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sábado, 26 de janeiro de 2019

La Dolce Juventude

PARECE MAIS JOVENS DO QUE SÃO
Em Campodimele, uma vila medieval encravada nas montanhas entre Roma e Nápoles - Itália, doença é algo desconhecido e boa parte de seus aproximadamente 800 moradores, parece bem mais jovens do que são. 


A "rapaziada, na casa dos 80/90 anos e outra centena de mais de 80, continuam trabalhando no campo e em casa. 
Está faltando eu aí


                                                    Nos últimos tempos, jornalistas e médicos do mundo inteiro tem conversado com os bem-humorados velhinhos para saber qual o segredo de tal longevidade. 

"Comemos muita massa, feijão, legumes, pão integral frutas, pouco frango e jogamos cartas todas as tardes", 
diz os sorridentes moradores. 

Lá, o inverno não é rigoroso, e o verão é suavizado pela brisa, que sopra do mar distante 20 quilômetros.  

É uma comuna italiana da região do Lácio, província de Latina. 

 Faz parte da rede das Aldeias mais bonitas de Itália.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

OS CAMINHOS QUE NOS LEVARAM AO COLISEU


“Começava ali uma verdadeira odisseia nos trilhos daquele Metrô”.


Uma expectativa se fazia presente naquela manhã, a alegria era contagiante em nossos corações, mais uma vez percorríamos as ruas de Roma, a cidade eterna, cheia de encantos e também dos nossos antepassados; ao caminharmos pelas ruas e praças, sentíamos na pele o forte sol do verão europeu.

Tínhamos nas mãos informações obtidas do gerente do hotel, que também nos forneceu um mapa da cidade e das linhas do metrô.

Caminhamos alguns metros e, consultando o mapa, sentimos a necessidade de tomar um táxi, devido à distância até a estação.

Chegamos à praça que antecede a descida para as galerias do subterrâneo, antes apreciamos a bela paisagem que cercava os monumentos históricos fincados naquele chão, relatando um passado de conquistas através de um marco dos homens que ali viveram.

Ainda bem próximo, avistamos uma bela fonte de águas resplandecentes, proporcionando uma brisa extremamente agradável; os respingos caíam sobre nossas cabeças, refrescando nossas mentes.  

Sentíamos muita vibração e euforia e tudo ia sendo registrado na memória do tempo. O que mais ressaltava aos olhos eram as fontes espalhadas em cada praça, abastecidas ainda por águas captadas de velhos aquedutos. Era a Roma dos ”Cesares”, imperadores que conquistaram vários “mundos” da época, e constituindo o “presente” da belíssima Itália.

O nosso fóco era o Coliseu, obra monumental, mandado erigir pelo imperador Vespasiano e terminado por Tito. Simbolizava as conquistas que arrebanhavam na época. Tudo para o povo da cidade que assistia aos espetáculos por conta desse rico império, palco de festas pagãs, regadas de luxúria, paixão e morte.

Tudo era recebido com emoção! Mas uma nostalgia se fez presente, porque momentos daquele “passado” glorificado de outras pessoas estariam conosco, quando de nossa entrada no magnífico teatro, agora combalido pelo tempo.

Seguimos em frente e descemos os degraus da estação; adquirimos os bilhetes de forma automática e aguardamos a chegada do trem.

“Começava ali uma verdadeira odisseia nos trilhos daquele Metrô”.

Não havia muitas pessoas aguardando a chegada, mas percebi que o comboio se aproximou de uma forma muito rápida e com uma parada brusca. Fiquei observando por alguns segundos o itinerário no mapa e, nesse momento, a esposa Dija, entrou no seu interior.

Para meu espanto, as portas foram fechadas de forma rapidíssima, saindo em ritmo acelerado! Fiquei “paralisado” ali na plataforma, vendo a companheira distanciar-se.

Do lado de fora, via a sua figura, ficando cada vez mais pequenina na janela de vidro, até que não a enxerguei mais...

Fiquei pensando o que fazer! Como havíamos combinado anteriormente que a descida seria na estação Coliseu, esperei o próximo horário, cerca de cinco minutos, embarquei e fiquei imaginando o que ela estaria pensando. A preocupação foi tanta que comecei a sorrir alto, para o espanto de algumas pessoas que estavam próximo.

A cada estação, eu ia até a janela e ficava observando se não estaria por ali. E assim fui fazendo até chegar à estação do destino. Lá se aproximando, enxerguei sua presença, mas o vagão foi parar bem distante de onde se encontrava. A porta se abriu, tirei o meu boné e fiquei acenando e correndo pela estação em sua direção.

