A HISTÓRIA DE UMA LENDA
É um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arrochadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia.
Quando sentia a morte se aproximar, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra, ateava fogo em suas penas e morria queimada.
Das cinzas então, erguia-se uma nova fênix, que colocava piedosamente os restos de sua progenitora num ovo e voava com ele até a cidade egípcia de Heliópolis, onde o colocava no altar do sol.
A MINHA VISÃO
Sempre tive uma adoração por esse mito, tanto que vislumbrei uma nova situação, imaginado-a completamente cega e, assim mesmo, conseguia voar pelos céus, impondo a sua magia para mais uma crença dessa ave lendária.
POEMA DE UM VOO CEGO
Pensamentos vagueiam tateando a escuridão.
Asas insólitas experimentando o vazio.
Solstício de verão com fachos de luz.
Mergulhou no ar com olhos vendados.
Trovoadas guiaram o seu caminho.
O sonar ecoava estridente.
Passeou pelo vale entre as montanhas.
Ressurgiu elegante das cinzas.
Recobrou a visão e voltou para a vida.
NOTA DO AUTOR
Esse poema faz parte do meu livro-antologia, lançado em noite de autógrafos, realizada na cidade de Florianópolis, em Maio de 2011.
Um comentário:
Passei Por Aqui
Muito Li,
Bastante Aplaudi
E Ainda Mais Feliz, Parti!!!
Bjão No
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