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sábado, 30 de abril de 2011

FÊNIX


O PÁSSARO



A HISTÓRIA DE UMA LENDA

É um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arrochadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia.

Quando sentia a morte se aproximar, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra, ateava fogo em suas penas e morria queimada.

Das cinzas então, erguia-se uma nova fênix, que colocava piedosamente os restos de sua progenitora num ovo e voava com ele até a cidade egípcia de Heliópolis, onde o colocava no altar do sol.

A MINHA VISÃO

Sempre tive uma adoração por esse mito, tanto que vislumbrei uma nova situação, imaginado-a completamente cega e, assim mesmo, conseguia voar pelos céus, impondo a sua magia para mais uma crença dessa ave lendária. 


 POEMA DE UM VOO CEGO

Pensamentos vagueiam tateando a escuridão.
Asas insólitas experimentando o vazio.

Solstício de verão com fachos de luz.
Mergulhou no ar com olhos vendados.
Trovoadas guiaram o seu caminho.
O sonar ecoava estridente.

Passeou pelo vale entre as montanhas.
Ressurgiu elegante das cinzas.
Recobrou a visão e voltou para a vida.

 NOTA DO AUTOR

Esse poema faz parte do meu livro-antologia, lançado em noite de autógrafos, realizada na cidade de Florianópolis, em Maio de 2011.




EDITORA LIVRARIAS CATARINENSE

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