
Depois de tanto esperar,
percebi que o dia certo não viria com fanfarra.
Ele chegaria como qualquer outro — discreto, comum —
e ainda assim, seria o dia do meu triunfo.
Aprendi que não vale a pena aguardar pelas oportunidades.
É preciso ir atrás delas, com coragem e intenção.
Cada problema passou a ser uma chance de encontrar soluções.
Cada deserto, uma promessa de oásis.
Passei a ver a noite como um mistério a ser decifrado,
e o dia como uma nova chance de ser feliz.
Compreendi que não sou o melhor — talvez nunca tenha sido —
e tudo bem.
O que importa agora não é vencer ou perder,
mas saber o que fazer com sabedoria.
Descobri que o difícil não é alcançar o topo,
mas continuar subindo.
E que o maior triunfo não está em medalhas,
mas no privilégio de chamar alguém de "amigo".
Deixei de ser reflexo dos meus triunfos passados.
Hoje, sou a minha própria luz — ainda tênue, mas presente.
E entendi: de nada serve ser luz
se não ilumina o caminho dos outros.
Já não durmo para descansar.
Durmo para sonhar.
Aqui, escrevo como quem
costura o tempo com palavras.
Cada texto é uma janela aberta para o mundo —
um mundo que vivi, sonhei ou apenas imaginei com olhos de quem nunca deixou de
se encantar.
Não escrevo para guardar. Escrevo para
libertar.
Libertar memórias, afetos, lugares e pessoas
que ainda vivem em mim.
Cada linha é um convite, cada frase uma
travessia.
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