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sábado, 11 de outubro de 2025

GÊNOVA: A DAMA DO MAR QUE NOS ENCANTOU


Há lugares que nos recebem com beleza, outros com história — e há aqueles raros que nos envolvem com ambos. 

"O negrito nas palavras não está ali por acaso — clique e veja por quê."

Gênova foi assim para mim e minha esposa: uma cidade que se revelou aos poucos, como um livro antigo cujas páginas guardam segredos do mar, da arte e da alma italiana. Neste relato, compartilho os momentos que vivemos, as descobertas que nos surpreenderam e as emoções que permaneceram. Uma visita que começou com luzes no porto e terminou com o coração cheio de gratidão.

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Há lugares que nos recebem com beleza, outros com história — e há aqueles raros que nos envolvem com ambos. Gênova foi assim para mim e minha esposa: uma cidade que se revelou aos poucos, como um livro antigo cujas páginas guardam segredos do mar, da arte e da alma italiana. Neste relato, compartilho os momentos que vivemos, as descobertas que nos surpreenderam e as emoções que permaneceram. Uma visita que começou com luzes no porto e terminou com o coração cheio de gratidão.

Durante a manobra de chegada ao porto de Gênova, eu e minha esposa estávamos no lado esquerdo do navio, quando avistamos as estruturas imponentes da feira que sediava o International Boat Show. Logo depois, as luzes que delimitam a entrada do porto começaram a brilhar diante de nós, como se nos recebessem com um abraço marítimo. Naquele instante, me veio à mente um trecho de Francesco Petrarca que traduz com perfeição o que eu estava prestes a viver:

E foi exatamente isso que encontrei. Gênova, conhecida por esse título desde a antiguidade, no auge de seu poder marítimo, revelou-se uma cidade de ecletismo vibrante. O mar é o protagonista absoluto — ele molda a paisagem, a cultura e até o ritmo dos passos que demos pelas vielas medievais, ladeadas por edifícios elegantes dos séculos XVII, hoje transformados em museus e galerias de arte.

Apesar de influenciada pelo multiculturalismo, Gênova permanece firmemente enraizada em suas tradições. Essa dualidade é fascinante. A culinária, por exemplo, é uma celebração de texturas e sabores locais — dos vegetais frescos aos peixes delicadamente preparados — que conquistam até os paladares mais exigentes. E posso dizer com orgulho: conquistaram o nosso.

Revisitamos a magnífica Catedral de San Lorenzo, cuja consagração foi feita pelo Papa Gelásio II. A imponência da arquitetura e a espiritualidade do lugar nos envolveram como se estivéssemos em outra época.

Seguimos para o histórico Palazzo Ducale, antiga sede da República Marítima, onde cada sala parece contar uma história de poder e arte. Na beira-mar, o aquário nos surpreendeu com sua grandiosidade — parecia um transatlântico ancorado, abrigando 70 tanques com criaturas marinhas de todos os cantos do planeta. Ao fundo, uma caravela ativa completava o cenário, funcionando como um museu a céu aberto.

E claro, não poderia deixar de mencionar o pesto — uma das joias da cozinha genovesa. Feito com manjericão fresco, pinólis, sal, azeite extra virgem e queijo parmesão ou pecorino ralado, esse molho é muito mais do que um acompanhamento: é uma experiência. Embora o mundo inteiro o conheça, só em Gênova é possível provar o autêntico, com ingredientes locais que elevam o sabor a outro nível. Nós provamos. E jamais esqueceremos.

 Curiosidade Extra: 

Você sabia que Gênova abriga o maior centro histórico medieval da Europa? São quilômetros de ruas estreitas chamadas caruggi, onde cada esquina revela uma surpresa — desde pequenas lojas artesanais até igrejas escondidas que parecem saídas de um romance renascentista.

Na volta ao transatlântico, observamos o embarque do piloto local, que conduziu o navio com maestria para longe do porto. Era o sinal de que nossa jornada rumo ao sul-oeste, em direção a Barcelona, estava prestes a começar. Mas Gênova... Gênova ficou em nós.

🌊 Até breve, Dama do Mar!

Deixamos Gênova com o coração cheio e os olhos ainda brilhando. A cidade nos recebeu com história, beleza e sabor. E como Petrarca, eu também a enalteço: uma majestosa cidade que se ergue sobre colinas e se lança ao mar com orgulho e graça. Que privilégio tê-la conhecido ao lado da minha esposa.



            “Há lembranças que não envelhecem — apenas mudam de lugar.”

   

         “Entre retratos e ruídos, sigo escrevendo o que ainda ecoa.”


A estrada às vezes é silenciosa, mas vocês sempre estiveram por perto.

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 Toninho Vendramini

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

LONDRES, TEMPEROS E SURPRESAS

 

Viajar é como abrir um livro onde cada página guarda uma surpresa. Londres, com sua elegância clássica e sotaque charmoso, nos recebeu de braços abertos. Minha esposa e eu queríamos mais do que pontos turísticos — queríamos histórias. E foi assim que, ao pedir um táxi para o Rock Hard Café, ganhamos uma crônica que nem o mais criativo dos roteiristas ousaria escrever.


 Gaiato em Londres 

Estávamos em Londres, minha esposa e eu, com aquele entusiasmo de turistas que ainda não se acostumaram com o frio cortante e os ônibus vermelhos que parecem saídos de um filme. Decidimos visitar o Rock Hard Café — não só para comer, mas para sentir o cheiro da história do rock que, dizem, impregna as paredes.

