Sua origem encontra-se na área do Rio da Prata, nas
cidades de Buenos Aires e Montevidéu.
A música não tem uma origem muito clara e não dispõe de
numerosa documentação; descenderia da habanera (música cubana em compasso
binário) e, se interpretava nos prostíbulos. Nas duas últimas décadas do século
XIX, começou a ser acompanhada de violino, flauta e violão. Nessa época inicial
era dançado por dois homens, daí o fato dos rostos virados, sem se fitar.
Depois, já nos anos 1910, com o sucesso em Paris foi aceito pela aristocracia.
O bandonéon (espécie de acordeon) que atualmente
caracteriza o tango chegou à região por volta do ano 1900, nas maletas de
imigrantes alemães. Não existem muitas partituras da época, pois os músicos não
sabiam escrever a música e provavelmente interpretavam sobre a base de melodias
já existentes, tanto de habaneras como de polcas.
O Tango mescla o drama, a paixão, a sexualidade, a
agressividade, é sempre e totalmente triste.
Os pesquisadores identificam duas fases de ouro do tango,
a primeira nos anos 20, quando várias figuras do ambiente artístico de Buenos
Aires e Montevidéu, canalizaram seus
esforços no fomento da música popular, e em especial o tango.
Os cantores como Carlos Gardel (que na verdade era de
origem francesa) e outros notáveis, venderam muitos discos na florescente
indústria discográfica e difundiram o tango para fora da Argentina, tanto, que
muitos turistas viajam para Buenos Aires para apreciar esse ritmo, com
apresentações em casas noturnas e teatros, destacando-se o da “Esquina Carlos
Gardel”, onde pudemos apreciar o ritmo, danças e a gastronomia.
Vimos com grande emoção um sósia (individuo muito
parecido com outro, tanto no físi co como na voz) de Gardel em noite esplendorosa;
um belo espetáculo que me levou a escrever um poema conforme abaixo:
O POEMA
Noite
caliente, ambiente refinado.
Momento de
emoção!
Resgate magnífico do estilo de uma época.
Vislumbravam-se
momentos arrebatadores.
Chegou o
canto, a dança e a orquestra.
O ritmo
soava em sua máxima expressão.
A sensação
impulsionava os passos dos bailarinos.
Corpos
ardentes, pernas entrelaçadas, rostos hipnotizados.
Cantante
emocionado, voz embargada.
Falava de milongas sobre o manto de Gardel.
Se desejar ver essa versão em formatação acesse o site:
http://sergrasan.com/toninhovendraminislides
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