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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ruídos de Uma Longínqua Quietude


A meditação está sempre associada e construída em dois fortes pilares: a concentração e a contemplação. Tem sido praticada por algumas pessoas como uma religião, principalmente entre os orientais.

Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto à humanidade. Não sendo exatamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes. Tornou-se mais evidente no Egito, Índia e entre o povo Maia.

É também praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso, como um simples relaxamento ou até a busca do Nirvana. Segundo algumas pessoas, melhora a concentração, consciência e a autodisciplina.

REVERENCIANDO O POR DO SOL

O sol neste momento está deixando o horizonte; embora agonizante para esta parte do mundo, ainda é forte, colorindo o céu em vermelho dourado, dando adeus aos encantos do planeta e às boas chegadas aos povos do outro lado do mundo, proporcionando com seus raios dourados, uma manhã repleta de emoções que seguirão o dia adiante.


Neste apogeu, percebo uma suave melodia de fundo, amoldada nas conchas dos meus ouvidos, macia e aveludada, acariciando-os, uma vez que foram torpedeados durante o dia, com os burburinhos caóticos da cidade grande.


É um momento de paz, uma sensação inebriante que se apodera do meu ser e corta o pensamento que estava repleto de ansiedades e torturas do rufar das inquietudes, imperando agora um silêncio envolvente e soberano.


Desses mágicos e sublimes momentos, o acalanto segue divino em sua trilha de nostalgia, proporcionando à mente o descanso merecido, onde posso escutar os ruídos de uma longínqua quietude!


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sábado, 24 de agosto de 2013

ACONTECEU EM MILÃO...




O  BURACO  DA  SORTE


Milão (em italiano Milano, em milanês Milan) é uma comuna, capital da região da Lombardia, província de Milão, com cerca de 1.300.000 hab. Situa-se no vale do rio Pó e estende-se por uma área de 182 km2, tendo uma densidade populacional de 7.190 hab/Km2.  

A população figura como a segunda maior cidade italiana e a terceira maior área metropolitana da União Européia. É desde a Idade Média, um grande centro comercial, industrial e financeiro da Europa. É também, a mais rica da Itália.

Foi uma das cidades italianas que mais sofreram com a segunda guerra mundial, sendo alvo de gigantesca reconstrução. Os monumentos de maior interesse são as igrejas romanas de Santo Ambrosio e Santa Maria delle Grazie, a magnífica Catedral Gótica, o palácio dos Sforza (com museu e exposição em seu interior com obras de Leonardo da Vinci e de Bramante, que não podem ser fotografadas).

As informações acima foram frutos de pesquisas e anotações feitas nos momentos das visitas em forma de passeios espetaculares, incluindo o famosíssimo teatro de ópera Scala, situado próximo à monumental galeria Vittorio Emmanuelle III, o último rei da Itália.

Nesse local, após a entrada da galeria, mais ou menos a uns cinquenta metros, existe no chão de granito, dentro de um desenho típico, uma depressão que é chamada de o buraco da sorte, mas, para acontecer alguma coisa, diz à lenda, é necessário rodopiar o calcanhar em seu interior, o que fez rapidamente a minha esposa.

Depois desse dia, visitamos muitos outros lugares, culminado com o canal construído por Leonardo da Vinci, que tem algumas comportas, como pudemos constatar, fazendo um passeio com um barco em grande estilo. É um dos locais que abarca um centro mundial de visitantes, com muitos restaurantes de comidas saborosas que só aquele povo sabe fazer, sendo sempre saudados pelos garçons, cortejando a nós brasileiros, que estávamos em um belo salão, apreciando a vista espetacular.

Nasceram nessa cidade os Papas: Alexandre II, Urbano III, Celestino IV, Pio IV e Pio XI.  

Devido a sua posição estratégica, aliada a fertilidade de seu território, influenciou na história da cidade e o papel que teve na evolução na nação italiana. É um dos principais centros financeiros e de negócios da Europa, sendo sede da Bolsa de Valores Italiana e sua área metropolitana e zona industrial de vanguarda. Em conjunto com Paris, é uma das capitais mundiais da moda. A cidade é também umas das mais ricas na união europeia.

