templo sagrado para católicos e amantes das artes
Em
Roma, é a mais importante igreja para os seguidores. Erguida no mesmo lugar
onde, no século I, o apóstolo Simão Pedro foi martirizado e enterrado, é a
porta de entrada para o Vaticano e centro do poder do catolicismo. Dali, o papa
manda suas mensagens para mais de 1 bilhão de fiéis seguidores em todo o mundo,
lá também, os santos são beatificados e as principais decisões sobre os rumos
da religião são tomadas. Com uma área de 15 mil metros quadrados, tem
capacidade para 60 mil fiéis.
Seu
desenho atual é fruto de quase 180 anos de obras e embelezamento entre séculos
15 e 17, ali, trabalharam artistas ilustres do renascimento, como Bramante,
Rafael e Michelângelo.
Foi
este último, por exemplo, quem projetou a cúpula central, com 119 metros de
altura e 42,4 de diâmetro. No interior estão expostas obras-primas como a Pietá,
do famoso escultor, e o majestoso baldaquino de bronze (parecida como uma tenda que envolve o altar)
idealizado pelo magnifico artista Bernini.
Para
os fiéis, no entanto, a principal atração, continua a ser a cripta sob o altar,
onde fica o túmulo de São Pedro, o primeiro papa do cristianismo e herdeiro
direto dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Foi
erguida no mesmo local, onde, no século 4, o imperador romano Constantino havia
ordenado a construção de uma igreja para proteger as relíquias de São Pedro.
PIETÁ
Original em Roma
Réplica catedral de Brasilia.
A escultura da
Virgem Maria segurando o corpo de
Cristo, logo após a sua crucificação, é
considerada uma
das mais belas obras do mundo.
Exposta há cinco séculos numa
das capelas da Basílica, atrais centenas de milhares de turistas todos os anos
e tem servido de inspiração para muitos artistas. Batizada por Michelangelo de Pietá,
que quer dizer “piedade” em italiano, a estátua foi esculpida em um grande
bloco de mármore branco em 1499, quando o artista tinha apenas 25 anos.
A
profunda serenidade nos semblantes da Virgem e de Cristo, a perfeição dos
detalhes do corpo despido e languidamente apoiado no colo de sua mãe, comoveram
o próprio artista, que, envaidecido por sua obra-prima, gravou seu nome no
mármore de uma escultura.