sábado, 9 de agosto de 2025

LA DOLCE JUVENTUDE


 Campodimele: A Vila Italiana Onde o Tempo Sorri




                                                  
Há lugares no mundo que parecem desafiar as leis da natureza — onde o tempo desacelera, a saúde floresce e a vida pulsa com uma leveza quase mágica. Foi exatamente isso que senti ao visitar Campodimele, uma vila medieval incrustada nas montanhas entre Roma e Nápoles, na região do Lácio.
Com pouco mais de 800 habitantes, Campodimele é conhecida por algo extraordinário: seus moradores parecem mais jovens do que realmente são. E não é exagero. Muitos têm entre 80 e 100 anos — e continuam ativos, trabalhando no campo, cuidando da casa, jogando cartas e sorrindo com uma vitalidade que impressiona.
 
O Segredo da Longevidade?

Jornalistas e médicos do mundo inteiro já tentaram desvendar o mistério. E os próprios moradores, sempre bem-humorados, compartilham com simplicidade:

A alimentação é natural, rica em fibras e sabor. A rotina é tranquila, mas cheia de propósito. O clima também ajuda: os invernos são suaves, e o verão é refrescado por uma brisa que sopra do mar, a apenas 20 quilômetros dali.

Uma Aldeia Que Encanta
Campodimele faz parte da rede das Aldeias Mais Bonitas da Itália — e com razão. Suas ruas de pedra, casas históricas e paisagens montanhosas criam um cenário digno de filme. Mas o que mais me tocou foi o espírito da comunidade: acolhedora, alegre e cheia de histórias.
Durante minha visita, registrei momentos que traduzem essa atmosfera única. As fotos que acompanham esta postagem mostram não só a beleza da vila, mas também a energia de um lugar onde a vida é celebrada todos os dias.

 Está Faltando Você Aqui
Sim, eu disse isso enquanto caminhava por Campodimele: “Está faltando eu aí.” E talvez esteja faltando você também. Porque mais do que um destino turístico, essa vila é um convite para repensar o ritmo da vida, valorizar o essencial e descobrir que juventude é, acima de tudo, um estado de espírito.

 
✒️ Vendramini Letras
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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

FÊNIX" MESMO SEM VER, ELA VOA - PORQUE ACREDITA NO FOGO QUE A RENASCE



 A História de Uma Lenda – Reescrita e Enaltecida


Na tapeçaria mitológica da Grécia Antiga, há uma criatura que transcende o tempo e a morte: a fênix. Um pássaro de plumagem flamejante — dourada como o sol, vermelha como brasas — que, ao sentir o fim se aproximar, constrói sua própria pira com ramos de canela, sálvia e mirra. Em um ato de sublime entrega, incendeia-se e se consome em chamas. Mas das cinzas, renasce. Sempre.
A nova fênix, reverente, recolhe os restos de sua predecessora, guarda-os em um ovo sagrado e o leva até Heliópolis, a cidade egípcia do sol, onde o deposita no altar. Um ciclo eterno de morte e renascimento, de luz e sombra, de fim e começo.

 A Minha Visão – Uma Fênix Cega
Desde sempre, esse mito me fascinou. Mas em minha imaginação, a fênix não apenas renasce — ela desafia ainda mais. Ela voa cega, guiada por instintos, por fé, por magia. Mesmo sem ver, ela impõe sua presença nos céus, reafirmando sua lenda com uma nova camada de mistério e poder.

MEU POEMA
de um Voo Cego

Pensamentos vagueiam tateando a escuridão.
 Asas insólitas experimentando o vazio. 
 Solstício de verão com fachos de luz. 
 Mergulhou no ar com olhos vendados. 
 Trovoadas guiaram o seu caminho. 
 O sonar ecoava estridente. 
 Passeou pelo vale entre as montanhas. 
 Ressurgiu elegante das cinzas. 
 Recobrou a visão e voltou para a vida. 

