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quarta-feira, 9 de julho de 2025

ESCRITOR, UMA EXPERIÊNCIA APAIXONANTE

Dançando com as Letras

Palavras que Me
 Habitam

Desde criança, as palavras exercem sobre mim um fascínio que nunca se dissipou. Lembro-me das tardes silenciosas em que me perdia entre livros antigos, imaginando histórias que ainda não haviam sido escritas. A literatura, para mim, sempre foi um refúgio — um universo paralelo onde podia criar mundos, dar voz às emoções e transformar experiências em narrativas.

Foi desse encantamento que nasceu meu desejo de escrever.

No início, eram apenas anotações soltas, pensamentos guardados em cadernos que, com o tempo, se transformaram em pequenas histórias. E então percebi: escrever não era apenas um passatempo — era uma parte essencial de quem eu sou.

Esse amor pelas palavras me proporcionou momentos inesquecíveis. Um deles ocorreu quando fui convidado, por meio de um projeto que conectava escritores e estudantes, a visitar uma escola para falar sobre meu livro Vozes no Silêncio da Noite.

Era uma manhã serena. Ao entrar na sala de aula, senti-me envolvido por uma energia especial — uma mistura de expectativa e nostalgia. Os rostos jovens diante de mim carregavam aquela curiosidade genuína de quem está prestes a descobrir um novo mundo.

Enquanto discutíamos um dos contos, pedi que os alunos lessem trechos e tentassem interpretar seus significados. Era uma troca viva, cheia de olhares atentos e frases que revelavam o despertar do encantamento literário. Foi então que um deles me lançou uma pergunta inesperada:

— Como o senhor se tornou escritor?

Por um instante, silenciei.

A pergunta era simples, mas provocou em mim uma reflexão profunda. Nunca havia realmente parado para pensar na dimensão dessa jornada. Ali, diante daquelas mentes sedentas por inspiração, compreendi com mais clareza o sentido da minha vocação.

Ser escritor não é apenas colocar palavras no papel. É sentir profundamente, reviver experiências, dar forma ao invisível e permitir que outros enxerguem o mundo através de novas perspectivas.

Expliquei a eles que cada autor carrega histórias que se entrelaçam com a própria vida. Alguns se inspiram em romances, outros em contos, outros ainda nas pequenas coisas do cotidiano. No fundo, o escritor é um artesão — alguém que molda emoções em palavras.

A conversa fluiu como um rio tranquilo. E ao final, compartilhei um pensamento que sempre me acompanha:

Nascemos com o dom de escrever, independentemente de nossa origem. Podemos ser empresários, moradores de rua, professores ou estudantes — o talento reside na vontade de transformar sentimentos em palavras.

Com esforço, leitura e entrega, cada escritor constrói seu próprio universo. Dá vida a personagens, a paisagens e a vozes que atravessam o tempo e tocam outras almas.

Ainda guardo na memória o brilho nos olhos daqueles alunos. Saí da escola naquele dia com mais do que a satisfação de ter falado sobre literatura. Levei comigo o prazer de, talvez, ter despertado o sonho de futuros escritores.

Meu Poema

La Perra Gorda

(Uma cena singela, capturada com olhos contemplativos)

Aproximou-se, de forma suave, na varanda.
Veio ao meu encontro com passos lentos.

Cansada, sentou-se ao meu lado.
Seduziu-me com um olhar!

Acompanhei o seu caminhar...
Notei que seu corpo estava diferente.

Caminhou até sua casinha,
bem debaixo da janela da cozinha.

Lá dentro, guardava um segredo:
três perritos!

Negrito, Pedrito e Marquito.



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domingo, 8 de junho de 2025

OUTONO NO LESTE EUROPEU.


FOLHAS MORTAS

O outono chega como um sussurro do tempo, desfolhando os últimos resquícios do verão e preparando o mundo para o abraço frio do inverno. O ar se torna denso de nostalgia, e as folhas, amarelas como ouro envelhecido, tingem as paisagens com tonalidades crepusculares.

Da janela de um hotel, fui arrebatado por esse espetáculo, um privilégio raro que a natureza concede sem aviso. O vento carregava murmúrios antigos, histórias contadas pelo farfalhar das copas, enquanto a luz pálida do sol se espalhava como um véu dourado sobre a paisagem.

Com passos lentos e alma entregue, adentrei a alameda, onde plátanos imponentes desenhavam sombras alongadas sobre um chão coberto por seu próprio legado—folhas caídas, repousando como vestígios da estação que se despedia. O som do crepitar das folhas sob meus pés se misturava ao canto tristonho de um pássaro solitário, como um último adeus antes do silêncio do inverno.

Minha alma, embriagada pela beleza melancólica desse instante, encontrou refúgio entre árvores e folhas. A tarde límpida de outono sussurrava versos invisíveis, que se transformaram no poema abaixo.

Folhas Mortas

Agora repousam no solo,
Outrora verdes, vibrantes.
São páginas rasgadas do tempo,
Despedidas dançando ao vento.

O tempo foi cruel.
Como palavras esquecidas,
Amareladas entre as páginas,
Cansadas de esperar.

Antes, vigorantes,
Enfeitavam galhos e livros,
Paisagens delirantes,
Versos efervescentes.

Agora são memórias,
Colírio para os olhos,
O eco de uma estação
Que nunca volta igual.

💦

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Como todo escritor, busco aperfeiçoar cada linha, cada texto, cada narrativa para que a experiência de leitura seja envolvente e marcante.

Se hoje meus textos ressoam mais, se envolvem mais, se alcançam mais corações, é porque sigo me dedicando a aprimorar minha forma de contar histórias. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês!

Sigamos juntos, entre palavras e páginas, sempre explorando novos horizontes literários.


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