Quem sou eu

Mostrando postagens com marcador crença. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador crença. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

OS MESTRES DA SABEDORIA E COMPAIXÃO




Desde muito jovem, sempre me senti atraído por figuras que transcendem o tempo, que deixam marcas profundas na história e na alma humana. Mahatma Gandhi é, para mim, uma dessas presenças luminosas. Ao estudar sua trajetória e mergulhar nas crenças orientais sobre os chamados Mahatmas — as "grandes almas" — encontrei não apenas inspiração, mas também um convite à reflexão sobre o verdadeiro sentido da evolução espiritual.


Mahatma Gandhi e os Mahatmas: Reflexões sobre Almas Grandiosas


Um Exemplo de Amor e Resistência.



Mahatma Gandhi foi um dos maiores líderes espirituais e políticos da história moderna. Nascido na Índia, dedicou sua vida à luta pela independência do seu país, enfrentando o domínio colonial britânico com uma arma poderosa e revolucionária: a não violência. Entre as décadas de 1920 e 1940, Gandhi liderou movimentos de desobediência civil e resistência pacífica, baseando-se em um princípio que ele mesmo desenvolveu — o Satyagraha, que significa "a força da verdade".

Sua coragem não estava nas armas, mas na firmeza de seus valores. Ele acreditava que a transformação social só seria verdadeira se viesse acompanhada de uma transformação interior. Gandhi não apenas libertou a Índia, mas também despertou consciências ao redor do mundo. Infelizmente, sua vida foi interrompida de forma trágica, ao ser assassinado por um extremista hindu em 1948. Ainda assim, sua luz permanece viva.

Confesso que meu entusiasmo por sua história se intensificou depois que assisti ao filme sobre sua vida. Ver sua trajetória retratada com tanta sensibilidade e profundidade me tocou profundamente. Foi como se eu pudesse sentir, mesmo à distância, a força de sua alma e a grandeza de seu propósito.

 Almas que Iluminam o Caminho

No Ocidente, pode parecer superstição falar sobre seres elevados, mas no Oriente existe uma crença profunda e respeitada na existência dos Mahatmas — palavra que une Maha (grande) e Atma (alma). São considerados seres de sabedoria incomensurável, que atingiram um grau de perfeição espiritual após inúmeras encarnações e experiências.

Acredita-se que esses seres tenham corpos que duram séculos e almas que atravessam milênios. São vistos como guias silenciosos da humanidade, irradiando compaixão, conhecimento e equilíbrio. Histórias fascinantes circulam sobre eles, e mesmo que não possamos provar tudo com os olhos da razão, há algo profundamente intuitivo e verdadeiro nessa crença.

Eu gosto de pensar que Gandhi foi um desses Mahatmas encarnados — uma alma antiga que veio à Terra para ensinar, curar e transformar. Sua vida é um testemunho de que é possível viver com propósito, mesmo em meio ao caos.

 O Legado que Vive em Mim

Ao contemplar a imagem de Gandhi, sinto que não estou apenas olhando para um homem, mas para uma ideia viva — a de que a paz é possível, que a verdade tem força e que a alma humana pode alcançar alturas inimagináveis. Os Mahatmas, reais ou simbólicos, nos lembram que a perfeição não é um ponto de chegada, mas um caminho de evolução constante.

E eu, como buscador, sigo inspirado por essas grandes almas. Que possamos todos cultivar em nós um pouco da sabedoria, da paciência e da coragem que elas representam.

Quer me apoiar de verdade? 

 clique nos anúncios — um gesto simples que impulsiona essa jornada rumo aos 100 MIL! 

 Falta pouco! Já ultrapassamos as 99 mil visualizações — veja o número total à direita, vocês são incríveis! 

Às vezes, basta um clique para abrir novas histórias, que ajudam a manter este espaço vivo.

📌 Acesse meus espaços de cultura e amizade:

 🔗 YouTube 🔗 Slides e conteúdos 🔗 Blog Vendramini Letras



quinta-feira, 7 de agosto de 2025

OI ZÉ, UM HOMEM SIMPLES



Em meio à correria do mundo, há gestos silenciosos que carregam uma fé imensa. Esta é a história de Zé, um homem simples, cuja oração curta tocou o coração de Jesus — e de todos ao seu redor.



Todo dia, ao meio-dia, um pobre velho chamado Zé entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía.

Um dia, o sacristão, curioso, lhe perguntou o que fazia ali, já que havia objetos de valor no templo.

— Venho rezar — respondeu Zé.

— Mas é estranho — disse o sacristão — que você consiga rezar tão depressa.

Zé sorriu e explicou:

— Eu não sei aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio-dia, eu entro na igreja e digo:

"Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar."

Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado. Na enfermaria, sua presença começou a transformar o ambiente: os doentes mais tristes se tornaram alegres, risadas passaram a ecoar pelos corredores.

