A primeira foi a ORDEM DE PEDRO I,
através do decreto de 16/04/1826 para comemorar a Independência do Brasil.
Constituía-se,
de 100 cavaleiros, 50 comendadores e 12 grã-cruzes. Os membros da Família
Imperial seriam grã-cruzes, mas tanto esses como os estrangeiros faziam parte
da Ordem como membros supranumerários.
Essa insígnia é chamada de “Ordem do
Dragão” com as asas estendidas à esquerda e linguado de vermelho, sainte de uma
“coroa antiga” esmaltada de branco, perfilada e maçanetada de ouro; sobre o
peito, pendente de duas correias azul-claro, um escudo verde perfilado de ouro
coma iniciais “P.I.” do mesmo metal. Contornando as asas, duas fitas de verde perfiladas
de ouro com a legenda “Fundador do Império do Brasil”, sobre ramos de café
folhados de frutificados de sua cor. Tudo decorado com a Coroa imperial forrada
de verde.
No reverso, com as mesmas características,
mudam apenas as inscrições do escudo e da fita, que são respectivamente:
“16/04/1826” e “Ao reconhecimento do Império do Brasil”. Fitas e bandas verdes orladas de branco completam a condecoração.
ORDEM DA ROSA
Para perpetuar a memória do enlace com
D. Amélia de Leuchtenberg, por decreto de 17/10/1829, essa Ordem brasileira,
militar e civil.
Acredita-se que as veneras dessa
belíssima Ordem tenham sido inspiradas, “nas miúdas rosas que ornavam, com uma
chuva de pétalas, o vestido que D. Amélia vestia ao desembarcar no Rio de
Janeiro”.
É composta por uma estrela de seis
pontas, esmaltadas de branco e maçanetadas de ouro, assente sobre a grinalda de
rosas folhadas em sua cor. No disco central do anverso, em ouro cinzelado, a
monograma “AP (Amélia e Pedro), circundado pela legenda “Amor e Fidelidade”. No
reverso, a data “02/08/1828” (dia do casamento em Munich), circundada pela
legenda “Pedro e Amélia” nos mesmos esmaltes.
Foram concedidas durante os dois
impérios de Pedro I e Pedro II. As concessões foram em favor de professores, de
homens de iniciativa da indústria e na lavoura e de senhores que libertavam
seus escravos. Neste último caso, “pelo relevante serviço que prestou ao Estado
e a humanidade”.
A casa Imperial do Brasil continua presente, sendo conduzida pelo atual chefe, o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança,
que porta essas Ordens em cerimônias especiais, na sede da Pró Monarquia, no
bairro do Pacaembu em São Paulo.
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