METEORA
que saem da terra,
vão lá no alto e acabam. Daí logo
do
lado começa outra.
Pendurados no topo de morros, os monastérios ali construídos, no noroeste da Grécia, formam um impressionante
conjunto da arquitetura cristã ortodoxa.
Os
monges que os habitam, chegaram a essa região da Tessália,
ainda no século 11, quando começaram a viver em cavernas.
Esse
nome, Tessália, é tradicional de uma antiga região geográfica e de
uma moderna região administrativa da Grécia.
A partir do século 14, passaram a construí-los,
nas partes mais altas e inacessíveis para se proteger da presença dos turcos
muçulmanos.
Rapidamente,
esses prédios se tornaram um refúgio para a
cultura bizantina,
atraindo filósofos, poetas e artistas.
O
termo cultura bizantina refere-se à expressão artística de
caráter religioso do
império Bizantino, do Império Romano
do Oriente (330-1453 d.C., relativo a
cidade de Bizâncio (atual Istambul, na Turquia).
Por
volta de 1500, havia 24 monastérios em atividades na
região, dos quais restam, hoje,
apenas seis.
O
nome Meteora, que em grego significa “pairando no ar”,
traduz bem a visão que
se tem do lugar, principalmente
quando a bruma toma o vale e faz os monastérios
parecer
flutuar.