Abraçamos-nos e demos muitas risadas e ficamos nos perguntando o que teríamos feito se não houvesse o encontro. Tudo foi esquecido, quando de longe avistamos o colossal teatro de arena.

Assim sendo, registramos aqui mais uma passagem muito engraçada acontecida conosco nessa viagem até a Itália.


sábado, 1 de julho de 2017

BANNERS DE FORMATAÇÕES.

VEJA BELAS FOTOS E PEQUENOS TEXTOS DE INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES DOS LOCAIS VISITADOS, DE MINHAS VIAGENS, É SÓ CLICAR AO LADO NA PÁGINA:
viagens mundo afora



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Euro Falso de Roma (no, questo denaro è vero)


Após uma saída tumultuada e desgastante da alfândega do aeroporto Ben-Gurion em Tel-Aviv, a minha esposa comprou refrigerantes no local, com as cédulas que restaram do “shequel”, palavra que denomina o dinheiro dos Israelenses. Em seguida, embarcamos em um longo vôo noturno para Roma.

Levamos do Brasil cédulas de Euros adquiridas na casa de câmbio, com o certificado de garantia para não termos problemas na troca no aeroporto ou na cidade de Roma.  

No dia seguinte, logo pela manhã, já tínhamos adquirido antes mesmo da viagem, um passeio pelos pontos principais que deveria sair de uma praça bem longe do hotel em que nos encontrávamos. 

Pedimos ao recepcionista para providenciar um táxi com bastante urgência porque a nossa saída da empresa de turismo estava marcada para as 09h00min e já eram 08h30min.

Pegamos o táxi e fomos conversando com o motorista, bem simpático por sinal. Falamos que éramos brasileiros, que tínhamos vindo de Israel etc, só para puxar assunto... E eu dizia que estávamos atrasados, que tinha que ir mais depressa.

Ele falava do piloto Massa, da Ferrari, que era torcedor da escuderia e ele havia vencido uma corrida no dia anterior e continuava andando lento, gesticulando com as mãos como todo bom Italiano. O trânsito realmente estava horrível, ele nem se importava e dizia que, na segunda-feira, era assim mesmo, mas chegaríamos a tempo no local.  

Chegamos em cima da hora, paguei a corrida com uma nota de cem euros, recebi o troco, fizemos as despedidas e avistei o ônibus especial estacionado e com o motor ligado, que nos levaria ao passeio.

Constatei que já havia muitas pessoas a bordo. Pedi para a esposa Dija, “segurar” a situação e aguardar na entrada do veículo, até que eu fosse perguntar para a recepcionista que estava atendendo ao publico, onde deveria entregar os bilhetes. Falou que teríamos que tomar aquele ônibus lá fora que estava preparando-se para sair, e que os entregasse durante o percurso, apressando-nos a tomar os nossos assentos.

Entramos e tomamos os lugares demarcados enquanto ouvíamos algumas explicações “tudo em Italiano e depois em Inglês”. Conseguimos entender o conteúdo e percebemos que o coletivo já começa a se locomover.

Em seguida já parou! E então entrou aquele motorista do taxi, gritando que nem um louco e procurando por nós. Quando percebeu a nossa presença, chegou esbravejando com a nota de cem euros nas mãos.
Então escutei: Brasiliano senza vergogna che il denaro è falso (brasileiro sem vergonha esse dinheiro é falso), todos os turistas olhavam em nossa direção. Dentro do ônibus foi formada uma tremenda confusão; devolveu a nota “falsa” e paguei a corrida com outras notas de menor valor.

Quando o taxista voltava pelo corredor apontou uma delegacia de policia logo em frente, que era para onde deveríamos ir. Fiquei muito nervoso e o mandei para aquele lugar (em português) e pedi ao motorista do ônibus seguir rápido e não interromper o itinerário, que já estávamos fora o horário da partida.

Passado o susto, ficamos olhando aquela maldita nota nas mãos. O taxista maluco disse que tinha “um friso na vertical” e mais alguma coisa. O pensamento era de que tínhamos outras notas guardadas no cofre do hotel e pensamos: será que é tudo falso? Como vamos fazer? O certo era usar o cartão de crédito daí para frente e sacar dinheiro no caixa eletrônico.

Nessa altura a guia de turismo falava alguma coisa sobre o assunto, em Inglês, que não conseguimos entender ao certo. Só sabemos que viramos os “mafiosos” do ônibus até o final do passeio.