Chamamos um táxi, daqueles pretos e elegantes, e seguimos rumo ao nosso destino. Ao chegar, fomos recebidos por luzes suaves, guitarras penduradas e um cardápio que parecia gritar em inglês: “Prepare-se para o inesperado.” Sentamos, pedimos um prato que, segundo o garçom, era “spicy but delicious”. Ele esqueceu de avisar que “spicy” significava “incendiário”.

Algumas garfadas depois, meu organismo declarou guerra. Levantei-me com urgência e fui em busca do sanitário. O corredor era estreito, barulhento, com música alta e risadas que pareciam vir de todos os cantos. Sem sinalização clara, abri uma porta qualquer — e fui parar numa festa de casamento.

Sim, uma festa. Com direito a decoração branca, champanhe e guitarras na parede que, segundo um senhor de terno, haviam pertencido aos Beatles. Fiquei ali, paralisado, tentando entender se tinha entrado num museu temático ou num episódio de Black Mirror. Uma mulher elegante se aproximou, disse algo que soou como “You must be the guest of honor!” e apontou para outra porta. Mas antes que eu pudesse escapar, fui apresentado a meia dúzia de pessoas: pais da noiva, tios, primos, todos sorrindo e falando inglês com sotaques variados. Eu sorria de volta, entendendo metade e fingindo o resto.

De repente, me levaram até um pequeno palco. Um homem começou a discursar, olhando para mim como se eu fosse um cantor famoso ou um primo distante que veio de longe. A plateia aplaudia. Eu acenava. Minha mente gritava: “Cadê o banheiro?!”

Enquanto isso, minha esposa, lá no andar de cima, saboreava calmamente um prato típico londrino, sem saber que seu marido havia virado atração principal de um casamento alheio. 

 Uma história digna de palco

No fim, consegui escapar pela porta indicada, encontrei o verdadeiro banheiro e voltei ao restaurante com a sensação de que Londres havia me presenteado com uma história que nem os Beatles poderiam compor. E ali, entre risadas e lembranças, descobri que as melhores viagens são aquelas que nos transformam em personagens de uma crônica que jamais esqueceremos.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

VINHO NÉCTAR DOS DEUSES

Tipos de Vinhos e Suas Harmonizações


Vinho é celebração, é aconchego, é prazer. Seja branco, rosé, tinto ou espumante, sempre há um vinho perfeito para cada ocasião e cada petisco, do verão ao inverno.

Brancos: Frescor e Leveza

Os vinhos brancos, frescos e ligeiros, onde a acidez se sobrepõe à maciez, são ideais para acompanhar petiscos leves e veranis. Bruschettas de shiitake, queijo brie e presunto de Parma se harmonizam perfeitamente com um Sauvignon Blanc ou um Viognier. Se a escolha for por petiscos mais elaborados, aposte em um branco amadurecido em madeira por pouco tempo, como um elegante Torrontés ou um Chardonnay levemente barricado.

Rosés: Sedução à Primeira Vista

Encantadores ao primeiro olhar, os rosés trazem nuances delicadas de coral e rosa e seduzem com seus aromas leves e frescos. Combinam com frutos do mar em qualquer estação; no inverno, uma focaccia recheada ou pastéis de camarão são opções ideais. Já no verão, são companheiros perfeitos para uma mesa à beira-mar, acompanhados de queijos macios, frios laminados, pãezinhos e torradas.

Tintos: Aconchego e Intensidade

Ao contrário do que se pensa, os tintos também podem ser ótimos para acompanhar petiscos. Os mais leves e frescos, como um Beaujolais Nouveau, um Tempranillo Crianza ou um Chianti, são ideais para bruschettas mais elaboradas, pastéis de carne ou uma boa tábua de frios. Já os tintos encorpados, como Malbec e Cabernet Sauvignon, pedem pratos mais robustos e não harmonizam tão bem com petiscos.

Como disse Luigi Veronelli, renomado enólogo italiano: "Todas as qualidades de um vinho vão complementar o prazer de comer."

Meu Poema:

 O Encanto do Vinho

Caule vigoroso,
Terra e raiz generosa.
Folhas verdes,
Cor esplendorosa.

Branco… Rosado… Tinto…

Aromas, sabores, amores.
Néctar dos deuses,
Baco ou Dionísio.

Paixão nas alturas,
Inebriantes,
Silhueta ofegante, loucuras.

Paladar no céu da boca,
Presença sublime,
Perfume sensual, cheiro de parreirais,
Fruta madura, ternura.

Bebida sensual,
Mistério em goles.
Compreendê-la é arte,
Amante da fruta e do pecado.
Incline a taça,
Acaricie os lábios.

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Uma música em louvor a mulher e o vinho:

A casa d’Irene si canta, si ride

C’è gente che viene, c’è gente che va

A casa d’Irene bottiglie di vino

A casa d’Irene sta sera si va

Giorni senza domani

E el Desiderio di te

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ILHÉUS: ENTRE CACAU E MISTÉRIOS

VOCÊ VAI VER DETALHES DOS BORDEIS DOS CORONÉIS. ´   estátua de Jorge Amado Nossa jornada nos levou a Ilhéus , a cidade que respira caca...

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