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domingo, 6 de julho de 2025

DA GRAN VIA À GUERNICA: UMA JORNADA PELA HISTÓRIA E ARTE DE MADRI



GUERNICA

Uma das obras mais emblemáticas do artista cubista espanhol Pablo Picasso. 

Depois de uma imersiva visita panorâmica pela vibrante cidade de Madri, fomos conquistados por seus bairros repletos de vida e monumentos emblemáticos. Passamos pela Plaza de España, admirando sua grandiosidade, seguimos pela espetacular Gran Vía, uma verdadeira vitrine de arquitetura imponente, e nos perdemos nas belezas da Praça Cibeles, com sua fonte majestosa dedicada à deusa grega da fertilidade. O Paseo Del Prado nos levou à porta do famoso museu, onde a arte se entrelaça com a história. Logo, nossa rota nos conduziu à monumental Estação Ferroviária Atocha, com sua arquitetura magnífica e um jardim tropical que contrasta com o passado sombrio. Foi aqui, onde em 2004, a cidade foi abalada por um terrível ataque terrorista, que encontramos um memorial tocante em homenagem às vítimas daquele trágico dia.

Esta estação, além de ser um ponto de chegada e partida, também serviu como nosso guia para o próximo destino: o Centro Nacional de Arte Rainha Sofia. O lugar estava no radar de todos desde o início da nossa jornada, especialmente por ser o lar de uma das obras mais emblemáticas do artista cubista espanhol Pablo Picasso.

Ao falarmos de Picasso, é impossível não pensar imediatamente no seu painel mundialmente famoso: GUERNICA. Ele é, sem dúvida, o coração pulsante do museu e a principal razão pela qual milhões de visitantes de todos os cantos do mundo se deslocam até lá. A foto que ilustra esse relato foi retirado da internet, já que no local, a fotografia é estritamente proibida e as câmeras são cuidadosamente vigiadas.

Ao chegar ao museu, fomos informados de que o ingresso custava 30 euros, mas por sorte, a entrada se tornava gratuita a partir das 19h. Como faltava apenas meia hora para a isenção, decidimos ficar nas proximidades, observando a movimentação suave, porém apressada, de outros turistas que, como nós, se apressavam para aproveitar a concessão.

Subimos pelo elevador e, ao adentrar o espaço, a sensação de estar no epicentro da arte contemporânea nos envolveu imediatamente. Caminhamos pelos corredores, imersos nas obras de Picasso, até que, de repente, uma multidão se formou à nossa frente, diante de uma imponente parede. Estávamos frente a frente com Guernica.

A cena era pura intensidade. O silêncio absoluto, respeitado por todos, e a vigilância rigorosa dos seguranças tornaram o momento ainda mais impactante. Guernica, pintada em 1937, é mais do que uma obra de arte – é um grito visual contra a brutalidade da guerra, uma representação angustiante do bombardeio que devastou a cidade durante a Guerra Civil Espanhola.

Com suas linhas arrojadas e cores sombrias, Picasso capturou em tela o horror, o desespero e a destruição. A obra, que foi originalmente exibida no Pavilhão Internacional de Paris, no contexto da República Espanhola, exala o sofrimento de um povo e a dor das vidas perdidas. O pintor, em parceria com outros artistas como Miró e Dalí, foi uma voz ativa contra a violência e a desumanização, e Guernica se tornou um símbolo universal de resistência.

Ao deixar o museu, a visão da estação de Atocha, agora lindamente renovada e iluminada, me fez refletir sobre o poder das imagens. Assim como Picasso usou sua arte para protestar contra a guerra e o sofrimento, percebi a mesma revolta e o mesmo grito de resistência nas ruas de Madri, onde o povo espanhol, marcado pela tragédia do terrorismo, ainda encontra força para seguir em frente, com dignidade e coragem.

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sábado, 19 de abril de 2025

MINHAS MANHÃS COM CHEIRO DE CAFÉ

Não sei dizer ao certo, o que é mais verdadeiro: “Às vezes, meu café inspira o meu trabalho ou meu trabalho inspira o meu café. ”    



Algum tempo atrás, costumava começar o meu dia com um cafezinho coado. Até que recebi uma propaganda em meu e-mail, ofertando aquelas máquinas preparadoras de expressos, apresentando um bonito visual, que com apenas um toque, estava pronto o mais saboroso café, sem aqueles preparativos de praxe, pegar o pacote com o pó, preparar o coador, bule, etc.
Entusiasmado com a notícia, enveredei pelos sites a procura de uma que mais se adequasse as minhas necessidades, e oferecesse cápsulas do produto, vindos das mais variadas partes do mundo, que introduzidas na cafeteira, traria aquele sabor característico do expresso, bem diferente do produto do mercado interno, que sem dúvida, deixa a qualidade muito a desejar.
Escolhida a máquina e as cápsulas, iniciei o meu ritual de tomar café pela manhã, com um novo sabor, descobri então, que esse momento diário ficou mais importante, pois robusteceu o apetite insaciável de escrever. O café e a manhã tornaram-se mais agradáveis, é quando nascem as minhas melhores ideias. Encontrei a parceria e a inspiração para elaboração das minhas crônicas com mais vigor.
A crônica que alguns rotulam como um gênero pequeno da literatura, tem os seus mistérios. Mesmo aqueles que não gostam de café, apreciam o cheiro, que inebria e energiza até os pensamentos. Pessoas que não apreciam a literatura ou não tem o costume da leitura, curtem uma boa crônica. Se bem trabalhada, traz para o leitor iniciante, como o café chama para o redor de uma mesa, convidando a todos para um bom dedo de prosa, mesmo aqueles que não bebem, chegam junto a roda, e o diálogo acontece de maneira agradável.
A crônica, é atrativa, leva o leitor gostar de toda literatura; como poemas, contos e romances. 
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Compartilhe nos comentários — Às vezes, basta abrir a janela para viver uma história. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês.

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