O outono chega como um sussurro do tempo, desfolhando os últimos resquícios
do verão e preparando o mundo para o abraço frio do inverno. O ar se torna
denso de nostalgia, e as folhas, amarelas como ouro envelhecido, tingem as
paisagens com tonalidades crepusculares.
Da janela de um hotel, fui arrebatado por esse espetáculo, um privilégio
raro que a natureza concede sem aviso. O vento carregava murmúrios antigos,
histórias contadas pelo farfalhar das copas, enquanto a luz pálida do sol se
espalhava como um véu dourado sobre a paisagem.
Com passos lentos e alma entregue, adentrei a alameda, onde plátanos
imponentes desenhavam sombras alongadas sobre um chão coberto por seu próprio
legado—folhas caídas, repousando como vestígios da estação que se despedia. O
som do crepitar das folhas sob meus pés se misturava ao canto tristonho de um
pássaro solitário, como um último adeus antes do silêncio do inverno.
Minha alma, embriagada pela beleza melancólica desse instante, encontrou
refúgio entre árvores e folhas. A tarde límpida de outono sussurrava versos
invisíveis, que se transformaram no poema abaixo.
Folhas Mortas
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Como todo escritor, busco aperfeiçoar cada linha, cada texto, cada narrativa para que a experiência de leitura seja envolvente e marcante.
Se hoje meus textos ressoam mais, se envolvem
mais, se alcançam mais corações, é porque sigo me dedicando a aprimorar minha
forma de contar histórias. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento
que desejo compartilhar com vocês!
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sempre explorando novos horizontes literários.
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Um comentário:
Um belo poema que nos mostra a terceira estação! Outono antecede i inverno e é alí
que nos deparamos com um clima ameno e essa explosão se declara no teu Poema!
Bem defronte à minha morada tem uma árvore frondosa,que mostra com generosidade
as quatro estações e eu acompanho as 4 etapas de transformação que ela exibe a cada 3 meses...Tem razão é um presente que inspira no momento ela se mostra hibernando.
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