Possui duas grandes equipes de futebol (Milan e Internazionale) e ambas jogam no Estádio Giuseppe Meazza, popularmente conhecido como San Siro, por estar localizado na zona urbana de mesmo nome, onde visitamos e apreciamos a monumental construção e o belo museu, onde pudemos constatar a popularidade do Kaká e do Adriano. Vimos imagens em um telão do Pelé e sua estatua em uma vitrine com a camisa (autografada), que disputou e ganhou com o time do Santos, o campeonato mundial, sendo um jogo naquele estádio.
                                                                                                               
Terminado os belos e longos dias de passeios por várias cidades próximas a Milão, cidade deslumbrante, fomos até ao aeroporto de Malpesa, viajando 70 quilômetros.

Ao chegar, rumamos ao balcão da empresa aérea para fazer o embarque ao Brasil, e o que aconteceu?

Não conseguimos porque ficamos no tal de OVBK, que em outras palavras quer dizer que foi vendido mais passagens do que a capacidade do avião. A confusão no balcão da Alitalia era um verdadeiro terror: eu, a Dija, e mais 23 passageiros ficamos com as malas nas mãos. Havia gente “espumando”, eram italianos que moram no Brasil e alguns outros brasileiros. O xingamento era alto e estridente na língua italiana, (cazzo, spudoratti!) a primeira é um palavrão e depois, sem vergonhas. Uma loucura parecia uma tragédia greco-romana.

Eu também comecei a praguejar e falar alguma coisa em italiano, mas depois refleti falando com a companheira: Olha! Vamos tomar um refresco e depois voltamos, pois faltavam ainda algumas horas para a partida, e poderia ser que abrisse alguma vaga. Ficamos de longe, apreciando o “pau comer” e achamos até graça.

Voltamos, então, para o balcão do terror e soubemos que não haveria nenhuma possibilidade de embarque, e a companhia aérea nos acomodaria em um hotel de primeira classe e até nos compensaria com uma indenização de 1.200 Euros!

Como seria isso? Pediram os nossos passaportes e ficamos aguardando a poeira baixar.

Foi quando uma funcionária nos atendeu preenchendo um formulário e também entregando-nos cartões magnéticos do Banco Popular da Itália, dizendo que poderíamos sacar a quantia em qualquer caixa eletrônico do aeroporto.

Algumas pessoas saíram e voltaram dizendo que “não sairá dinheiro nenhum da maquina”, mas não estávamos tanto preocupados com isso naquele momento, porque alguém disse que antes teríamos que desbloquear o dinheiro no próprio banco, somente no dia seguinte.

O momento era de cansaço, pois no horário italiano já era uma da manhã. Foi quando um comissário nos levou para uma van, dizendo que estaríamos a caminho do hotel em que os funcionários da Alitalia se hospedam.

Fomos para lá e, em cerca de 20 minutos chegamos. Notamos que se tratava de ótimas instalações, um edifício muito bonito e de grande luxo. Instalamo-nos e comprovamos a impressão: tudo de primeira categoria. Ligamos para o Brasil informando que não chegaríamos no dia seguinte e também não sabíamos qual seria a outra data de embarque.

Após uma noite reconfortante naquelas ótimas dependências e do excelente café da manhã, soubemos que iríamos dali a dois dias, e nossa estadia se prolongaria naquele ótimo Malpensa Hotel, tudo por conta da Alitalia, o que nos proporcionou um belo descanso, depois de muitos dias de viagem em outros países.

Liguei do hotel para o Banco Populare... E conversando em italiano, solicitei o desbloqueio dos cartões. Tudo resolvido. Fomos no dia seguinte até ao aeroporto (condução do hotel para lá e para cá), tratando-nos maravilhosamente bem.

Chegando lá, tentei a retirada do dinheiro e nada..., mais uma vez, nada... Liguei novamente para o banco distante 70 quilômetros do aeroporto. Informou-me a atendente que a liberação somente iria ocorrer após 48 horas. Resultado, não estaria lá porque o voo de volta era um dia antes.

