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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

ORDENS CRIADAS DURANTE O IMPÉRIO NO BRASIL

A primeira foi a ORDEM DE PEDRO I, através do decreto de 16/04/1826 para comemorar a Independência do Brasil. 

Constituía-se, de 100 cavaleiros, 50 comendadores e 12 grã-cruzes. Os membros da Família Imperial seriam grã-cruzes, mas tanto esses como os estrangeiros faziam parte da Ordem como membros supranumerários.

Essa insígnia é chamada de “Ordem do Dragão” com as asas estendidas à esquerda e linguado de vermelho, sainte de uma “coroa antiga” esmaltada de branco, perfilada e maçanetada de ouro; sobre o peito, pendente de duas correias azul-claro, um escudo verde perfilado de ouro coma iniciais “P.I.” do mesmo metal. Contornando as asas, duas fitas de verde perfiladas de ouro com a legenda “Fundador do Império do Brasil”, sobre ramos de café folhados de frutificados de sua cor. Tudo decorado com a Coroa imperial forrada de verde.

No reverso, com as mesmas características, mudam apenas as inscrições do escudo e da fita, que são respectivamente:
  “16/04/1826” e “Ao reconhecimento do Império do Brasil”. Fitas e bandas verdes orladas de branco completam a condecoração.      



ORDEM DA ROSA
Para perpetuar a memória do enlace com D. Amélia de Leuchtenberg, por decreto de 17/10/1829, essa Ordem brasileira, militar e civil.
Acredita-se que as veneras dessa belíssima Ordem tenham sido inspiradas, “nas miúdas rosas que ornavam, com uma chuva de pétalas, o vestido que D. Amélia vestia ao desembarcar no Rio de Janeiro”.
É composta por uma estrela de seis pontas, esmaltadas de branco e maçanetadas de ouro, assente sobre a grinalda de rosas folhadas em sua cor. No disco central do anverso, em ouro cinzelado, a monograma “AP (Amélia e Pedro), circundado pela legenda “Amor e Fidelidade”. No reverso, a data “02/08/1828” (dia do casamento em Munich), circundada pela legenda “Pedro e Amélia” nos mesmos esmaltes.
Foram concedidas durante os dois impérios de Pedro I e Pedro II. As concessões foram em favor de professores, de homens de iniciativa da indústria e na lavoura e de senhores que libertavam seus escravos. Neste último caso, “pelo relevante serviço que prestou ao Estado e a humanidade”.



A casa Imperial do Brasil continua presente, sendo conduzida pelo atual chefe, o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, que porta essas Ordens em cerimônias especiais, na sede da Pró Monarquia, no bairro do Pacaembu em São Paulo.


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