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sábado, 14 de junho de 2025

EXPLORANDO O EGITO: UMA JORNADA PELA HISTÓRIA E CULTURA MILENAR


O GUARDIÃO DA TUMBA DA FARAÓ

O Egito é um país fascinante, repleto de história e paisagens deslumbrantes. Suas terras abrigam monumentos que atravessam milênios e contam a trajetória de civilizações antigas. Viajar pelo Egito não é apenas um passeio turístico, mas uma verdadeira imersão na grandiosidade de um dos berços da humanidade.

Localizado no Norte da África, é limitado pelo Mar Mediterrâneo ao norte, pela Faixa de Gaza, Israel e o Golfo de Aqaba a leste, pelo Sudão ao sul e pela Líbia a oeste. Sua geografia e riqueza cultural fazem dele um destino único para aventureiros e amantes da história.

Após um dia explorando os imponentes monumentos da região, concluímos nosso tour no Museu Nacional do Cairo, onde contemplamos peças arqueológicas que datam de mais de 3.000 anos antes de Cristo. A experiência foi um verdadeiro banho de cultura, nos transportando para uma época de faraós e civilizações fascinantes.

Nosso próximo destino era Aswan, a cerca de 950 km ao sul do Cairo. Optamos por um trem noturno turístico, acomodando-nos em cabines confortáveis. A jornada foi hipnotizante—pela janela, mesmo durante a noite, podíamos ver o Egito silenciosamente desenrolando sua paisagem, sempre às margens do lendário Rio Nilo.

Ao chegar, seguimos rumo à Ilha Elephantina e nos hospedamos em um complexo hoteleiro magnífico. Nossa estadia foi marcada por conforto e vistas impressionantes. Visitamos a represa alta e o famoso obelisco inacabado, um intrigante testemunho das técnicas de construção egípcia que, devido a uma rachadura, permaneceu no solo, transformando-se em uma atração histórica.

Na cidade, enfrentamos temperaturas extremas de até 43°C, o que tornou qualquer deslocamento a pé um desafio. Optamos por explorar Aswan em uma charrete conduzida pela simpática égua “Mônica”, enquanto o seu dono fazia elogios a ela.

Após alguns dias explorando a cidade e navegando pelo Rio Nilo, visitamos templos extraordinários em Kom Ombo e Edfu, chegando a Luxor, a antiga Tebas, conhecida como a cidade das cem portas. Exploramos o grandioso templo de Karnak, dedicado ao deus Amon-Rá, e seguimos para o Vale dos Reis, onde se encontram as tumbas dos grandes faraós, incluindo a de Tutankhamon.

Uma experiência memorável foi a visita à tumba de Ramsés. Ao entrar no local, as paredes repletas de inscrições milenares pareciam sussurrar histórias de um passado glorioso. O ar era pesado, denso com o mistério de séculos enterrados. Eu, fascinado pelo cenário, mal podia conter a vontade de registrar cada detalhe. Mirava a câmera para tudo quanto era lado quando, de repente, ouvi um grito áspero e cortante.

Um guardião de túnica esvoaçante surgiu das sombras como um espectro, os olhos faiscando com severidade. Com um movimento ágil, tomou minha câmera sem sequer me dar chance de protestar. O que antes era um passeio histórico transformou-se em um impasse inesperado. Ele vociferava em um idioma que eu não compreendia, mas sua expressão e gestos não deixavam margem para dúvidas: eu estava em apuros.

Tentei argumentar, dizendo repetidamente que não havia tirado nenhuma foto. Ele, porém, insistia em uma multa exorbitante, brandindo minha máquina como um troféu conquistado. Enquanto o grupo olhava perplexo, o tempo parecia congelar. O que fazer? Aceitar a injustiça ou arriscar uma reação?

A adrenalina pulsou. Num impulso calculado, estendi a mão e, com destreza, arranquei a câmera de suas garras. O guardião arregalou os olhos, surpreso com a audácia, e por um breve instante, houve silêncio. Então, a torrente de palavras em sua língua voltou ainda mais intensa. Ele gesticulava furiosamente, mas eu já recuava, puxando minha esposa pela mão.

"The Police!" bradei, vendo-o vacilar por um instante. Seus olhos se estreitaram, avaliando a situação, mas não se moveu. Com passos rápidos, escapamos pelo túnel estreito até alcançar a saída, onde nosso guia nos esperava. Ele nos olhou sério e apenas disse: "Melhor vocês saírem rápido. Esse sujeito não gosta de ser desafiado."