Ficamos olhando aqueles malditos cartões de 600 euros cada e voltamos para o Brasil. Aqui chegando, mandei um e.mail, não deu certo. Ligamos para Alitalia e informaram-nos que já estava à disposição o dinheiro aqui no Brasil, dando-nos a informação de como sacar. Cumprimos as instruções e recebemos o dinheiro convertido em reais.

Só acreditamos quando vimos à grana nas mãos.  E assim, o tal “buraco”, nos trouxe muita sorte, uma vez que ficamos mais dois dias na Itália sem nenhum custo, e a situação nos proporcionou descanso e alguns passeios pelos arredores da pequena cidade de Malpesa, e ainda saímos com dinheiro no bolso.  



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A PRAÇA CENTRAL DE MINHA CIDADE




JUNDIAÍ EM ÓLEO SOBRE TELA NA ÉPOCA DO BRASIL COLONIAL
AUTOR DESCONHECIDO

Era uma manhã de um sábado. Cheguei à praça central em Jundiaí-SP, cidade que me acolheu desde a tenra idade. Fazia muito tempo que não me detinha no lugar. Em momentos alternados, passava por ali, sempre rapidamente nos afazeres cotidianos.

A velha Praça da Matriz como é conhecida, leva o nome do governador Pedro de Toledo; abriga entre outros prédios, uma majestosa e centenária igreja, designada hoje em dia, como a Catedral Diocesana da região.

Nesse dia se apresentava com uma aparência alegre, cheia de pessoas risonhas, motivadas pelo evento que se fazia no local. Tratava-se da 5ª edição do Arte na Praça, organizado por um grupo de pessoas, destacando-se as poetisas Valquíria Gesqui Malagoli, Renata Iacovino e Júlia Fernandes Heimann.

Estavam ali para olhar, entre outros eventos, os meus poemas, estendidos em um varal literário, e fazia parte da programação Praça Viva, da qual participei a convite das poetisas. Um alegre som vinha do palco montado à frente da igreja, onde se encontrava um conjunto musical, deslumbrando as pessoas com músicas clássicas do ritmo sertanejo.

Contemplei com entusiasmo a demonstração das oficinas culturais, abertas com a participação do publico, que estavam metendo a mão na argila, e faziam pequenas esculturas, tendo como o tema principal, a catedral. Senti, vendo tudo aquilo, uma forma de trazer pessoas para a praça, tão cantada em prosas e versos pelos artistas anônimos e também pelos convidados, para conhecer a cultura da cidade.

Sentei-me em um banco para melhor apreciar. Foi quando o meu pensamento começou a divagar por aquele lugar que tanto frequentei na minha juventude. A igreja era e ainda é um referencial para o encontro de pessoas, lá assistia às missas nos domingos e que logo após, havia uma pequena ciranda da moçada, até a entrada do cine Ypiranga, (que já não existe mais), que levava costumeiramente, uma seção muito concorrida, com os desenhos animados do Tom e Jerry.

À noitinha, havia também a chamada seção das dezenove horas, com aquelas filas nas calçadas, aguardando a abertura da bilheteria, onde assisti películas inéditas, O Vento Levou, Os Dez Mandamentos, Psicose, entre outros tantos, com aqueles artistas famosos e hoje já desaparecidos.

Enquanto o som continuava, minha mente viajava por aquelas épocas. Lembrei-me do centro da praça, onde havia uma fonte luminosa. Era uma atração de magia, cores e beleza, até que começou a ser utilizada indevidamente pela moçada, que se formava nas escolas, soldados que davam baixa do quartel, e outras comemorações memoráveis, como o campeonato mundial de futebol de 1958.

A ousadia era se jogar no meio da água e fazer imensa estripulia, chegando muitas vezes ser encerrada com a intervenção da policia e a chegada do famoso13, que era um camburão da policia para levar presos até a delegacia.

