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sábado, 19 de abril de 2025

MINHAS MANHÃS COM CHEIRO DE CAFÉ

Não sei dizer ao certo, o que é mais verdadeiro: “Às vezes, meu café inspira o meu trabalho ou meu trabalho inspira o meu café. ”    



Algum tempo atrás, costumava começar o meu dia com um cafezinho coado. Até que recebi uma propaganda em meu e-mail, ofertando aquelas máquinas preparadoras de expressos, apresentando um bonito visual, que com apenas um toque, estava pronto o mais saboroso café, sem aqueles preparativos de praxe, pegar o pacote com o pó, preparar o coador, bule, etc.
Entusiasmado com a notícia, enveredei pelos sites a procura de uma que mais se adequasse as minhas necessidades, e oferecesse cápsulas do produto, vindos das mais variadas partes do mundo, que introduzidas na cafeteira, traria aquele sabor característico do expresso, bem diferente do produto do mercado interno, que sem dúvida, deixa a qualidade muito a desejar.
Escolhida a máquina e as cápsulas, iniciei o meu ritual de tomar café pela manhã, com um novo sabor, descobri então, que esse momento diário ficou mais importante, pois robusteceu o apetite insaciável de escrever. O café e a manhã tornaram-se mais agradáveis, é quando nascem as minhas melhores ideias. Encontrei a parceria e a inspiração para elaboração das minhas crônicas com mais vigor.
A crônica que alguns rotulam como um gênero pequeno da literatura, tem os seus mistérios. Mesmo aqueles que não gostam de café, apreciam o cheiro, que inebria e energiza até os pensamentos. Pessoas que não apreciam a literatura ou não tem o costume da leitura, curtem uma boa crônica. Se bem trabalhada, traz para o leitor iniciante, como o café chama para o redor de uma mesa, convidando a todos para um bom dedo de prosa, mesmo aqueles que não bebem, chegam junto a roda, e o diálogo acontece de maneira agradável.
A crônica, é atrativa, leva o leitor gostar de toda literatura; como poemas, contos e romances. 
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Compartilhe nos comentários — Às vezes, basta abrir a janela para viver uma história. E é essa jornada de aprendizado e aperfeiçoamento que desejo compartilhar com vocês.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

ANTONIO VENDRAMINI (MEU AVô) E O LEGADO DO CARRO DE BOI


DESDE PEQUENO FASCINAVA PELO FUNCIONAMENTO 

Antonio Vendramini, conhecido pelo apelido de Tonella, nasceu em Treviso, Itália, em 1882. Como muitas famílias europeias da época, seus parentes decidiram migrar para o Brasil, buscando novas oportunidades. Chegaram ao Estado de São Paulo e se instalaram no Distrito de Banharão, em Jaú, onde trabalharam arduamente na lavoura de café. O trabalho era extenuante, mas, com esforço e dedicação, conseguiram adquirir terras próprias e iniciar seu próprio cultivo.

Desde pequeno, Tonella se fascinava pelo funcionamento dos carros de boi. Passava horas observando a montagem das carroças usadas para transportar as sacas de café até as ferrovias, onde seriam embarcadas na Maria-Fumaça rumo aos portos. Sua curiosidade e empenho o levaram a se tornar carreiro, dominando a arte de conduzir os bois e cuidar do carro para que seu eixo "cantasse" durante o percurso—um som característico que, na cidade, despertava curiosidade e, no distrito, atraía olhares atentos.

O canto do carro de boi também desempenhava um papel social. Ao entrar na cidade, atraía pessoas ansiosas para saber quem chegava e quais novidades trazia. Já no Banharão, o som chamava a atenção das moças, que corriam até as portas para ver os condutores Tonella e Anduim, que sorridentes acenavam com seus chapéus. O trabalho exigia técnica, paciência e respeito pelos animais, especialmente pelos bois malhados, que eram mais dóceis e fáceis de treinar.

Com o tempo, novas formas de transporte surgiram. As tropas de burros, das quais Tonella foi pioneiro em Jaú, passaram a agilizar o transporte das sacas de café até a estação de trem. Mais tarde, os cavalos entraram na vida dele, proporcionando espetáculos rurais e apresentações em circos e feiras.

O carro de boi foi um símbolo de progresso para a família Vendramini e para tantas outras. Hoje, tornou-se uma lembrança de tempos passados, preservada em festivais e encontros que celebram sua importância na história rural brasileira. O legado de Tonella e sua dedicação ao trabalho permanecem vivos, carregados na memória de sua família e na cultura do país.

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