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sábado, 10 de maio de 2025

A MAGIA DAS CORES QUE DESAFIAM AS ESTAÇÕES

Flores do Inverno



Descubra a magia das flores que desafiam as estações! 

Mesmo no inverno, a natureza nos presenteia com cores e beleza inesperadas. Explore esse encantamento e conheça as histórias das árvores que transformam paisagens e emoções.

A riqueza da flora brasileira desabrocha com todo vigor na primavera, encantando os olhos dos mais exigentes. É uma época colorida e perfumada, um descanso para os sentidos, onde nos rendemos à explosão de cores que compõem nossa aquarela tropical.

Entretanto, essa ideia tão enraizada na memória coletiva carrega seus mistérios. Mesmo no inverno, estação tradicional do frio, muitas flores seguem em plena exuberância. Basta observar a chácara onde moro, onde diversas espécies desabrocham, desafiando a lógica das estações.

A presença constante das flores transforma qualquer ambiente, criando um magnetismo no ar. Elas despertam sorrisos, inspiram gentileza e perpetuam uma beleza poética que toca os sentimentos mais profundos. A simbologia das flores exerce grande influência sobre nós, e por isso devemos cultivá-las com carinho, oferecendo-lhes cuidado e até palavras de afeto, como se fossem amigas que compartilham nossas emoções.

Entre todas, há uma flor que nunca deixo de admirar: a cerejeira. Lembro-me de uma viagem pela rodovia Rio-Santos, onde me deparei com uma imensa florada na serra, um espetáculo raro e inesquecível. Sensível por natureza, suas pétalas caem ao menor toque, e sua floração ocorre apenas uma vez por ano. No Brasil, encontramos cerejeiras em Campos do Jordão e até nas calçadas de Bariloche, na Argentina, onde suas delicadas flores caem suavemente sobre a neve.

Originária do Japão, a cerejeira se adaptou ao clima frio da Serra da Mantiqueira, tornando-se um símbolo de resistência e beleza. Mas ela não está sozinha. Outras árvores também proporcionam um espetáculo visual durante o inverno, como o ipê, que colore ruas e avenidas com suas vibrantes flores amarelas, roxas e rosas. Seu nome, na língua indígena, significa “casca grossa”, uma referência à sua robustez.

Na entrada de nossa casa, no Villagio Di Treviso, temos dois ipês que, ao florescerem, transformam a paisagem em um cenário digno de álbuns fotográficos. Os vizinhos e visitantes não resistem a registrar sua beleza, que transmite espiritualidade, leveza e encanto.

O inverno pode ser visto como uma estação de recolhimento, mas para muitas árvores, ele é um momento de esplendor. Do Norte ao Sul do Brasil, milhares de espécies desafiam o frio e enfeitam a paisagem, contribuindo para o equilíbrio do nosso ecossistema e para a poesia da vida.


Compartilhe nos comentários — Às vezes, basta abrir a janela para viver uma história. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês.

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sábado, 12 de abril de 2025

O TEATRO DE JUNDIAI ATRAVÉS DO TEMPO

 



Do Abandono à Revitalização: Uma Vitória de Toda Jundiaí

No final do ano de 2012, recebi da Secretaria Municipal de Cultura uma série de livros relacionados com a nossa cidade, em razão de haver participado do projeto Versos da Primavera de Autores Jundiaienses. O evento, além da publicação de um livro, realizou uma conferência e, em seu clímax, resultou na colocação de cartazes e banners pelas calçadas e parques, ampliando o alcance da literatura na cidade. Foi uma satisfação imensa ver o meu poema Acalanto exibido em forma de banner na Avenida Nove de Julho e no Parque Botânico Eloy Chaves.

Dentre esses livros, alguns relacionados ao Teatro Polytheama despertaram minha atenção especial. Ao desfolhá-los, uma onda de emoção tomou conta de mim: cada imagem era como uma janela para o passado. Lá estavam as fotos do Cine Polytheama na década de 1950, época em que, nas matinês de domingo, assistia filmes em preto e branco, como Gordo e o Magro, Os Três Patetas, e as aventuras de Zorro e seu inseparável amigo, o índio chamado “Tonto”. Tudo era apresentado em episódios, mantendo viva a expectativa para os próximos capítulos e alimentando a paixão pelas aventuras idolatradas pelos meninos da época.