Com o coração ainda acelerado, seguimos para a van que nos levaria ao Vale das Rainhas. A câmera estava em minhas mãos, intacta, e com ela, todas as preciosas fotos de nossa jornada. Um episódio tenso, mas que se transformou em uma história memorável—afinal, cada viagem reserva surpresas que jamais poderíamos prever.

😎

Como todo escritor, busco aperfeiçoar cada linha, cada texto, cada narrativa para que a experiência de leitura seja envolvente e marcante. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês!

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

UMA VIAGEM PARA ATENAS NA GRÉCIA ANTIGA

 

A PROCURA POR DIONISIO, O TEATRO.

O teatro, na Grécia antiga, teve suas origens ligadas a Dionísio, divindade da vegetação, da fertilidade e da vinha. Durante as celebrações em honra ao ‘Deus’, em meio a procissões e com o auxílio de fantasias e máscaras, eram entoados cantos líricos, que, mais tarde, evoluíram para representações plenamente cênicas, como as que, hoje, conhecemos através de peças consagradas.

Seu florescimento ocorreu e foi cultivado em Atenas, que também conheceu o seu esplendor, e espalhou-se por todo o mundo de influência grega.
Sua tradição foi herdada pelos romanos, que a levaram até as suas mais distantes províncias, sendo uma referência fundamental na cultura do ocidente até os dias de hoje.

Essa introdução que fala do teatro grego é para relatar uma situação curiosa e engraçada acontecida nas ruínas desse local, em uma viagem que eu e minha esposa realizamos, quando visitamos a Grécia.

Iniciamos nossa viagem saindo do porto de Pireaus em Atenas, em um transatlântico com bandeira grega chamado de Royal Olimpic Cruises, navegando pelo mar Jônico, parando, inicialmente, na ilha grega de Corfu. Posteriormente, veio a romântica italiana Veneza e também a medieval Dubrovnik, na Croácia.

No mar Egeu, o transatlântico cruzou o pitoresco estreito de Dardanelos, navegando pelo mar de Mármara até o estreito de Bósforo, aportando na exótica Istambul, na Turquia. No retorno, rumamos até as famosas ilhas gregas Mykonos e Santorini e, depois, para Atenas.

Em terra firme, visitamos Atenas, capital da Grécia e berço da civilização. É uma cidade cheia de vida, onde o antigo e o moderno coexistem. Começamos o primeiro dia de passeios, partindo do centro da cidade em uma viagem de metrô, com destino à estação de Acrópolis. Ali fica todo o complexo das ruínas, destacando-se o majestoso Parthenon, erguido por cima da cidade cuja glória ainda é visível nas suas pedras gastas.

Antes de iniciarmos o passeio, realizado em dois longos dias, adquirimos uma cartela em forma de bilhete que é fracionado para cada templo ou ruína do complexo visitado.

O primeiro local foi o templo Erechtheion, de onde se podia desfrutar um visual magnífico; logo, em uma de suas extremidades, nos detemos no belo pórtico de Karyatids, em que as deusas em forma de estátuas “seguram” o que restou da cobertura; depois, veio o teatro de Odeon, no qual, até hoje, acontecem espetáculos noturnos de rara beleza, em um palco adaptado nas ruínas.

No local, notava-se, desde muito longe, os focos de luzes sobre as muralhas, com o som reverberando por todo o morro, dando a impressão de que os deuses todos se reuniram naquele momento para anunciar toda a magnitude de uma época que ficou distante do nosso atual calendário.

No segundo dia, começamos pelo templo Athena Nike e outros mais, até que encontramos o tão aguardado museu da Acrópolis. Foi tanta emoção que quase perdemos o fôlego ao ver os vestígios de extrema beleza! Entrava em nossas mentes uma mistura de emoção e culto à cultura que, armazenando imagens, ficarão para sempre gravadas em nossas lembranças. Foi tudo muito deslumbrante, a história desfilava ante nossos olhos.

Caminhando pelos corredores, vislumbramos um portal esplendoroso onde contemplamos as estátuas dos deuses que estavam no alto do Parthenon e que foram derrubadas por um forte terremoto; os fragmentos foram montados e expostos no museu, onde estavam sob uma robusta proteção eletrônica.

