predecessora, guarda-os em um ovo sagrado e o leva até Heliópolis, a cidade egípcia do sol, onde o deposita no altar. Um ciclo eterno de morte e renascimento, de luz e sombra, de fim e começo.

 A Minha Visão – Uma Fênix Cega

Desde sempre, esse mito me fascinou. Mas em minha imaginação, a fênix não apenas renasce — ela desafia ainda mais. Ela voa cega, guiada por instintos, por fé, por magia. Mesmo sem ver, ela impõe sua presença nos céus, reafirmando sua lenda com uma nova camada de mistério e poder.

MEU POEMA
de um Voo Cego

Pensamentos vagueiam tateando a escuridão.
 Asas insólitas experimentando o vazio. 
 Solstício de verão com fachos de luz. 
 Mergulhou no ar com olhos vendados. 
 Trovoadas guiaram o seu caminho. 
 O sonar ecoava estridente. 
 Passeou pelo vale entre as montanhas. 
 Ressurgiu elegante das cinzas. 
 Recobrou a visão e voltou para a vida. 

 Nota do Autor
Este poema integra minha antologia poética, lançada em uma noite memorável de autógrafos.   Uma celebração da palavra, da imaginação e da força que renasce mesmo quando tudo parece perdido.

 Encerramento Glorioso
A fênix cega não é apenas uma criatura mitológica — é símbolo de todos que, mesmo sem enxergar o caminho, seguem em frente. Que mergulham no desconhecido, guiados por algo maior. E que, ao final, renascem mais fortes, mais sábios, mais vivos.

👊

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 Toninho Vendramini

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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

TONINHO VENDRAMINI - UM CAMINHANTE DAS PALAVRAS




A literatura sempre foi mais que expressão: é travessia. E foi nesse espírito que iniciei minha jornada como escritor, movido por inquietações silenciosas e pela vontade de dar voz ao que pulsa no invisível. Desde os primeiros passos em antologias até a publicação de obras autorais, cada página escrita é um reflexo da minha busca por sentido, beleza e verdade.

Primeiros Passos: A Antologia “Cidade”

Em 2010, dei meu primeiro passo no universo literário ao participar da antologia Cidade, publicada pela Word Press. Embora não fosse uma obra individual, estar entre autores consagrados foi um marco simbólico — uma estreia que me apresentou ao calor dos encontros literários e à vibração dos saraus.

O lançamento ocorreu no II Encontro de Poetas, em Salto-SP, no dia 9 de outubro de 2010. Ali, sob o céu aberto da Praça do Memorial do Tietê, autografei exemplares ao lado de poetas vindos de diversas partes do Brasil. Foi um momento de celebração e pertencimento.

Ainda em dezembro daquele ano, recebi uma edição especial de agendinhas de bolso para 2011, onde meu nome aparecia no rodapé das páginas de quintas e sextas-feiras — uma delicada forma de divulgação que me trouxe alegria e motivação para seguir escrevendo.

O Primeiro Livro Solo: Vozes no Silêncio da Noite

Em abril de 2011, comecei a preparar meu primeiro livro solo, Vozes no Silêncio da Noite, lançado em fevereiro de 2012. A obra nasceu da necessidade de aprofundar temas que me habitavam e de construir uma narrativa mais íntima e autoral. Foi um processo intenso, marcado por descobertas e revisões profundas.

No final do livro, deixei registrada uma reflexão que sintetiza bem essa travessia:

 Um Convite à Curiosidade

Cada livro, cada participação, cada encontro literário é uma peça de um mosaico que ainda está sendo formado. As fotos dos lançamentos — que guardo com carinho — são testemunhos visuais dessa caminhada. E há muito mais por vir.

Se você chegou até aqui, talvez esteja pronto para descobrir o que há nas entrelinhas. 

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sexta-feira, 4 de julho de 2025

TARDES DO AMANHÃ



O DESTINO NOS GUIA

"Aceitando o caminho traçado, com fé e humanidade — o destino nos guia, mas somos nós que o suavizamos."


Palavras do Autor

Às vezes me pego olhando para dentro, não com os olhos, mas com a alma. Nessas pausas íntimas, percebo que há algo maior guiando nossos passos. Este poema que compartilho é fruto dessas contemplações — um convite à reflexão sobre o propósito que nos foi confiado, e sobre a força interior que nos move na aceitação do nosso caminho. Que ele toque corações, como tocou o meu.

💢


 Poema — "O Destino e a Graça"

Olhando para dentro de mim,
fico pensando que todos nós
temos um destino a cumprir.
Só uma vontade forte e arrebatadora
poderia dominar essa concepção.

Assim sendo, entendo que,
qualquer que seja o nosso destino,
temos que aceitá-lo,
por ter sido traçado por Deus.

Mas nós, seres humanos,
com nossas crenças, pensamentos
e ações reparadoras,
podemos torná-lo
mais brando e elegante.

💩

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