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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

MINHAS MANHÃS COM CHEIRO DE CAFÉ

Não sei dizer ao certo, o que é mais verdadeiro: “Às vezes, meu café inspira o meu trabalho ou meu trabalho inspira o meu café. ”    


"O negrito nas palavras não está ali por acaso — clique e veja por quê."


Algum tempo atrás, costumava começar o meu dia com um cafezinho coado. Até que recebi uma propaganda em meu e-mail, ofertando aquelas máquinas preparadoras de expressos, apresentando um bonito visual, que com apenas um toque, estava pronto o mais saboroso café, sem aqueles preparativos de praxe, pegar o pacote com o pó, preparar o coador, bule, etc.

Entusiasmado com a notícia, enveredei pelos sites a procura de uma que mais se adequasse as minhas necessidades, e oferecesse cápsulas do produto, vindos das mais variadas partes do mundo, que introduzidas na cafeteira, traria aquele sabor característico do expresso, bem diferente do produto do mercado interno, que sem dúvida, deixa a qualidade muito a desejar.
Escolhida a máquina e as cápsulas, iniciei o meu ritual de tomar café pela manhã, com um novo sabor, descobri então, que esse momento diário ficou mais importante, pois robusteceu o apetite insaciável de escrever. O café e a manhã tornaram-se mais agradáveis, é quando nascem as minhas melhores ideias. Encontrei a parceria e a inspiração para elaboração das minhas crônicas com mais vigor.
A crônica que alguns rotulam como um gênero pequeno da literatura, tem os seus mistérios. Mesmo aqueles que não gostam de café, apreciam o cheiro, que inebria e energiza até os pensamentos. Pessoas que não apreciam a literatura ou não tem o costume da leitura, curtem uma boa crônica. Se bem trabalhada, traz para o leitor iniciante, como o café chama para o redor de uma mesa, convidando a todos para um bom dedo de prosa, mesmo aqueles que não bebem, chegam junto a roda, e o diálogo acontece de maneira agradável.
A crônica, é atrativa, leva o leitor gostar de toda literatura; como poemas, contos e romances. 

Depois de muitos anos atuando nas áreas de Recursos Humanos e Gestão da Qualidade (ISO 9001), inclusive como auditor de certificação, troquei os relatórios por passagens aéreas e os manuais por mapas. Hoje, escrevo sobre o que vejo, vivo e sinto — misturando histórias do cotidiano com experiências de viagens que me levaram dos desertos ao gelo, das vielas escondidas às grandes avenidas do mundo. Cada texto é uma bagagem aberta, cheia de curiosidades, reflexões e encontros que merecem ser compartilhados.

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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

UM CAMINHO DE TRABALHO, AMOR E HERANÇA DE VALORES


QUE DEUS ME CONCEDA MAIS TEMPO

Celebrar mais um aniversário é, para mim, mais que contar anos: é revisitar uma trajetória de lutas, conquistas e afetos. Olhar para trás me permite reconhecer as mãos que me guiaram, o trabalho que me formou e, sobretudo, a família que hoje ilumina meus dias. Este relato é um brinde aos que vieram antes e aos que hoje dão sentido ao meu presente — especialmente meus netos, que seguem escrevendo comigo a história da nossa família.


MAIS UM ANO DE VIDA

Foi com imensa satisfação que, no último mês de março, comemorei mais um ano de vida. Desde os doze anos mergulhei no universo do trabalho. Logo na flor da idade, ajudava no sustento da família, estimulado pelo exemplo firme de meu pai.

Não me arrependo: louvo, sim, a dedicação de meus pais — que Deus os acolha em um bom lugar, junto de minha querida mãe. Ambos direcionaram meu caminho para que, por meio de um trabalho honrado, eu construísse meu aprendizado e, mais tarde, minha própria família.

Cresci sob esse ideal e jamais medi esforços para ajudar na difícil missão de criar filhos em tempos de recursos limitados. Naquela época, ser pai e mãe exigia coragem e trabalho dobrado para garantir uma educação digna.

Meu início profissional foi simples: fazia pequenos serviços em escritórios, entregava livros a pé e, depois, de bicicleta. Era o autêntico “menino de recados”, como se dizia então — mais tarde conhecido como “office-boy”.

Passado um ano, minha mãe conseguiu, não sei como, um emprego para mim em uma indústria. Para começar, precisei de autorização do Juiz da Comarca, já que menores só podiam trabalhar aos quatorze anos. Fiquei lá por quatro anos e, nesse período, conheci a jovem Dijanira. Na tentativa de chamar sua atenção, escrevia bilhetinhos em forma de poesia.

Mais tarde, meu pai me arrumou trabalho no mesmo local onde ele atuava, no Departamento de Pessoal. Permaneci pouco tempo: já mais maduro e com o namoro firme, pensava em casar. Consegui então uma vaga em uma multinacional, onde cresci profissionalmente, galgando cargos de liderança até a aposentadoria.