Nesse momento, o som estridente de uma sirene ecoou pelo local; alguém deve ter tocado em um dos artefatos e o alarme foi disparado. Olhando para frente, percebi que fora minha esposa quem havia tocado em um dos objetos, pois vi um dos seguranças do local advertindo-a, explicando que, em todo o recinto, havia alarmes extremamente sensíveis.

Depois do corre-corre, falamos em “enrolês” (mistura de inglês e português), que não sabíamos ler aqueles cartazes na língua grega alertando sobre o alarme. Foram muitas risadas, mas seguimos adiante para uma última parada que seria o teatro Dionísio.

Anda para lá, para cá, perguntávamos alguma coisa e só recebíamos informação na língua grega. Ali, naquele momento, percebemos que o ditado existente no Brasil “tá falando grego?” é a pura verdade, pois não entendíamos uma só palavra.

Descemos um morro e chegamos à entrada do complexo e perguntamos de novo para um transeunte - parecia uma figura de outros tempos, vestindo trajes da antiquíssima civilização.

Arrisquei um inglês meio maroto e ele respondia em grego; ou seja: não entendíamos nada! Depois de muitas tentativas, começamos só a falar: DIONÍSIO, DIONÍSIO, DIONÍSIO! Nesse momento, apontou com o dedo para o outro lado do complexo; era uma rua com muitos veículos e, para atravessar, foi um sufoco, pois o trânsito grego é de arrebentar qualquer pedestre e motoristas estrangeiros que se metem a dirigir por lá.

Fomos para lá ver o tão aguardado teatro, mas percebemos que saímos do complexo; estávamos em uma rua com aquele trânsito louco... Então, avistamos um letreiro bem grande “DIONISIO’S – TYPICAL RESTAURANT, GREEK FOOD” (Restaurante Dionísio, comida típica grega).

Demos belas gargalhadas e retornamos ao complexo, em busca do teatro, até que vimos umas estátuas simbolizando a época, emoldurando o palco que se parecia com uma arena; enxerguei até uma placa escrita em grego, (só entendi Dionísio), indicando o local. 

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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

CIRCUNSTÂNCIAS


CIRCUNSTÂNCIAS



Hoje, ninguém vive em circunstâncias ideais. 

Geralmente, o segredo de ter controle sobre sua vida é saber aceitá-las e trabalhar de acordo com os limites que elas impõem. Se você conseguir fazer isso apesar de ser muito difícil, muito bom. 

Se com o tempo vierem a melhorar, então estará ótimo.  Mas uma solução definitiva ainda está por vir.

Haverá um tempo em que todas as pessoas se sentirão seguras por saber que tem controle sobre sua própria vida. Elas serão capazes de viver todo seu potencial, livres delas, ou seja, situações frustrantes, pressões do dia ou sentimentos negativos.

Você fará parte desse futuro? Como você pode ter certeza de que não é apenas um sonho? Existe um ditado: “ A vida não é ter boas cartas na mão, mas jogar bem com as cartas que se tem”




quinta-feira, 27 de abril de 2017

VÊNUS, DEUSA DO AMOR



VÊNUS, DEUSA DO AMOR 


Foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafas, cujo templo era admirável. Tinha um olhar vago, e cultuavam-se os olhos como ideal de beleza.

Possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até as modernas, passando pela renascentista.

É de uma anatomia divinal; daí ser considerada, para os antigos gregos e romanos, como a deusa do erotismo, da beleza e do amor.

Os romanos consideravam-se descendentes da deusa pelo lado de Enéas, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vênus com o mortal Anquises.

Na epopeia ‘Os Lusíadas’, Luiz de Camões apresenta a deusa como a principal apoiante dos heróis portugueses.


 A DEUSA VENERADA
Por: Antonio Vendramini Neto

Mito da antiguidade greco-romana,
 Concebida pelos deuses Júpiter e Dione.

Nasceu dentro de uma concha de madrepérola,
 Com suprema beleza, encanto e amor.

Doce olhar vago de estupenda beleza feminina.
Anatomia divina esculpida em mármore.
Venerada na antiguidade por nobres e guerreiros...

Conhecida como Deusa do erotismo,
 Caminhava entre nuvens azuladas,
Flutuava nas plumas em forma de carruagem,
Puxada por elegantes cisnes brancos.



A INSENSATA MORDAÇA

  O SUPLÍCIO DE UM EXÍLIO Uma crise se instalou. Povo assustado! Revolta estudantil. Para mudar o país. A força da caserna se apresentou. Av...