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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

ANJOS: LUZES QUE ATRAVESSAM A ESCURIDÃO











 













A Presença dos Anjos

A palavra “anjo” vem do Latim Angelus e do Grego Ággelos, que significam “mensageiro” e “emissário de Deus”.

São seres celestiais, superiores ao homem, que habitam nossos pensamentos mais profundos. A eles recorremos em busca de proteção, consolo e luz nos momentos de sombra. Não dormem, não envelhecem, não se desgastam com o tempo — e por isso, nunca nos abandonam.

Contudo, sua presença não é constante. Se assim fosse, não conheceríamos a dor, nem o valor da superação. Os anjos nos visitam quando mais precisamos, e partem quando é hora de caminharmos com nossas próprias forças.

Descobri essa verdade em um instante de aflição, quando senti uma mão invisível repousar sobre meu ombro. Naquele momento, vi ao meu lado um ser de luz — um anjo enviado por Ele, que surgiu como um raio iluminando a janela do meu tempo.

Antes daquela noite, ele nunca havia habitado meus sonhos. Era um desconhecido. Mas desde então, tornou-se meu companheiro inseparável nas jornadas celestiais que se seguiram.

 Poema: Ao Anjo da Noite
Mente envolta em névoa e receios
Pensamentos dançam em devaneios
Visão perdida em trilhas incertas
Passos vagam pelas noites desertas
Surge o sol entre nuvens ligeiras
Rasga o céu com promessas inteiras
Abismos se curvam em silêncio profundo
Enquanto o tempo se dobra no segundo
Anjo oculto, guia sereno
Sorriso tênue, olhar ameno
Assustei a morte com um gesto forte E abracei, enfim, minha nova sorte.

🌌
E assim, compreendi que os anjos não são apenas figuras aladas em pinturas sagradas. São presenças sutis, que tocam nossa alma quando o mundo parece desabar. São luzes que atravessam a escuridão, mensageiros que nos lembram que nunca estamos sós.

Que este encontro com o divino inspire outros corações a reconhecerem seus próprios anjos — visíveis ou invisíveis — que caminham ao nosso lado, mesmo quando não os vemos. 

 O Blog de Toninho Vendramini

Um passeio por memórias, afetos e encantamentos.

Este meu blog não tem capa dura nem páginas numeradas.

Ele vive nas entrelinhas do tempo.

Cada texto é uma fresta — por onde escapa o que ainda pulsa.

Escrevo como quem conversa com o silêncio.

Como quem guarda o mundo em palavras pequenas.

Como quem acredita que lembrar é uma forma de amar.

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sexta-feira, 11 de julho de 2025

SOB A CHUVA, UM ENCONTRO



Entre a dor e o milagre

Os últimos pingos da chuva ainda caíam desordenadamente sobre a calçada empoeirada. A água acumulada escorria lentamente, lavando as impurezas do chão e, talvez, também as do tempo. Uma criança caminhava entre as poças com a mão estendida, suplicando por alguma oferenda que pudesse aplacar a fome.

Nada conseguindo, voltou para junto da mãe, que permanecia sentada numa esquina. A roupa molhada grudava no corpo magro, enquanto ela tentava secar os cabelos que lhe cobriam a testa enrugada, marcada por anos de dificuldades.

No colo, carregava outro filho, menor, que também reclamava da dor da fome. Sem saber expressar seu desconforto, o pequeno chorava sem parar, despertando nos poucos transeuntes que o notavam uma compaixão silenciosa — mas inerte. Olhavam, mas não agiam.

Outros passavam apressados, ainda fugindo da chuva, e resmungavam sobre a “obstrução” da calçada por aquela família, como se o frio e a miséria fossem apenas incômodos urbanos.

A tarde escurecia, transformando-se lentamente em noite. A mãe e os filhos permaneciam ali, agora também enfrentando o frio.

Do outro lado da rua, uma praça monumental parecia celebrar a opulência da cidade, seus jardins bem cuidados e os altos prédios ao redor contrastando com a realidade daquela esquina. Era o retrato de uma metrópole orgulhosa de sua eficiência, mas indiferente à dor dos invisíveis.

Perto dali, uma antiga igreja de fachada simples guardava, no interior, um sacerdote de coração nobre. Ao avistar a família desamparada pela janela, chamou o velho sacristão e pediu que os levasse para dentro. Sabia que estava contrariando as normas estabelecidas, mas escolheu seguir os preceitos maiores da fé e da compaixão.

Mandou preparar um café com bolachas e buscou, no depósito, roupas doadas na última campanha de inverno. Enquanto isso, improvisou colchões sobre tábuas no fundo da igreja, para que mãe e filhos tivessem onde repousar.

A mulher, já aquecida, se viu diante de um pequeno altar barroco, com um santo que parecia velar o sono de sua família. Sentiu-se acolhida. E, pela primeira vez em muito tempo, em paz.

Na manhã seguinte, o sacerdote, acompanhado do sacristão, quis ouvir sua história. Conforme falava, fragmentos do passado se alinhavam na memória do homem. Ao final do relato, reconheceu nela sua meia-irmã, de quem havia se distanciado há muitos anos.

Abraçaram-se longamente, várias vezes. Emocionado, o sacerdote pediu ao sacristão que levasse as crianças à creche mantida pela igreja. À mãe, ofereceu trabalho com serviços de limpeza no santuário.

Na simplicidade do gesto e no inesperado reencontro, a mulher viu um milagre. Tudo nela a conduziu a esse pensamento, expressando-se num suspiro de alívio e gratidão.

Mas, afinal... o que é um milagre?

Como saber, com certeza, que algo assim aconteceu?

As respostas não são fáceis. Talvez dependam mais do olhar de quem vive do que da razão de quem explica.

Para muitos, especialmente entre os povos de fé simples e profunda, o milagre não precisa de provas. É a intervenção do divino onde a lógica se cala. Um sopro inexplicável que muda o curso das coisas.

Foi um milagre aquele reencontro de irmãos?
Talvez sim. Talvez não.
Mas, para aquela mulher, o amor reencontrado — e o calor de um gesto — foram mais do que suficientes para acreditar.

🙏

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