A empolgação durante os filmes era tanta que os mais ousados até atiravam pedras na tela, tentando atingir os inimigos do Zorro, que, em desabalada carreira montado em seu cavalo Silver, percorria as pradarias americanas “caçando” bandidos mal-encarados e índios desgarrados de suas tribos. Anos depois, chegaram as grandes produções cinematográficas em Cinemascope, projetadas em uma tela côncava que proporcionava uma sensação de imersão e efeitos especiais jamais vistos. Foi então que o Cine Polytheama trouxe para Jundiaí clássicos inesquecíveis, como Sansão e Dalila, O Manto Sagrado e O Poderoso Chefão, marcando uma época de ouro do cinema.

Infelizmente, a popularização dos videocassetes tornou mais cômodo assistir aos filmes em casa, provocando o declínio dos cinemas. Em uma tentativa desesperada, passaram a exibir filmes pornográficos, o que levou ao abandono dos espaços. O Polytheama, antes tão vibrante, tornou-se um abrigo para pombas, como se fossem fantasmas do passado protagonizando uma tragédia do presente.

A Luta de Jundiaí pelo Resgate de um Patrimônio

Os jundiaienses sentiram profundamente o abandono do Polytheama, mas não desistiram. Com união e empenho, a cidade conseguiu recuperar esse precioso patrimônio sociocultural. Reinaugurado em dezembro de 1996, o Teatro Polytheama hoje conta com modernos equipamentos de som e luz, além de conforto e segurança para 1326 espectadores distribuídos em plateia, frisas, camarotes e galerias. Mais do que um marco arquitetônico, o Polytheama se tornou um templo de expressão artística, simbolizando o poder da cultura em renascer das cinzas do esquecimento.

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Toninho Vendramini Slides - Sergrasan

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

UM DIA NA TERRA



A BÍBLIA DA ECOLOGIA

Quando o mundo se deu conta de seus problemas ambientais?

Quando os homens despertaram para as necessidades de preservação?

Talvez nenhum momento tenha sido tão importante para sanar tal consciência quanto ao livro Primavera Silenciosa lançado em 1962, da bióloga norte americana Raquel Louise Carson.

Numa América pós-guerra deslumbrada com os poderes da ciência e da indústria, o livro soou como um primeiro assustador alerta acerca da convivência crescente e perigosa dos seres com os produtos químicos. Advertia a respeito da urgência de um controle absoluto sobre o uso de pesticidas – especialmente o DDT, mortal para os peixes e pássaros. 

Pássaro vitima do vazamento de um navio petroleiro

Semanas depois de ser lançado, já provocava as mais diversas opiniões. Mais de quatro milhões de cópias foram vendidas.

Mesmo políticos conservadores reconheceram que o livro mudaria o curso da História.

Nessa esteira da polêmica, os anos seguintes anunciaram várias leis ambientais pioneiras, como a proibição do DDT e um acordo mundial contra produtos destruidores da camada de ozônio.

Medidas que ainda tentam evitar a chegada do dramático futuro previsto por Raquel – um mundo de primavera sem o canto dos pássaros.

Nota bibliográfica

DDT (sigla de diclorodifeniltricloroetano) foi o primeiro pesticida moderno, tendo sido largamente usado durante e após a Segunda Guerra Mundial para o combate aos mosquitos vetores de doenças como malária e dengue.

Devido a esses e outros fatores, foi banido de muitos países e o seu uso é bastante controlado nos demais, sendo necessária a autorização e supervisão de um agrônomo na compra e utilização, bem como a assinatura de um documento de comprometimento de uso, na dosagem indicada e de equipamentos de proteção individual.
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A INSENSATA MORDAÇA

  O SUPLÍCIO DE UM EXÍLIO Uma crise se instalou. Povo assustado! Revolta estudantil. Para mudar o país. A força da caserna se apresentou. Av...