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quarta-feira, 10 de abril de 2019

BASÍLICA SÃO PEDRO EM ROMA




templo sagrado para católicos e amantes das artes


Em Roma, é a mais importante igreja para os seguidores. Erguida no mesmo lugar onde, no século I, o apóstolo Simão Pedro foi martirizado e enterrado, é a porta de entrada para o Vaticano e centro do poder do catolicismo. Dali, o papa manda suas mensagens para mais de 1 bilhão de fiéis seguidores em todo o mundo, lá também, os santos são beatificados e as principais decisões sobre os rumos da religião são tomadas. Com uma área de 15 mil metros quadrados, tem capacidade para 60 mil fiéis.  

Seu desenho atual é fruto de quase 180 anos de obras e embelezamento entre séculos 15 e 17, ali, trabalharam artistas ilustres do renascimento, como Bramante, Rafael e Michelângelo.

Foi este último, por exemplo, quem projetou a cúpula central, com 119 metros de altura e 42,4 de diâmetro. No interior estão expostas obras-primas como a Pietá, do famoso escultor, e o majestoso baldaquino de bronze (parecida como uma tenda que envolve o altar) idealizado pelo magnifico artista Bernini.

Para os fiéis, no entanto, a principal atração, continua a ser a cripta sob o altar, onde fica o túmulo de São Pedro, o primeiro papa do cristianismo e herdeiro direto dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Foi erguida no mesmo local, onde, no século 4, o imperador romano Constantino havia ordenado a construção de uma igreja para proteger as relíquias de São Pedro.
PIETÁ

Original em Roma

Réplica catedral de Brasilia. 

A escultura da Virgem Maria segurando o corpo de 

Cristo, logo após a sua crucificação, é considerada uma 

das mais belas obras do mundo. 

Exposta há cinco séculos numa das capelas da Basílica, atrais centenas de milhares de turistas todos os anos e tem servido de inspiração para muitos artistas. Batizada por Michelangelo de Pietá, que quer dizer “piedade” em italiano, a estátua foi esculpida em um grande bloco de mármore branco em 1499, quando o artista tinha apenas 25 anos. 
A profunda serenidade nos semblantes da Virgem e de Cristo, a perfeição dos detalhes do corpo despido e languidamente apoiado no colo de sua mãe, comoveram o próprio artista, que, envaidecido por sua obra-prima, gravou seu nome no mármore de uma escultura. 


sábado, 5 de dezembro de 2015

FALA-MOÇO

FALA-MOÇO

Amanheceu um banco vazio naquela praça de muito movimento defronte à Catedral da cidade, mostrando aos personagens daquela época, uma ausência de uma figura floclórica que fazia do trabalho de engraxate o seu meio de vida. Destacava-se dos demais por ser o mais velho e da raça negra. Tinha um “bordão” que os outros não ousavam imitar. Era sua característica; sentado no banco tendo à frente a caixa de ferramentas de trabalho, jogava no ar sua frase famosa quando passava alguém trajado de terno e com bonitos sapatos de couro. Apontava com o dedo indicador da mão direita para os sapatos e dizia: FALA MOÇO! Era o seu modo de oferecer os seus serviços aos que topavam perder alguns minutos para lustrar os sapatos, sim, porque naquela época ainda se usavam, hoje caiu de moda, na praça só passam pessoas que ostentam belos tênis e para eles não existem graxa.

Foi com essa modificação dos novos tempos, que os engraxates sumiram da praça e perderam lugar para os “marreteiros” que vendem suas bugigangas sem nenhum alarde, ficam silenciosos esperando o freguês parar e começar a bisbilhotar suas mercadorias de segunda, terceira e até de quinta categoria.

O FALA MOÇO não existe mais, ficou um banco vazio na praça, não ouviremos mais suas gargalhadas e os sambas-de-breque do Germano Matias (antigo cantor) que imitava enquanto engraxava, fazendo um “batuque” com o pano no calçado do freguês. Quando terminava o serviço, levantava e fazia um rodopio agradecendo uma gorjeta que era oferecida pela sua simpatia e o belo “lustro”

Testemunha dos anos, de lá do banco quando não tinha “serviço” ficava com o olhar disperso parecendo atravessar as paredes da memória e do tempo, buscava coisas que não podia enxergar. Ia além delas. Atravessava ruas, cidades e oceanos, até tornar-se um menino de alguma cidade, pois sempre agradecia ao Prefeito, por permitir que trabalhasse vindo de outro lugar.

Com a passar do tempo, veio a bebida em sua vida e tudo se transformou, tornou-se um velho ranzinza e começou a mexer com as mocinhas que passavam em frente a sua caixa de panos e graxas. Assobiava fazendo gracejos, pois estava com umas pingas na cabeça, falava alguns palavrões, ferindo a suscetibilidade das meninas, o que causou sua retirada do local, através de um movimento dos motoristas de carros-de-praça (assim se chamava os taxistas de outrora).

Enveredou-se para as ruas adjacentes trafegando pelos bares pedindo bebida e dizia que não tinha dinheiro para pagar. O dono para se ver livre do incomodo, dava uma dose e pedia para sumir do local.

Soube depois de algum tempo que morreu em uma noite de muito frio, na porta de um bar. Não deixou parentes, ou filhos; somente um banco vazio no canto da praça.

Hoje, no final da tarde, por ali transitarão apressados pedestres, caminhando pela praça com uma sinfonia de pardais alegrando o entardecer. Lá do alto os sinos da catedral badalarão solenemente, convocando os fiéis para o culto religioso. Quem sabe alguma alma generosa solicitará uma prece para o infeliz engraxate. 

Foi-se o tempo, passou pela cidade um personagem daqueles tempos, o FALA-MOÇO, engraxate da praça da matriz. Equilibrou-se no fio do tempo, nos lembrando que a vida é feita de encontros e instantes...

OS MESTRES DA SABEDORIA E COMPAIXÃO

Mahatma Gandhi foi um reconhecido ativista indiano que lutou durante as décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e pela ind...