O outono chega como um sussurro do tempo, desfolhando os últimos resquícios
do verão e preparando o mundo para o abraço frio do inverno. O ar se torna
denso de nostalgia, e as folhas, amarelas como ouro envelhecido, tingem as
paisagens com tonalidades crepusculares.
Da janela de um hotel, fui arrebatado por esse espetáculo, um privilégio
raro que a natureza concede sem aviso. O vento carregava murmúrios antigos,
histórias contadas pelo farfalhar das copas, enquanto a luz pálida do sol se
espalhava como um véu dourado sobre a paisagem.
Com passos lentos e alma entregue, adentrei a alameda, onde plátanos
imponentes desenhavam sombras alongadas sobre um chão coberto por seu próprio
legado—folhas caídas, repousando como vestígios da estação que se despedia. O
som do crepitar das folhas sob meus pés se misturava ao canto tristonho de um
pássaro solitário, como um último adeus antes do silêncio do inverno.
Minha alma, embriagada pela beleza melancólica desse instante, encontrou
refúgio entre árvores e folhas. A tarde límpida de outono sussurrava versos
invisíveis, que se transformaram no poema abaixo.
Folhas Mortas
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