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terça-feira, 5 de agosto de 2025

LONDRES, TEMPEROS E SURPRESAS

 

Viajar é como abrir um livro onde cada página guarda uma surpresa. Londres, com sua elegância clássica e sotaque charmoso, nos recebeu de braços abertos. Minha esposa e eu queríamos mais do que pontos turísticos — queríamos histórias. E foi assim que, ao pedir um táxi para o Rock Hard Café, ganhamos uma crônica que nem o mais criativo dos roteiristas ousaria escrever.


 Gaiato em Londres 

Estávamos em Londres, minha esposa e eu, com aquele entusiasmo de turistas que ainda não se acostumaram com o frio cortante e os ônibus vermelhos que parecem saídos de um filme. Decidimos visitar o Rock Hard Café — não só para comer, mas para sentir o cheiro da história do rock que, dizem, impregna as paredes.

Chamamos um táxi, daqueles pretos e elegantes, e seguimos rumo ao nosso destino. Ao chegar, fomos recebidos por luzes suaves, guitarras penduradas e um cardápio que parecia gritar em inglês: “Prepare-se para o inesperado.” Sentamos, pedimos um prato que, segundo o garçom, era “spicy but delicious”. Ele esqueceu de avisar que “spicy” significava “incendiário”.

Algumas garfadas depois, meu organismo declarou guerra. Levantei-me com urgência e fui em busca do sanitário. O corredor era estreito, barulhento, com música alta e risadas que pareciam vir de todos os cantos. Sem sinalização clara, abri uma porta qualquer — e fui parar numa festa de casamento.

Sim, uma festa. Com direito a decoração branca, champanhe e guitarras na parede que, segundo um senhor de terno, haviam pertencido aos Beatles. Fiquei ali, paralisado, tentando entender se tinha entrado num museu temático ou num episódio de Black Mirror. Uma mulher elegante se aproximou, disse algo que soou como “You must be the guest of honor!” e apontou para outra porta. Mas antes que eu pudesse escapar, fui apresentado a meia dúzia de pessoas: pais da noiva, tios, primos, todos sorrindo e falando inglês com sotaques variados. Eu sorria de volta, entendendo metade e fingindo o resto.

De repente, me levaram até um pequeno palco. Um homem começou a discursar, olhando para mim como se eu fosse um cantor famoso ou um primo distante que veio de longe. A plateia aplaudia. Eu acenava. Minha mente gritava: “Cadê o banheiro?!”

Enquanto isso, minha esposa, lá no andar de cima, saboreava calmamente um prato típico londrino, sem saber que seu marido havia virado atração principal de um casamento alheio. 

 Uma história digna de palco

No fim, consegui escapar pela porta indicada, encontrei o verdadeiro banheiro e voltei ao restaurante com a sensação de que Londres havia me presenteado com uma história que nem os Beatles poderiam compor. E ali, entre risadas e lembranças, descobri que as melhores viagens são aquelas que nos transformam em personagens de uma crônica que jamais esqueceremos.

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