 Nota do Autor
Este poema integra minha antologia poética, lançada em uma noite memorável de autógrafos.   Uma celebração da palavra, da imaginação e da força que renasce mesmo quando tudo parece perdido.

 Encerramento Glorioso
A fênix cega não é apenas uma criatura mitológica — é símbolo de todos que, mesmo sem enxergar o caminho, seguem em frente. Que mergulham no desconhecido, guiados por algo maior. E que, ao final, renascem mais fortes, mais sábios, mais vivos.

👊

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

OI ZÉ, UM HOMEM SIMPLES



Em meio à correria do mundo, há gestos silenciosos que carregam uma fé imensa. Esta é a história de Zé, um homem simples, cuja oração curta tocou o coração de Jesus — e de todos ao seu redor.



Todo dia, ao meio-dia, um pobre velho chamado Zé entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía.

Um dia, o sacristão, curioso, lhe perguntou o que fazia ali, já que havia objetos de valor no templo.

— Venho rezar — respondeu Zé.

— Mas é estranho — disse o sacristão — que você consiga rezar tão depressa.

Zé sorriu e explicou:

— Eu não sei aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio-dia, eu entro na igreja e digo:

"Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar."

Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado. Na enfermaria, sua presença começou a transformar o ambiente: os doentes mais tristes se tornaram alegres, risadas passaram a ecoar pelos corredores.

— Zé — disse-lhe um dia a irmã — os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...

— É verdade, irmã. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz.

A irmã ficou intrigada. Já havia notado que a cadeira ao lado da cama de Zé estava sempre vazia.

Zé era um velho solitário, sem família.

— Que visita? A que hora?

— Todos os dias, ao meio-dia — respondeu Zé, com um brilho nos olhos.

— Ele vem e fica ao pé da minha cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz:


"Oi Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar."


Na simplicidade de um “Oi Jesus”, Zé encontrou a maior companhia que alguém pode ter.

E Jesus, fiel ao encontro, nunca deixou de aparecer — porque a fé verdadeira não precisa de palavras bonitas, apenas de um coração sincero.

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A LENDA DO GATO FRAJOLA E O TIME INVENCÍVEL DA RUA ZACARIAS DE GÓES





 O Time dos Imbatíveis

Nosso primo Tecão, um verdadeiro mascate das ruas, vendedor de tudo — até poções para os amores mais ardentes — foi quem armou o confronto. E que confronto! Nosso time estava invicto há mais de 25 jogos. A cidade inteira queria nos ver cair, só para estampar a manchete: “O dia em que os invencíveis tombaram”.
Mas não seria fácil. Como dizia o locutor esportivo Cassiano: “Esse time é diferente. Jogadores de primeira linha. E ainda tem aquele tal de Sardonicus, o sorriso amarelo estampado no peito do Frajola — símbolo do esquadrão”. A torcida delirava com a mística: seria o Frajola o tal Sardonicus?

 A Chegada Triunfal

Chegamos em nossa Kombi, pilotada pelo incansável Serjão, nosso protetor e motorista oficial. O elenco estava completo: um goleiro míope, uma defesa que assustava até a própria sombra, e eu — o zagueiro que limpava jogadas com a rispidez de um trator em campo arado.
Mas o terror dos goleiros era ele: Arnaldo, o Abeia. Peladeiro das candongas, artilheiro das mocinhas, ídolo das arquibancadas. Só que naquele dia, Abeia estava ausente. Uma noite de excessos no Bar do Guaru o deixou em apuros intestinais.

🔥 O Retorno do Rei

O jogo começou e logo sofremos um gol. Mas eis que surge Abeia, tênis debaixo do braço, meia em um pé e nada no outro. Entrou correndo, como quem sabe que o destino o esperava. Driblou, enganou, fez que fez — e fez! Golaço! A plateia explodiu. “Pelé que nada! Abeia é o nosso rei!”
Logo depois, um pênalti contra nós. O adversário chutou no canto cego do nosso goleiro Loro. Mas Loro, com a intuição dos deuses, defendeu! Fim do primeiro tempo: Loro e Abeia, a dupla dinâmica, foram carregados nos braços da torcida.

