UM POUCO DE HISTORIA
A
pesca sempre fez parte das culturas humanas, não só como fonte de alimentos,
mas também como modo de vida.
Segundo
pescadores a forma mais simples de pesca é um individuo isolado com uma canoa
ou uma rede de pesca.
Mais
o mais usual é com o auxilio de embarcações, começando por uma jangada de
papiros do Egito ou a canoa de tronco escavada, como fazem os pescadores do
nosso Nordeste.
PESCADOR DE AMOR E DE
SOBREVIVÊNCIA
Com o barco foi para o mar
No pensamento devoção e fartura
Na alma a reza e a candura
Na praia a choupana
Mar adentro já não avista mais nada
Apenas a tocha que iluminou sua saída
Para uma aventura de acertos e nostalgia
Sua mente trabalha em silencio
Enxerga o sustento na água
Peixes se entrelaçam ao redor da embarcação
Sensação de euforia para a abundante jornada
Mas tudo foi fruto da imaginação
Já não vê os cardumes
Já não sente a mão calejada esfregando o leme
Rolam lagrimas na face
Ilusão ótica perdida e sem guarida
Divaga no pensamento
O barulho da onda embala o seu barco
Os mitos do mar se encontram presente
Ele atira o seu arpão
Na cabeça do esturjão
Sente o caviar dos ricos
A pobreza no coração
O sonho acalanta a sua alma
A riqueza assola o momento
O peixe sobe na boleia
O alimento chega com certeza
Exausto retorna para o lar
Uma jornada de visões
Da riqueza, da pobreza e da ilusão
Sentimento nobre do caiçara
Deita o remo no braço num abraço
Sente o coração saltitante
Iluminando o seu caminho
Para os braços da mulher amada.