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segunda-feira, 15 de abril de 2019

BEM-VINDOS A GÊNOVA


BEM-VINDOS A GÊNOVA


Durante a manobra de chegada ao porto de Gênova, no lado esquerdo do navio avistamos as estruturas da feira que estava apresentando o “International Boat Show”, e logo alcançamos as luzes que delimitam a entrada do porto, levou-me a refletir o significado de um texto de Francesco Petrarca, enaltecendo a cidade portuária.


“Você verá uma majestosa cidade, posicionada em uma colina, que tem orgulho de seus homens e paredes cujas características a tornaram a dama do mar”

Conhecido por este nome na antiguidade, no auge de seu poder, este porto Mediterrâneo vai surpreender a todos com seu ecletismo. O mar é o protagonista nesta cidade, uma série de altos e baixos através de vielas medievais alinhadas com elegantes edifícios dos séculos XVII que hoje abrigam museus e galerias de arte.


Tem sido influenciada pelo multiculturalismo, mas ainda está firmemente enraizada em suas tradições.

Renomada por sua culinária, uma mistura de texturas e sabores da região que vão desde vegetais ao peixe, e que conquista até os paladares mais exigentes.

Percorremos mais uma vez a magnífica Catedral de San Lorenzo, consagrada pelo Papa Gelásio II, que o fez no final de sua conclusão.


Visitamos o histórico Palazzo Ducale, sede da antiga República Marítima. O aquário na beira-mar assemelha a um gigantesco transatlântico. São 70 tanques cheios de criaturas marinhas vivas de todos os principais habitats do mundo. Tem como pano de fundo, uma caravela que está ativa como se fosse um museu a céu aberto.


Uma das curiosidades sobre Gênova é o PESTO, uma das mais famosas criações da cozinha genovesa, feito da mistura de manjericão fresco, pinólis, sal, óleo extra virgem de oliva e queijo parmesão ou pecorino ralado. Embora esteja se tornando cada vez mais famoso no mundo, todos que lá estiveram e puderam apreciar, irão perceber que provaram um autêntico, com ingredientes frescos locais.



Na volta ao transatlântico, vimos o embarque do piloto local, que conduziu o navio até longe do porto, para que o comandante e sua equipe começasse a nos levar na rota sul-oeste para Barcelona.  


terça-feira, 1 de agosto de 2017

VINHO NÉCTAR DOS DEUSES


Venha para minha página e se delicie com muitas informações sobre o vinho.

TIPOS DE VINHOS
Branco, Rosé, Tinto, Champagne ou outro Espumante, todo e qualquer vinho combina com petisco, ora no verão ora no inverno.
Os brancos, frescos e ligeiros, nos quais a acidez predomina sobre a maciez combina muito bem com petiscos de verão e saladinhas leves. Bruschetas com shitake, queijo brie e presunto de parma, harmonizam plenamente com um Sauvignon Blanc ou um Viognier.
Se optar por petiscos mais elaborados vá de branco amadurecido em madeira, mas com pouco tempo em barricas ou um aromático, como um belo Torrontés ou um Chardonnay com madeira.
Agora os rosés, são encantadores já ao primeiro olhar, nuances de coral e rosa dão um toque sedutor. Os aromas são frescos e leves e harmonizam com petiscos de frutos do mar, tanto no verão como no inverno, os acompanhamentos é que mudam. Por exemplo uma focaccia recheada com frutos do mar ou pastéis de camarão fica muito bem com rosé até no inverno, já no verão,  você pode beber em frente a praia, com beliscos a base queijos macios, frios em laminas, pãezinhos e torradas……. a vontade.
Os tintos formam um casamento prazeroso com a chegada da estação mais aconchegante do ano. Pode parecer estranho beber vinho tinto para petiscar,mas não é nada disso. O vinho tinto leve e fresco pode ser bebido a qualquer hora, antes do jantar, para o esquenta antes da balada, um até  convidar os amigos só para uma refeição de petiscos mais encorpados. Um bom Beaujolais Nouveau , fresco e levemente ácido,  um Tempranillo Crianza, um  Chianti, são perfeitos com bruschetas elaboradas ou pastéis de carne e tábua de frios. Vinhos muito encorpados como Malbec, Cabernet Sauvignon sinceramente não combinam com petiscos.
Como diz o famoso enólogo/chef italiano Luigi Veronelli : “ todas as qualidades de um vinho vão complementar o prazer de comer”


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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Teatro de Dionisio




 TEATRO DIONÍSIO NA GRÉCIA ANTIGA




O teatro na Grécia antiga teve suas origens ligadas a Dionísio, divindade da vegetação, da fertilidade e da vinha. Durante as celebrações em honra ao Deus, em meio a procissões e com o auxílio de fantasias e máscaras, eram entoados cantos líricos, que mais tarde evoluíram para a forma de representação plenamente cênica como a que hoje conhecemos através de peças consagradas.

Seu florescimento ocorreu e foi cultivado em Atenas, que também conheceu o seu esplendor, mas espalhou-se por todo o mundo de influência grega.

Sua tradição foi herdada pelos romanos, que a levaram até as suas mais distantes províncias, sendo uma referência fundamental na cultura do ocidente até os dias de hoje.