 O Estouro da Lenda

No segundo tempo, uma bola estranha veio em minha direção. A câmara de ar escapava dos gomos. Ninguém ousava chutá-la. Eu vim da defesa, meti uma bicuda e... BOOM! A bola explodiu no ar como um rojão e foi parar no telhado de uma casa vizinha. A confusão foi tanta que a polícia apareceu. O jogo foi encerrado ali, no auge da tensão.
Serjão, como um zagueiro das antigas, impediu a entrada de curiosos. Um torcedor adversário tentou forçar passagem — Serjão aplicou um rabo de arraia digno dos tempos do Banharão de Jaú. A área estava limpa.

 O Legado Imortal

Na segunda-feira, os programas esportivos só falavam disso. Viramos lenda. E até hoje, quando os remanescentes se reúnem, as histórias ganham vida. O Sardonicus sorri em nossas memórias. O Frajola ainda estampa nossas camisetas imaginárias. E Abeia? Continua sendo o terror dos goleiros — mesmo que só nos nossos corações.

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

A ARTE DE COMUNICAR É TOCAR SEM ENCOSTAR É MARCAR SEM OBRIGAR — É EMOCIONAR


"Cada imagem conta uma história. Cada cor, uma emoção. Cada palavra, um convite para sentir, refletir e transformar."

Apresentamos uma jornada visual em vários atos — quatro banners que não apenas decoram, mas despertam. Eles foram criados para provocar o olhar, tocar o coração e inspirar novas possibilidades. Prepare-se para mergulhar em uma experiência que vai além do óbvio.





"Porque o que nos move não é o que vemos, mas o que sentimos ao ver."

Que cada banner seja uma janela aberta para o extraordinário. Que ao final, reste não apenas a imagem — mas a emoção que ela deixou.
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CULTIVANDO RAÍZES PROFUNDAS

Tempos atrás, eu morava ao lado de um vizinho cujo "hobby" era plantar árvores no vasto quintal de sua casa. Frequentemente, eu o observava da janela, empenhado em colocar novas mudas na terra — dia após dia.

O que mais me intrigava, porém, era que ele nunca as regava. Com o tempo, percebi que suas árvores demoravam muito para crescer. Curioso, resolvi me aproximar e perguntar se ele não temia que suas plantas não se desenvolvessem.

Com um sorriso orgulhoso, ele compartilhou sua teoria: se regasse as mudas, as raízes se acomodariam na superfície, esperando pela água fácil. Ao privá-las dessa facilidade, forçava-as a buscar água nas profundezas do solo, onde encontrariam nutrientes mais ricos. Assim, embora crescessem lentamente, desenvolveriam raízes profundas e se tornariam mais resistentes às intempéries.

Ele ainda me contou que, de vez em quando, dava leves palmadinhas nas árvores com um jornal enrolado — segundo ele, para mantê-las “acordadas e atentas”.

Foi nossa única conversa. Pouco depois, mudei de cidade e nunca mais o vi.

Anos depois, ao retornar, fui visitar minha antiga casa. Para minha surpresa, havia um bosque onde antes havia apenas um quintal vazio. O médico havia realizado seu sonho.

Naquele dia, o vento era forte e cortante. As árvores da rua se curvavam diante da ventania. Mas as daquele quintal, permaneciam firmes, quase imóveis — como se tivessem sido moldadas para resistir.
Fiquei impressionado. As dificuldades que enfrentaram — a escassez de água, os estímulos constantes — haviam fortalecido suas raízes. O conforto jamais teria produzido tamanha força.

 Lições que Florescem

Aquelas árvores me ensinaram algo que nenhuma conversa casual poderia transmitir: é nas adversidades que criamos raízes profundas. 

