ALGUMAS REMINISCÊNCIAS DE MINHA
VIDA PROFISSIONAL/ARAÇATUBA-SP.
HISTÓRICO
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ESTAÇÃO RODOVIÁRIA ARAÇATUBA/SP.
A VOLTA DE QUEM NÃO FOI
Em um determinado momento de
minha vida profissional, quando desempenhava a função de Recursos Humanos em
uma empresa de Conservas Alimentícias, sediada na cidade de Cajamar SP, onde
funcionava a Matriz, fui designado acompanhar por um período, o desenvolvimento
de implantação na minha área, de uma filial na cidade de Araçatuba, no mesmo
Estado. O projeto era levar alguns setoristas/colaboradores até a cidade,
localizada cerca de 550 km da capital.
Naquela época, nos idos de 1980,
não era tradicional o deslocamento por via área, segundo normas da empresa, seria
por via rodoviária/ônibus leito. Então, partimos da capital às 22:00 horas, com
destino à Araçatuba – (Eu, Oscar, Jorginho
Carvoeiro, - também conhecido por Carioca, e outros dois colegas).
No trajeto da viagem, houve uma
parada técnica em Bauru, para reabastecimento geral. Após um rápido lanche,
todos ainda com muito sono, já eram 2:30 do dia seguinte, entramos no ônibus,
que saiu rapidamente. Na próxima parada, percebemos a ausência do Oscar. O que
teria acontecido? Soubemos, após estarmos já na cidade mencionada, que entrou em
ônibus errado, todos eram da mesma cor e ficavam perfilados de igual forma na
estação rodoviária. Foi um acontecimento hilário, muito comentado por nós, o
Gerente da nova fábrica e os companheiros que trabalhavam em Cajamar.
HISTÓRIAS DO COMPANHEIRO JORGINHO
CARVOEIRO/ARAÇATUBA
MALA QUASE IGUAL E SEM ALÇA
Chegando ao destino final, fomos
apanhar nossas malas e também a do Oscar que ficou sem o dono. Naquela altura
da madrugada, e meio no escuro, pegamos as ditas cujas, e deixamos na
plataforma para depois seguirmos em direção ao ponto de táxi que nos levaria
até uma residência, alugada pela empresa, para acomodar as pessoas que vinham
da matriz com diversas finalidades. O Jorginho querendo ser o primeiro a chegar
ao ponto de táxi saiu segurando nas mãos a sua “mala”, pois naquela época não existiam
as famosas rodinhas.
De repente, ouvimos uma gritaria
pelo corredor e uma pessoa de aparência asiática gritando sem parar, MARA MIA,
MARA MIA? - Chegou próximo ao Jorginho e falou: Mara Mia!
Resumindo, o Jorginho
pegou mala do asiático. Foi uma confusão dos diabos, parecia que havia algum
assalto, pois, as poucas pessoas que estavam presentes, corriam atrás do
asiático, e o Jorginho vendo aquela cena, também igual a nós, começamos a correr
pelo corredor. Foi uma confusão. Um bate-boca
tremendo, Jorginho alegando que a mala era parecida, quase igual, até que
finalmente, conseguimos apaziguar a situação, com uma imensa plateia nos
observando. Ele não cansava de repetir MARA QUASE IGUARO NÉ? Nesse ínterim,
voltamos para apanhar as nossas malas na plataforma. Chegamos lá não havia mais
ninguém e tampouco o ônibus. Resultado; nossas malas tinham ido junto com o ônibus
para a garagem. Tivemos que buscá-las alugando dois táxis.