Descemos na primeira parada em frente ao Pantheon e fomos lá curtir o passeio, deixando a bronca de lado. Então eu disse para companheira “quando chegarmos ao Brasil vai ser preciso processar a casa de câmbio, pois tínhamos o recibo e a carta de autenticação”.

Na segunda parada, descemos próximo ao Vaticano e fomos fazer as visitas e passeios. 

Mas aquele mórbido pensamento não saía de nossas cabeças.

Vimos então um ambulante vendendo terços com a figura no papa Bento VXI e também do João Paulo II. Perguntamos quanto custava etc. Mostrei aquela famigerada nota ao senhor e perguntei se ela era boa, que estava bem etc.

-”Si, questo denaro è vero (Sim, esse dinheiro é verdadeiro)”.

Rapidamente compramos os terços, recebemos o troco e fomos à frente da Praça de São Pedro do Vaticano, que estava repleta de pessoas e achamos que fomos “benzidos” por todos aqueles santos enfileirados no alto dos edifícios, e o dinheiro falso virou verdadeiro.

Ficamos contentes e, nesse momento, passamos em frente a uma casa de câmbio, conversamos com a atendente pelo microfone, pois havia vidros à prova de projéteis de arma de fogo.

Dissemos que queríamos trocar uma nota de cem (outra) por duas de cinqüenta. Falou que não podia trocar só cambiar. Solicitamos, então, uma autenticação daquela nota; ela olhou, passou o dedo, colocou em um aparelho e disse: Si trata di soldi veri, si può spendere tutto qui a Roma (trata-se de dinheiro verdadeiro, podem gastar tudo em Roma).

Saímos de lá soltando palavrões: motorista maluco, desgraçado, e outras coisas mais.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pantheon, o templo dos Deuses



O Pantheon sempre provocou admiração. Passeando pelas ruas da velha Roma, observamos o magnífico panorama onde ele se encontra. O pintor, escultor e arquiteto Michelangelo, um dos principais nomes do Renascimento, via nele uma das maiores conquistas do espírito humano. Ali estão enterrados os heróis da Itália, entre eles os últimos reis, da família Savoia.

O fabuloso escultor se inspirou no magnífico templo, quando projetou a cúpula circular da Basílica de São Pedro no Vaticano. Em respeito ao Pantheon, foi construída um pouco menor, sendo até os últimos anos a maior cúpula circular do mundo.

Esse monumento teve como seu idealizador o imperador Adriano e está localizado no centro histórico de Roma é a mais bem preservada construção da época imperial romana que chegou até os nossos dias. A maior parte de seu piso, colunas e revestimento de mármore são testemunhas do glorioso passado arquitetônico.

Conforme leitura que fizemos no local, a obra foi concluída no ano 125 de nossa era, substituindo o que existia no local.  É um templo todo fechado e a única abertura com fonte de luz natural é a sua majestosa cúpula.


Pelos relatos que colhemos por lá, a intenção do imperador, ao projetar o templo, era a de produzir ali a harmonia do globo terrestre e da esfera estelar. No ano 600, os cristãos transformaram-no em uma igreja, salvando-o da destruição que atingiu outros monumentos romanos.

Ele soberbamente resistiu à passagem dos séculos graças a sua forma circular, extremamente estável, e ao material de construção utilizado, feito de cal e um produto vulcânico leve e resistente, capaz de sua sustentação, diminuindo o risco de desmoronamentos, o que não aconteceu com o Coliseu, que não resistiu a vários terremotos italianos.   


UM RECORDE MILENAR


Foi inspirando-se nele que MICHELANGELO,projetou a cúpula circular Da Basílica de São Pedro, no Vaticano, em respeito ao Pantheon, porem, construí-a 0,6 metro menor. Até 1960, de fato continuava a possuir a maior cúpula circular do mundo.   

Adriano
Foi imperador romano de 117 a 138, sendo considerado um dos "cinco bons imperadores". Nasceu provavelmente em Itálica, na Hispânica, era primo do imperador Trajano. 
Nasceu em 24 de janeiro de 76 d.C. e faleceu em 10 de julho de 138 d.C., Baiae/Itália. Seu nome completo era: Publius Aelius Traianus Hadrianus Augustus.



OS MESTRES DA SABEDORIA E COMPAIXÃO

Mahatma Gandhi foi um reconhecido ativista indiano que lutou durante as décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e pela ind...