O ex-vizinho não apenas cultivou plantas — ele cultivou resiliência. E hoje, seu bosque é um monumento silencioso à força que nasce da persistência.

Seja como as árvores do quintal: cresça devagar, mas com profundidade. Resista ao vento. E floresça.

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

LONDRES, TEMPEROS E SURPRESAS

 

Viajar é como abrir um livro onde cada página guarda uma surpresa. Londres, com sua elegância clássica e sotaque charmoso, nos recebeu de braços abertos. Minha esposa e eu queríamos mais do que pontos turísticos — queríamos histórias. E foi assim que, ao pedir um táxi para o Rock Hard Café, ganhamos uma crônica que nem o mais criativo dos roteiristas ousaria escrever.


 Gaiato em Londres 

Estávamos em Londres, minha esposa e eu, com aquele entusiasmo de turistas que ainda não se acostumaram com o frio cortante e os ônibus vermelhos que parecem saídos de um filme. Decidimos visitar o Rock Hard Café — não só para comer, mas para sentir o cheiro da história do rock que, dizem, impregna as paredes.

Chamamos um táxi, daqueles pretos e elegantes, e seguimos rumo ao nosso destino. Ao chegar, fomos recebidos por luzes suaves, guitarras penduradas e um cardápio que parecia gritar em inglês: “Prepare-se para o inesperado.” Sentamos, pedimos um prato que, segundo o garçom, era “spicy but delicious”. Ele esqueceu de avisar que “spicy” significava “incendiário”.

Algumas garfadas depois, meu organismo declarou guerra. Levantei-me com urgência e fui em busca do sanitário. O corredor era estreito, barulhento, com música alta e risadas que pareciam vir de todos os cantos. Sem sinalização clara, abri uma porta qualquer — e fui parar numa festa de casamento.

Sim, uma festa. Com direito a decoração branca, champanhe e guitarras na parede que, segundo um senhor de terno, haviam pertencido aos Beatles. Fiquei ali, paralisado, tentando entender se tinha entrado num museu temático ou num episódio de Black Mirror. Uma mulher elegante se aproximou, disse algo que soou como “You must be the guest of honor!” e apontou para outra porta. Mas antes que eu pudesse escapar, fui apresentado a meia dúzia de pessoas: pais da noiva, tios, primos, todos sorrindo e falando inglês com sotaques variados. Eu sorria de volta, entendendo metade e fingindo o resto.

De repente, me levaram até um pequeno palco. Um homem começou a discursar, olhando para mim como se eu fosse um cantor famoso ou um primo distante que veio de longe. A plateia aplaudia. Eu acenava. Minha mente gritava: “Cadê o banheiro?!”

Enquanto isso, minha esposa, lá no andar de cima, saboreava calmamente um prato típico londrino, sem saber que seu marido havia virado atração principal de um casamento alheio. 

 Uma história digna de palco

No fim, consegui escapar pela porta indicada, encontrei o verdadeiro banheiro e voltei ao restaurante com a sensação de que Londres havia me presenteado com uma história que nem os Beatles poderiam compor. E ali, entre risadas e lembranças, descobri que as melhores viagens são aquelas que nos transformam em personagens de uma crônica que jamais esqueceremos.

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O PAÍS QUE SONHEI: LIBERTANDO-SE DO PASSADO, ABRAÇANDO O FUTURO


Uma jornada entre memórias, sonhos e a busca por um lugar onde a alma possa respirar em paz


Todos nós carregamos marcas. Algumas são suaves como brisas nostálgicas, outras pesam como correntes invisíveis. Este texto nasceu de uma noite inquieta, onde o silêncio da madrugada se tornou palco para um sonho revelador. É um convite à reflexão: será que estamos prontos para deixar o passado onde ele pertence e abrir espaço para uma nova aventura chamada vida?

