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quinta-feira, 23 de outubro de 2025

MULHERES QUE A GUERRA APRISIONOU


Prólogo

A narrativa que coloco abaixo é o resultado de uma peça teatral que assisti a convite de minha concunhada, que também era uma das personagens da história. O desenvolvimento tinha como pano de fundo um gueto, em que as mulheres estavam confinadas e submetidas a trabalhos forçados pelo regime de um ditador, que, ao dar inicio à sua política expansionista, previu que uma guerra teria de acontecer e se preparou para isso.

"Palavras no texto em negrito são portais — clique e explore."

 
Não se contentou em anexar à Áustria, sua intenção era dominar toda a Europa. Começava assim, com a Segunda Guerra Mundial devastando grande parte do continente. As mulheres Judias foram amontoadas em barracões cercados por arame farpado.
 
A situação tornou-se cada vez mais insuportável com a introdução de regulamentos, leis racistas, proibições e segregações. As sobreviventes recordam no palco, momentos passados naqueles dias, quando sete oito pessoas viviam em poucos metros quadrados, não havia respeito, imperando a truculência das guardas femininas, transformando um cenário monstruoso, contaminados pela fome, aperto e frio intenso.
  
3945 - O meu Poema.
Do Começo ao Fim
 
Família desfeita
Trabalhos forçados
 
Corpos usados e cansados
Pesadelos noturnos
 
Esperança tolhida e esquecida
Cercas farpadas
 
Mãos dilaceradas
Choque intermitente
 
Arame zunindo ao vento
Sons de esperança
Sonhos de liberdade
 
 
Epílogo 
As luzes no local da apresentação se acendem, ouve-se um som sublime com a Lua prateada refletindo no rio; é a música Moon River que invade o recinto. As personagens com o semblante impávido e ainda amadoras, contando suas histórias ficam emocionadas ao ver a platéia aplaudir o resultado de seus esforços, de ensaios exaustivos e efusivos, ficando com uma sensação maravilhosa em seus sorrisos, enaltecendo a alma de artista.
 
Cada personagem tem nas mãos uma rosa vermelha, que vão despetalando, representando as mulheres judias ausentes, que foram levadas pelas circunstancias, encerrando assim, o espetáculo naquela noite memorável.
 
Há uma interação com o público, falam de suas experiências e a alegria de contracenar; sobe ao palco o autor, que agradeceu a participação de todos em um momento inesquecível.
 
As cenas apresentadas mostraram o holocausto, que foi uma das grandes catástrofes que afligiram toda a humanidade. Muitos ainda não acreditam nas atrocidades praticadas durante a Segunda Grande Guerra, onde foram constatadas terríveis crueldades cometidas num campo de concentração. Esta, talvez, seja uma história de dor ou de amor, como muitos irão afirmar, porem é mais que isso, é um esclarecimento, para que, através dos erros, a humanidade aprenda a amar e não errar mais.
 

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 Cartas que nunca foram enviadas

Palavras escritas para quem partiu, para quem ficou, para quem nunca soube.

Cartas que não pedem resposta — apenas repousam no papel.

 

         "Escrevo para inquietar silêncios. Depois, siga os rastros: os mais lidos abaixo, as palavras à direita."

 

Antonio Toninho Vendramini Neto
Escritor | Pensador | Criador de conteúdos culturais

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