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segunda-feira, 18 de maio de 2015

OCEANOS E PESCADORES

UM POUCO DE HISTORIA


A pesca sempre fez parte das culturas humanas, não só como fonte de alimentos, mas também como modo de vida.

Segundo pescadores a forma mais simples de pesca é um individuo isolado com uma canoa ou uma rede de pesca.

Mais o mais usual é com o auxilio de embarcações, começando por uma jangada de papiros do Egito ou a canoa de tronco escavada, como fazem os pescadores do nosso Nordeste.


 PESCADOR DE AMOR E DE
 SOBREVIVÊNCIA


Com o barco foi para o mar
No pensamento devoção e fartura
Na alma a reza e a candura
Na praia a choupana

Mar adentro já não avista mais nada
Apenas a tocha que iluminou sua saída
Para uma aventura de acertos e nostalgia
Sua mente trabalha em silencio


Enxerga o sustento na água
Peixes se entrelaçam ao redor da embarcação
Sensação de euforia para a abundante jornada
Mas tudo foi fruto da imaginação


Já não vê os cardumes
Já não sente a mão calejada esfregando o leme


Rolam lagrimas na face
Ilusão ótica perdida e sem guarida
Divaga no pensamento
O barulho da onda embala o seu barco


Os mitos do mar se encontram presente
Ele atira o seu arpão
Na cabeça do esturjão


Sente o caviar dos ricos
A pobreza no coração
O sonho acalanta a sua alma
A riqueza assola o momento


O peixe sobe na boleia
O alimento chega com certeza


Exausto retorna para o lar
Uma jornada de visões
Da riqueza, da pobreza e da ilusão
Sentimento nobre do caiçara


Deita o remo no braço num abraço
Sente o coração saltitante
Iluminando o seu caminho
Para os braços da mulher amada.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

MISTICISMO


MISTICISMO.

Vai além da religião tradicional por permitir uma experiência direta e pessoal com a divindade de qualquer objeto de culto religioso.

Estudos realizados sobre o assunto partem da premissa da existência da alma e da reencarnação, e que experiências de vidas passadas, podem afetar a vida presente.
Olhando esse panorama,fiz o poema abaixo.


DUAS VIDAS

Duas vidas vividas
Perdidas no tempo...
Chegaram ao meu corpo
Absorto...

Espíritos encarnados
Peso nos ombros...
De onde vieram?

A vida como ela é...
Em alguns momentos sou Antonio...
  Em outros sou José...

Tudo o que somos...
São conseqüências do passado
Seremos então...
Aquilo que prepararmos no presente.


aa) Antonio Toninho Vendramini Neto


VIAGGIO COM MEMORIE DI FIRENZE (FLORENÇA - ITÁLIA





Trata-se da Ponte Vecchio (Velha) construída em arco medieval sobre o Rio Arno em Florença (Firenze).

Os historiadores acreditam ter sido inicialmente construída na Roma Antiga em madeira. Posteriormente foi destruída parcialmente e totalmente em 1333, quando a região experimentou terríveis cheias, sendo reconstruída somente em 1345 no formato atual.

Consiste em três arcos, sendo o maior com 30 metros de diâmetro. Abrigam muitas lojas onde seus proprietários vendem suas mercadorias que são joias preciosas, elaboradas por artesões especializados, os chamados ourives.

Uma curiosidade vinda dessa região é uma palavra utilizada ainda em nossos dias chamada de “bancarrota”, junção de duas palavras italianas, pois quando um mercador naquela época, não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto), prática que era chamada bancorotto.

Durante a Segunda Guerra Mundial, essa magnífica construção escapou da destruição. Há quem diga que Hitler tinha sentimentos profundos pelas obras medievais, e assim, ordenou que não a destruíssem.

Ao longo da ponte, existem vários cadeados em especial no gradeamento em torno da estátua de Benveneutto Cellini. (ourives e escultor italiano).

O fato é ligado à antiga ideia dos amantes que ao “fechar” o cadeado e lançar a chave ao rio tornavam-se eternamente ligados.
Com essa tradição de antigamente e ao turismo desenfreado de agora muitos cadeados tiveram de ser removidos estragando a estrutura da ponte, levando o município impor uma multa de cinqüenta euros para quem for apanhado nessa atividade.



O PANORAMA VISTO DA PONTE



Janelas abertas em sua passarela
Rio caudaloso com cores reluzentes
Caiu no vazio uma pedra brilhante
Lapidada pelas mãos de um artista
Lagrimas derramadas em suas águas
Arrivederci bambina
Jóia preciosa no berço do renascimento


terça-feira, 5 de maio de 2015

UMA FLOR CHAMADA HELENA



Na manhã de um dia sem sol, enxerguei no hall de minha casa, o esplendor de um pequeno e robusto vaso de flores de maio, proporcionando para os olhos uma alegria multicolorida e brilhante.

Naquele simples pedaço de terra aprisionado pelo vaso, imaginei como a estação do frio produz seus resultados, ali trouxe flores, mostrando toda sua exuberância, sensibilizando e mexendo com o sentimento das pessoas.

Na reflexão desses momentos, nosso organismo pede uma estratégica retirada para o aconchego do lar. La dentro o calor produzido pela lareira e uma bebida quente, nos remeteu para uma boa leitura, mas antes de abrir o livro, senti um turbilhão de pensamentos distantes, de uma época que já não volta mais.

A flor despertou em mim, um sentimento profundo, e assim sendo, coloco na minha mente a figura de minha mãe, que era eternamente apaixonada por essa flor. Na sua candura de mulher, cultivava-a em pequenos vasos ao redor da mureta da área de nossa casa da Rua Zacarias de Góes, onde crescemos no pensamento e para a vida que temos hoje, levando os ensinamentos para nossos filhos e netos.

O que pensar dela nesse momento? Sinto uma nostalgia muito grande, alegria pela lembrança que a flor trouxe no pensamento, e tristeza por não tê-la mais perto da família.

Se aqui estivesse, certamente estaria cultivando a flor, como fazia nas manhãs do fim de maio e começo do mês de junho, em que chega ao fim do ciclo, deixando de gerar o produto de sua beleza. E assim foi com ela, no mesmo mês chegou o fim a sua jornada, partiu tenho certeza, para sua eterna morada levando com ela a lembrança dessa flor que já não podia ver, pela adversidade da doença.

Sua passagem pela minha vida e de meus irmãos foi de uma dedicação extrema, querendo sempre o melhor dentro do que foi possível. Não media esforços, lutava na sua maquina de costura com afinco, objetivando melhorar a renda da família, com isso proporcionando algo mais, um capricho aqui, outro acolá, solicitado pelos filhos.

Assim sendo, senti uma vontade imensa de levar com o pensamento, um ramo dessa flor, para o pedaço de terra do campo santo, onde se encontram seus restos mortais e agradecer por tudo o que fez pela família. Que sua alma descanse em paz.


A CIÊNCIA ADIVINHATÓRIA

Desde os tempos imemoriais, tem o homem procurado antever os efeitos de origem física, biológica e de inúmeras outras, surpreendendo as leis...