Há algo que te prende ao passado? Uma lembrança da infância, um ambiente familiar conturbado, amizades que deixaram cicatrizes, ou talvez um trabalho que drenou sua essência? Se sua resposta for sim, saiba: esse episódio, por mais marcante que tenha sido, pode se tornar apenas uma lembrança. Ele não precisa mais emperrar sua vida, nem roubar sua paz.

Essa revelação me visitou numa daquelas madrugadas insones, quando a cozinha se torna refúgio e um copo d’água parece mais um ritual de reencontro consigo mesmo. Voltei para a cama, mas os pensamentos vieram como flechas — certeiras, inquietas, venenosas. A mente buscava abrigo, talvez em devaneios tolos, talvez em utopias possíveis.

Já vivi em muitos países, com culturas e crenças diversas, alguns considerados de primeiro mundo. E mesmo nesses lugares, percebi que a verdadeira liberdade não está nas estatísticas, mas na alma de um povo.

Adormeci. E sonhei.

Sonhei com um país pequeno, quase esquecido pelos mapas. Sua população não chegava a milhões. Mas ali, tudo era decidido pelo povo. As manifestações eram ouvidas, os desejos respeitados, a religião era vivida com leveza, e o conceito de raça... inexistente. A comida era repartida com fartura, como se cada refeição fosse um abraço coletivo.

Onde fica esse país? Se alguém souber, me avise. Estarei fazendo as malas. E com minha família, partirei rumo a essa nova aventura chamada vida.

 Vamos ao Gran Finale:

Talvez esse país não exista em coordenadas geográficas. Talvez ele habite nossos sonhos, nossas esperanças, nossa coragem de mudar. Mas se começarmos a viver como se ele fosse real — com empatia, escuta, partilha — quem sabe ele não começa a nascer dentro de nós?

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

FUNCHAL: A JÓIA ATLÂNTICA DA ILHA DA MADEIRA



Onde a tradição portuguesa encontra o esplendor natural, olhares de um viajante encantado

Chegar a Funchal é como desembarcar em um cenário pintado à mão, onde o azul do oceano se mistura ao verde das montanhas e ao charme das ruas de pedra. É uma cidade que acolhe com a alma portuguesa e surpreende com sua elegância europeia. Cada passo revela uma história, cada vista convida à contemplação.

 Uma cidade entre o mar e as montanhas

Capital da Ilha da Madeira e uma das cidades mais prósperas de Portugal, Funchal encanta com seu centro histórico charmoso, típico das vilas lusitanas, e suas avenidas à beira-mar repletas de hotéis sofisticados, lembrando os balneários mais refinados da Europa.

Cercada pelo Oceano Atlântico e por montanhas imponentes, Funchal desfruta de um clima ameno durante todo o ano. É o coração turístico, comercial e cultural da ilha, famosa por seu vinho Madeira, seu artesanato delicado e sua hospitalidade calorosa.

Com cerca de 112 mil habitantes, Funchal já foi um porto estratégico para embarcações rumo às Índias e ao Novo Mundo. Reconhecida pela riqueza de seus mercadores, hoje é uma cidade moderna, moldada por uma geografia única: um anfiteatro natural que se ergue do porto até os 1200 metros de altitude das encostas mais altas.

 Caminhar por Funchal é viver a cidade

O centro é ideal para ser explorado a pé. Ruas estreitas, praças acolhedoras e fachadas históricas revelam uma cidade viva, onde o passado e o presente se entrelaçam. Os aromas, os sons e os sabores convidam a desacelerar e simplesmente apreciar.

 Uma origem doce e aromática

Diz-se que Funchal recebeu esse nome há mais de cinco séculos, graças à abundância de funcho (erva-doce) que crescia na região. Um nome simples, mas que carrega a essência perfumada de um lugar inesquecível.

 Um convite à descoberta

Funchal não é apenas um destino — é uma experiência. É o tipo de lugar que permanece na memória como uma paisagem que se recusa a desaparecer. Seja pelos vinhos, pelas vistas ou pela alma vibrante da cidade, Funchal é um pedaço de Portugal que merece ser vivido com todos os sentidos.