— Zé — disse-lhe um dia a irmã — os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...

— É verdade, irmã. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz.

A irmã ficou intrigada. Já havia notado que a cadeira ao lado da cama de Zé estava sempre vazia.

Zé era um velho solitário, sem família.

— Que visita? A que hora?

— Todos os dias, ao meio-dia — respondeu Zé, com um brilho nos olhos.

— Ele vem e fica ao pé da minha cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz:


"Oi Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar."


Na simplicidade de um “Oi Jesus”, Zé encontrou a maior companhia que alguém pode ter.

E Jesus, fiel ao encontro, nunca deixou de aparecer — porque a fé verdadeira não precisa de palavras bonitas, apenas de um coração sincero.

🌟

Quer me apoiar de verdade? 

 clique nos anúncios — um gesto simples que impulsiona essa jornada rumo aos 100 MIL! 

 Falta pouco! Já ultrapassamos as 96 mil visualizações — veja o número total à direita, vocês são incríveis! 

Às vezes, basta um clique para abrir novas histórias, que ajudam a manter este espaço vivo.

📌 Acesse meus espaços de cultura e amizade:

 🔗 YouTube 🔗 Slides e conteúdos 🔗 Blog Vendramini Letras

sábado, 17 de maio de 2025

O INSTANTE QUE RESUME UMA VIDA

O  OLHAR  DO  ESCRITOR


Passei boa parte da noite mergulhado em pensamentos. As lembranças da minha trajetória profissional ainda estavam vivas na memória, como se ecoassem no silêncio da madrugada. Ao despertar no dia seguinte—bem depois do horário habitual—percebi que aquele não era um dia qualquer. As homenagens recebidas na véspera, marcando minha aposentadoria, ainda pulsavam em meu coração, transbordando emoção.

O canto dos pássaros matinais misturava-se com as palavras de apreço que ecoavam na minha mente. Por tantos anos, dediquei-me ao trabalho com empenho e determinação, garantindo não apenas minha subsistência, mas também o bem-estar da minha família. O sucesso que alcançamos foi fruto do esforço conjunto, e essa certeza enchia-me de orgulho e satisfação.

Mas e agora? Qual caminho deveria seguir? Essa pergunta me acompanhou ao longo do último ano da minha atividade profissional. Eu precisava encontrar algo que preenchesse minha mente e me proporcionasse um lazer criativo. Após muitas reflexões, compreendi que a escrita era a resposta—uma paixão que já cultivava nos momentos de folga. E que melhor maneira de começar do que contar a saga do meu avô italiano, que desbravou terras brasileiras com coragem e esperança? Talvez essa história pudesse, um dia, se tornar um livro.

À medida que escrevia, memórias do cotidiano e aventuras ao redor do mundo começaram a emergir. O desejo de registrar essas experiências me levou a colecioná-las em contos, prosas, poesias e poemas, muitos dos quais naturalmente se transformaram em crônicas.

Foi então que recebi um convite para compartilhar meus textos em um site. O retorno positivo, com um número expressivo de leitores, abriu novas portas. Passei a contribuir para antologias, revistas e jornais, tornando-me, sem perceber, um cronista.

Mas afinal, o que é uma crônica? Minhas pesquisas revelaram que o termo vem do latim chronica e, segundo estudiosos, nos tempos medievais, era utilizado para narrar eventos em ordem cronológica. Dessa forma, servia como um registro documental, preservando acontecimentos para a posteridade.

Com o passar do tempo, a crônica adquiriu uma essência literária mais leve e dinâmica, entrelaçando elementos poéticos, líricos e até fantasiosos. Hoje, está presente em jornais, revistas e, cada vez mais, no universo digital, mantendo sua essência vibrante e conectada aos acontecimentos do dia a dia.

Diferente de uma notícia, a crônica não precisa ser escrita por um jornalista; ela pertence ao olhar do escritor, que dá vida aos fatos com uma narrativa envolvente e imaginativa. Os personagens podem ser reais ou fictícios, e o cronista é, acima de tudo, um observador atento, que traduz a sociedade com sensibilidade e criatividade—sempre em busca de um tema que desperte a curiosidade dos leitores.

💢 

Compartilhe nos comentários 

Às vezes, basta abrir a janela para viver uma história. E é essa uma jornada de aprendizado e aperfeiçoamento. 

📌 Acesse abaixo, links para os meus espaços de cultura e amizade:
🔗 YouTube


ILHÉUS: ENTRE CACAU E MISTÉRIOS

VOCÊ VAI VER DETALHES DOS BORDEIS DOS CORONÉIS. ´   estátua de Jorge Amado Nossa jornada nos levou a Ilhéus , a cidade que respira caca...

POSTAGENS MAIS VISITADAS