Essa introdução que fala do teatro grego, é para relatar uma situação curiosa e engraçada, acontecida nas ruínas desse local, em uma viagem em que eu e  a companheira realizamos, quanto visitamos à Grécia. 

Iniciamos nossa viagem saindo do porto de Piraeus, em Atenas, através de um transatlântico com bandeira grega, chamado de Royal Olimpic Cruises, navegando pelo mar Jônico, parando inicialmente na ilha grega de Corfu, posteriormente veio a romântica Italiana Veneza e também a medieval Dubrovnik, na Croácia.

No mar Egeu, vimos e cruzamos o pitoresco estreito de Dardanelos, navegando pelo mar de Marmara, até o estreito de Bósforo, aportando na exótica Istambul na Turquia, e depois no retorno, as famosas  ilhas gregas de Mykonos e Santorini, retornando para Atenas.

Em terra firme, visitamos Atenas, capital da Grécia e berço da civilização. É uma cidade cheia de vida, onde o antigo e o moderno coexistem. Começamos o primeiro dia de passeios, partindo do centro da cidade em uma viagem de metrô, com destino a estação de Acrópoles, onde fica todo o complexo das ruínas, destacando-se desde a parte baixa, o majestoso Parthenon, erguido por cima da cidade, cuja gloria ainda é visível nas suas pedras gastas.

Antes de iniciarmos o passeio, adquirimos uma cartela em forma de  bilhete, que é fracionado para cada templo ou ruína visitada,  que contempla o complexo, que fizemos em dois longos dias.

O primeiro local foi o templo Erechtheion, onde destacava-se um visual magnifico, e logo em uma de suas extremidades, nos detemos no belo pórtico de Karyatids, onde as deusas em forma de estatuas, “seguram” o que restou da cobertura, depois veio o teatro de Odeon, onde até hoje em um palco adaptado nas ruínas, acontece espetáculos noturnos de rara beleza.

Notava-se desde muito longe, os focos de luzes sobre as muralhas,com o som reverberando por todo o morro, dando a impressão que os deuses todos se reuniram naquele momento, para anunciar toda a magnitude de uma época,que ficou distante do nosso atual calendário.

No segundo dia, começamos pelo templo Athena Nike e outros mais, até que encontramos o tão aguardado museu da Acrópoles, foi tanta emoção que quase perdemos o folego, ao ver os vestígios de extrema beleza, era uma mistura de emoção e culto à cultura que entrava em nossas mentes, armazenando imagens que ficarão para sempre gravadas em nossas lembranças, foi tudo muito deslumbrante, a historia desfilava para os nossos olhos.

Caminhando pelo corredores, vislumbramos um portal esplendoroso, onde contemplamos as estatuas dos deuses que estavam no alto do Parthenon, e que foram derrubadas por um forte terremoto, sendo os fragmentos montados e recolhidos ao museu, que estavam sob uma robusta proteção eletrônica.

Nesse momento o som estridente de uma sirene ecoou pelo local, o alarme foi disparado, alguém deve ter tocado em um dos artefatos. Olhando para a frente, percebi que foi minha esposa  que havia tocado em um dos objetos, uma vez que estava sendo advertida por um dos seguranças do local, explicando que havia por ali, um alarme extremamente sensível.

Depois do corre-corre, falamos em “enrolês” (mistura de inglês e português), que não sabíamos ler aqueles cartazes na língua grega, alertando sobre o alarme, demos muitas risadas e seguimos adiante para uma ultima parada, que seria o teatro Dionísio.

Anda para lá, para cá, perguntava alguma coisa e só recebíamos informação na língua grega. Ali naquele momento, percebemos que o ditado que é falado no Brasil “tá falando grego?”, é a pura verdade, pois não entendiamos uma só palavra.

Descemos um morro e chegamos ao pé da entrada do complexo e perguntamos de novo para um transeunte, vestido com umas roupas tradicionais, parecia uma figura de outros tempos, daqueles em que a civilização grega se vestia com os trajes da época.

Arrisquei um inglês meio maroto e ele respondia em grego, que dizer, não entendeu nada, depois de muitas tentativas, começamos só a falar: DIONÍSIO, DIONÍSIO, DIONÍSIO, foi quando apontou com o dedo, para o outro lado do complexo, era uma rua com muitos veículos, para atravessar foi um sufoco, pois o transito Grego é de arrebentar qualquer motorista estrangeiro que se mete a dirigir por lá.

Fomos lá para ver então o aguardado teatro, mas percebemos que saímos do complexo, estávamos em uma rua com aquele transito louco, então avistamos um letreiro bem grande “ DIONISIO’S – TYPICAL RESTAURANT, GREEK FOOD”.

Demos outras belas gargalhadas e retornamos ao complexo, com a feroz busca pelo teatro, até que vimos umas estatuas bonitas, que simbolizavam a época, emoldurando o palco como se fosse uma arena, enxerguei até uma placa escrita em grego, (só entendi Dionísio), indicando o local.   

A CIÊNCIA ADIVINHATÓRIA

Desde os tempos imemoriais, tem o homem procurado antever os efeitos de origem física, biológica e de inúmeras outras, surpreendendo as leis...