Depois, tornei-me consultor em gestão da qualidade, introduzindo as normas ISO-9001 e, em seguida, especializei-me em auditorias para certificação. Enquanto isso, minha esposa também exerceu com dedicação a sua profissão, contribuindo para que a família se mantivesse unida e sólida.

Da nossa união vieram os filhos Alexandre e Erika, que, com o mesmo amor, cuidam dos netos queridos: Lucas, hoje com 26 anos, e Augusto, com 16 — os grandes tesouros que nos enchem de orgulho e esperança.

No meu último aniversário, estivemos todos reunidos. Foi uma celebração de alegria e gratidão, um presente maior do que qualquer outro.

Que Deus me conceda mais tempo para acompanhar o crescimento desses dois jovens — para vê-los desbravar seus caminhos, sonhar alto e, sempre que possível, continuar a brincar de avô e netos, em risadas e abraços que não têm idade.


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Se este MEU BLOG - tocar alguém, mesmo que por um instante,

então ele cumpriu seu destino:

ser ponte entre o que fui e o que ainda sou.

 Toninho Vendramini 

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terça-feira, 23 de setembro de 2025

O TRABALHO, A VIDA E A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS


“É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.”

 Muito mais que um meio de sustento



O trabalho não deve ser visto apenas como um caminho para pagar contas. Ele é também o espaço onde manifestamos nossa criatividade, desenvolvemos talentos e construímos nosso propósito de vida.

Mais do que um dever, o trabalho é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional — um cenário onde podemos transformar esforços em realizações.

 Entre o equilíbrio e os extremos

Vivemos em uma era marcada pela competitividade. Algumas pessoas acreditam que, para se destacar, é preciso colocar o emprego acima de tudo. Esse pensamento pode levar ao desequilíbrio: jornadas exaustivas, saúde negligenciada e relacionamentos pessoais enfraquecidos.

Outros, no extremo oposto, seguem a filosofia do "só faço o que amo" e acabam recusando oportunidades valiosas por julgarem que certas tarefas não correspondem ao seu ideal de carreira. Quando o trabalho não provoca entusiasmo imediato, é rotulado como entediante — e o esforço mínimo se torna regra.

 O valor de dar o melhor

Independente do cargo ou da função, o verdadeiro profissional é aquele que se dedica com integridade. Mesmo que o serviço pareça simples ou distante de seus sonhos, fazê-lo bem é uma demonstração de respeito por si mesmo — e, muitas vezes, essa postura abre portas inesperadas.

Dar o melhor de si gera um senso de realização que vai além do reconhecimento externo. Além disso, trabalhar com responsabilidade e equilíbrio contribui para uma autoestima sólida e fortalece o respeito das pessoas ao nosso redor.

Não menos importante: o descanso também deve fazer parte da jornada. Uma pausa, quando merecida, é mais revigorante e gratificante.

 A lição do bambu chinês

Essa reflexão me fez lembrar de uma história inspiradora, muito conhecida na sabedoria oriental: a do bambu chinês.

Após a semente ser plantada, o bambu chinês leva cerca de cinco anos para começar a despontar da terra. Durante esse período, aparentemente nada acontece. Apenas um pequeno broto discreto surge — e permanece assim por muito tempo.

Contudo, o que os olhos não veem é o que acontece abaixo do solo. Durante esses anos, o bambu está construindo uma estrutura poderosa de raízes, que se espalha para todos os lados, preparando-se para o crescimento.

Então, no final do quinto ano, algo extraordinário acontece: em apenas algumas semanas, ele pode crescer até 25 metros de altura.

O escritor Stephen Covey resumiu isso com perfeição:

“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são como o bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir o crescimento… e, por muito tempo, parece que nada acontece. Mas, se tiver paciência e persistência, seu ‘quinto ano’ chegará — e com ele virão crescimento e mudanças que você jamais esperava.”

 Persistência e paciência: as raízes do sucesso

Essa história nos convida a cultivar dois hábitos fundamentais para qualquer jornada: persistência e paciência.

Seja qual for o trabalho que você exerça, lembre-se: cada esforço, mesmo invisível aos olhos dos outros, está ajudando a construir suas raízes. Não desanime se os resultados parecerem lentos. Continue plantando, regando, acreditando.

Afinal, o trabalho — assim como o bambu — floresce no tempo certo.

💬 Concluindo…

O trabalho é uma expressão de quem somos e do que desejamos construir no mundo. Trate-o com respeito, compromisso e equilíbrio. E acima de tudo, nunca subestime o poder dos pequenos começos.

Seja como o bambu chinês: cresça em silêncio, crie raízes fortes e surpreenda quando florescer.

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