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quarta-feira, 18 de junho de 2025

A INSENSATA MORDAÇA

 

O SUPLÍCIO DE UM EXÍLIO


Uma crise se instalou.
Povo assustado!
Revolta estudantil.
Para mudar o país.


A força da caserna se apresentou.
Avistou-se um Castelo Branco nas nuvens negras.

Um caminho intolerante e obscuro.


Quebrou-se a caneta, destruiu-se o papel.
As amarras prenderam a boca.
Lenço forte, apertado!
Músculos oprimindo o pensamento.
A voz está muda.


O pranto desaba na face.
Molha o lenço e reforça as amarras.
Um suspiro sai das entranhas.
Um gemido preso pela dor.


Um Hino Nacional não cantado.
A vontade de gritar se faz presente.


O suplício da voz apaixonada.
Um pensamento patriótico acalenta o momento.

Uma viagem forçada para terras distantes.
“¡Abajo, abajo, abajo!”

A alma se purifica e acrescenta beleza.
O pranto foi embora.

O retorno foi consagrado,
ao berço esplêndido tão esperado.
Vem das profundezas da alma
uma palavra chamada Liberdade.

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sábado, 17 de maio de 2025

CAUDILHO E DITADOR O CREPÚSCULO DA TIRANIA


CHEGOU ENTÃO O ÚLTIMO SUSPIRO 
CHURUBUZCO, O ÚLTIMO CAUDILHO

Agora um espectro do homem que um dia aterrorizou uma nação, arrastava-se pela sala de estar, olhando fixamente para a lareira onde as chamas haviam consumido os resquícios de seu passado. Mas nem o fogo era capaz de apagar a verdade—ela continuava a arder em sua consciência, sufocando-lhe o espírito.

Afundado na poltrona de couro envelhecido, sentia o peso dos anos e das incontáveis injustiças que perpetrou. Sua própria existência, antes sustentada pela força bruta, agora se esvaía como um fio de fumaça. O silêncio opressor da casa exalava uma sentença já proferida: o esquecimento.

Chamou sua ordenança, o único que restara ao seu lado na fuga. Apontou para as cinzas espalhadas, ordenando que recolhesse o último fragmento de papel que insistia em não desaparecer. Com as mãos trêmulas, assoprou a fuligem e leu a assinatura distorcida pelo fogo—um nome que já não significava nada.

O último ato. O último suspiro. 

Olhou para aquele fragmento como se pudesse devorá-lo e apagar sua própria história. Engoliu o papel, sufocando-se com o gosto amargo de sua própria derrota. O soluço fatal rasgou-lhe a garganta, e, no instante seguinte, o corpo pesado tombou, finalmente vencido pelo tempo e pelo juízo que sempre evitara.

Lá fora, o vento agitava as folhas das árvores revigoradas pela liberdade. Os murmúrios do povo ecoavam como um cântico de esperança, enquanto o nome do caudilho se desmanchava nas brumas do esquecimento.

Poema - O Último Eco da Opressão

Nas sombras do poder usurpado,
O tempo corroeu sua glória falsa,
O medo tornou-se seu único abraço,
E a história selou sua condenação.

Vozes silenciadas agora ressoam,
As cinzas do medo foram sopradas,
A terra respira e floresce,
O dia nasceu para o povo esquecido.

O último ato, o último suspiro,
Uma existência devorada pelo destino.
Cinzas ao vento,
Nada restou além do esquecimento.

💥

Sigamos juntos, entre palavras e páginas, sempre explorando novos horizontes literários.


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A INSENSATA MORDAÇA

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