Havia também aqueles comícios dos famigerados políticos, autênticos raposos, que vinham à cidade somente em busca de votos, esquecendo-se rapidamente das promessas..., o que não mudou nada, nos dias de hoje.

Lembrei-me do meu casamento naquela igreja, entrando com a minha esposa Dijanira por aqueles degraus. E assim por diante, minha mente divagava por outros tempos mais recentes, envolvendo a magia daquele lugar.

São lembranças que ficaram no passado e hoje vivenciei como uma recordação de um tempo maravilhoso que deixou muita saudade. Só nos resta festejar aquela época, bem diferente de agora, quando a segurança das pessoas é colocada à prova em todo o instante. Era um tempo em que andávamos pelas ruas nas madrugadas e, após o retorno dos bailes, ficávamos ali na praça, conversando sobre coisas inocentes, até o inicio da primeira missa, sem que houvesse nenhuma preocupação aos nossos pais, pois sabiam onde estávamos.

De repente “acordei” daquele passado, despertado que fui pela companheira, mostrando-me os meus poemas, estendidos naquele belo varal, que admirei com alegria. Senti-me como uma criança que ganha um elogio de um pai ou uma professora, pois foi a primeira vez que participei de um evento dessa natureza, vendo um trabalho ali, feito por mim, dentro de uma bela arte final.

Hoje, escrevendo essa crônica, vejo que aquelas imagens permanecem firmemente no meu pensamento e, nesse vai e vem inebriante, acordei mais uma vez, com o som de notificação do note-book, anunciando a chegada de um e-mail. Abri a caixa de mensagens e vi que a poetisa Valquíria estava me enviando o certificado de participação do evento. Assim sendo, espero que esse projeto se mantenha, valorizando os artistas e a cultura da cidade.

Achei muito bonito o certificado e já estou providenciando um quadro para colocar em minha galeria de recordações, aqui no meu local de construção literária, para exibir com orgulho aos que me visitam.

A  JUNDIAÍ  DE  HOJE

  
Jundiaí é um município do interior do estado de São Paulo, no Brasil. Dista 57,7 quilômetros da capital do estado. No ultimo censo apresentou 370126 habitantes. É no estado, o 15° município mais populoso e o sétimo maior fora da Grande São Paulo. Também é o 59° maior do Brasil, sendo maior que quatro capitais estaduais. Seu nome é uma referência ao Rio Jundiaí, cujo nome é proveniente da língua tupi, significando "rio dos jundiás”.

Apresentou, em 2008, um produto interno bruto de mais de 15 bilhões de reais, colocando o município na 23° posição em todo o país, à frente de quatorze capital, sendo o nono município mais rico estado de São Paulo. Em 2000, seu índice de desenvolvimento humano atingiu 0,857, levando a cidade a 14° melhor posição do Brasil e quarta melhor do estado.

Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Jundiaí é a quinta cidade com maior qualidade de vida do Brasil. Também é o 15° município mais seguro do Brasil e o quinto mais seguro de São Paulo, com um risco de homicídio de 18,41 por 100 mil habitantes, comparável a capital mais segura do país, Natal. É, também, primeiro lugar também em saneamento básico, no ranking do Instituto Trata Brasil, entre as cidades acima de 300 000 habitantes. Possui conurbação consolidada com Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Itupeva. As cidades citadas fazem parte da Aglomeração Urbana de Jundiaí juntamente com os municípios de Cabreúva, Louveira e Jarinu, totalizando cerca de 700 000 habitantes.


A paisagem mais marcante da cidade é a Serra do Japi, uma das únicas grandes áreas de mata atlântica nativa contínua no estado de São Paulo, denominada como "Castelo de Águas" por muitos naturalistas, devido a sua riqueza hídrica. Tombada em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e, posteriormente, regulamentada como reserva biológica. Declarada em 1992 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como reserva da biosfera da mata atlântica.


Para conhecer outros textos formatados em Power Point acesse:

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A CIÊNCIA ADIVINHATÓRIA

Desde os tempos imemoriais, tem o homem procurado antever os efeitos de origem física, biológica e de inúmeras outras, surpreendendo as leis...