 Funchal: onde cada pôr do sol é uma promessa de retorno.

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A FONTE DA ESPERANÇA



Na praça da pequena cidade, situada em frente à igreja, a atmosfera era de festa. O espaço, lotado, mal comportava a multidão. Era dia santo, e todos aguardavam ansiosamente o início da procissão, atravessando a praça com entusiasmo.

Em outros tempos, esse mesmo lugar testemunhou os proclamas do alcaide, que, diante da população reunida, anunciava impostos severos. Esses encargos, pagos com enorme sacrifício, faziam o povo amaldiçoar o velho administrador, cuja memória era perpetuada em uma estátua de granito branco. A obra, esculpida por um mestre vindo da cidade grande, nunca foi paga, deixando o artista indignado. Ele amaldiçoou o solicitante no dia em que partiu.

O alcaide era conhecido por desviar recursos públicos para o conforto de seu castelo, negligenciando o investimento em obras essenciais para a comunidade. Apesar disso, a cidade tinha um charme singular. Seus muros medievais cercavam construções seculares, vielas sombreadas e floreiras perfumadas. Nas janelas, senhoras faziam pedidos aos vendedores de frutas e verduras que circulavam pelas ruas estreitas.

Aquele dia, no entanto, era especial. Dias antes, o pároco recebeu um recado do Prefeito para ser anunciado na missa de domingo: algo importante seria revelado antes da procissão. O boato percorreu fronteiras, trazendo o escultor de volta à cidade, ansioso por receber pelo trabalho que tanto impressionava os moradores.

Na praça, o padre esperava impacientemente pelo mensageiro, que chegou ao som de cavalos galopantes. Após tomar um gole d’água oferecido por um aldeão, ele começou a ler o pergaminho:

— Por ordem de nosso querido Prefeito, informo que...

Nesse momento, um estrondo ecoou pelo céu, seguido por uma forte ventania que arrancou o pergaminho de suas mãos. O papel caiu próximo ao escultor, que, ao lê-lo, ficou profundamente abalado. A chuva repentina fez o povo buscar abrigo na igreja, enquanto o escultor, imóvel e tomado pela indignação, amassava o pergaminho e soltava urros.

Determinado, ele dirigiu-se a uma loja de ferragens, apanhou uma marreta e voltou à praça. Golpe após golpe, destruiu a estátua até restar apenas sua base. No último golpe, um jorro d’água alcançou seu rosto cansado. Ele havia atingido o velho aqueduto que abastecia a cidade.

Nesse instante, sua fúria deu lugar à clareza. Olhando para o povo ao redor, exclamou:

— Neste lugar construirei uma fonte, para refrescar os moradores nos dias de verão e para inspirar contemplação.

Pierluigi, um comerciante rico e amante das artes, que observava a cena, aproximou-se e disse:

— Signor Domenico, serei seu patrono. Hospede-se em meus aposentos e dê início à obra. Financiei tudo por nossa gente, para trazer alegria à cidade.

Dom Cármino, enfurecido com a iniciativa, tentou impedir a construção, mas foi vencido pela união do povo, que apoiava o escultor e vigiava o local dia e noite. Curiosos perguntavam insistentemente:

— Signor Domenico, o que dizia o pergaminho?

Ele respondia:

— Não posso revelar. Com o tempo, todos entenderão meu gesto.

Quando a fonte foi concluída, a cidade celebrou com danças e músicas em homenagem às águas cristalinas e à primavera, que enchia as mãos de flores. A obra simbolizava um novo tempo de esperança e união.

Antes de partir, Domenico recebeu o pagamento de Pierluigi, que mais uma vez perguntou:

— Domenico, o que dizia o pergaminho que chegou às suas mãos?

O escultor sorriu e respondeu:

— “O cuore há speranza che scorre fonti” (O coração tem esperança, faz jorrar as fontes).

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