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terça-feira, 8 de agosto de 2017

CAMINHOS PERCORRIDOS PARA CHEGAR ATÉ O MEU PRIMEIRO LIVRO


ANTOLOGIA LITERÁRIA
Há um tempo, lá pelos idos de 2010, participei de minha primeira Antologia  Literária, cujo título foi editado como “Cidade” 

Não se trata de um livro individual, como eu gostaria, mas estou ali como um escritor neófito e na companhia de vários outros já consagrados.

A inserção de textos em uma antologia não é uma tarefa fácil; os caminhos são abertos, se você está circulando com alguma frequência no meio literário, visitando feiras de livros, participando de encontros de poetas, onde, então, temos a oportunidade de conhecer escritores, editores e divulgadores; e ainda, esteja com trabalhos em evidência, seja em revistas, jornais ou nos sites especializados.

Desta forma, fiz o meu “debut” no mundo literário, que, tendo seguimento no sábado, dia 09 de Outubro de 2010, estive presente no II Encontro de Poetas, de várias partes do Brasil, em Salto - SP, para o lançamento do livro, do qual participo; e os autografamos, em um Sarau ao ar livre, na Praça do Memorial do Tietê.

Depois, em dezembro, recebi agendinhas de bolso, para o ano 2011, editada pela Antologia Cidade Word Press, onde anunciava meu trabalho no rodapé das páginas (quintas e sextas-feiras).

Em março de 2011, estive em Florianópolis para participar do lançamento de um livro de que faço parte, com quatro contos, em noite de autógrafos; livro editado pelo Grupo de Escritores Lagunenses Carrossel das Letras. 

Em abril de 2011 iniciei os preparativos para escrever meu primeiro livro solo 'VOZES NO SILÊNCIO DA NOITE, lançado em fevereiro de 2012 e assim, sucessivamente.

Recorro agora, ao livro citado, para rever uma frase que coloquei no final, sinalizando como foi difícil essa jornada.

JOGO DE LUZES
Quando terminei os preparativos para a edição desse livro, fiquei pensativo:
A gente poderia nascer sabendo...
Quantos esforços inúteis e erros de interpretação, que começam muitas vezes com a luz de uma lamparina e terminam, melancolicamente, sob a luz de quatro velas de cera.  

segunda-feira, 10 de julho de 2017

DEUS ESTÁ PRESENTE



Entrei no escuro da noite
Conversei com Deus
Pediu que te dissesse:
Tudo está bem.

És uma pessoa destinada a ser vitoriosa
Alcançará todos os teus objetivos.

Nestes novos dias deste novo tempo
Todas as tuas agonias serão dissipadas

Esta manhã bati na porta do céu
DEUS me perguntou...
Que posso fazer por ti?

Respondi:
Pai, proteja e abençoa quem está lendo esta mensagem
DEUS sorriu e confirmou...

Leia em voz baixa...
Senhor Jesus, perdoa meus pecados.
Te amo muito! Te necessito sempre!
Estás no mais profundo de meu coração!

Cobre com teu manto precioso
Minha família, minha casa

Meus sonhos, projetos e amigos.

Texto bíblico retirado da internet e por mim adaptado.


Veja outros textos formatados em meu site clicando neste link

sábado, 1 de julho de 2017

BANNERS DE FORMATAÇÕES.

VEJA BELAS FOTOS E PEQUENOS TEXTOS DE INFORMAÇÕES E CURIOSIDADES DOS LOCAIS VISITADOS, DE MINHAS VIAGENS, É SÓ CLICAR AO LADO NA PÁGINA:
viagens mundo afora



sexta-feira, 5 de maio de 2017

EMBORNAL DE PANO E FORD BIGODE

EMBORNAL  DE  PANO  E  O  FORD  BIGODE



Sacola confeccionada em tecido grosso (lona, mescla, brim),
com alças laterais, usada à tiracolo.


No Brasil, ficou conhecido por Ford Bigode devido ao desenho da grade dianteira e pelas alavancas do acelerador e do avanço do motor, lembrarem o formato de um bigode.


 AGORA VEM O EMOCIONANTE RELATO...

Assistindo a um noticiário televisivo conclamando as pessoas para prestigiarem a inauguração de um museu de carros antigos, minha mente divagou por caminhos até então não percorridos, entrei em uma máquina do tempo e comecei a dirigir minha memória, misturando por acaso, uma obra de Deus, com personagens de ficção e realidade, algo imutável, e a noção sobre a passagem do tempo.

Enxerguei em nossa velha garagem, que acomodava guardados em desuso, uma relíquia maior, era um portentoso e valente Ford Bigode, que pertenceu ao meu avô Tonella, junto as inúmeras quinquilharias amontoadas.

Estava coberto por um encerado cheio teias de aranha, retirei a cobertura e passei a olhá-lo com mais atenção para o seu interior, lembrando que em um dia de repreensão dos meus pais, escondi no banco traseiro, umas relíquias características dos meninos na época. Veio então à minha mente se ainda estariam no mesmo lugar.

Aproximei-me da junção do banco de couro e o encosto, enfiei a mão e apalpando senti que aquele tesouro, estava lá, envolto por aquele querido embornal.

Colocando a mão em seu interior, senti o farfalhar de papéis, trouxe-os até a luz do tempo, e com uma alegria de menino, pude ver aquelas relíquias.

 No primeiro pacote, amarrados com barbante, algumas figurinhas de jogadores de futebol, a primeira foto era do Baltazar, herói corintiano do campeonato paulista do IV centenário, era carimbada, um luxo da época, pois mostrava que era difícil obtê-la. Depois veio outro pacote, de artistas de cinema: primeiro foi de Frank Sinatra, conhecido na ocasião como “olhos azuis” da canção May Way, depois Marilyn Monroe, encantadora e sedutora, mulher de sonhos inenarráveis da molecada.

Enquanto limpava o embornal, lembrei que foi costurado pelas mãos de minha mãe, produto dos seus magníficos retalhos, já que era eximia costureira.

Foram lembranças de um tempo que não volta mais. Assim, pintamos as cores de nossa vida.


segunda-feira, 17 de abril de 2017

SORRIA - VOCÊ ESTÁ SENDO OBSERVADO!


Quando alguém dá um belo sorriso para você, como reage? Geralmente você sorri de volta e fica feliz com isso. A verdade é que um sorriso sincero - seja de um amigo ou de um estranho - é contagiante e desperta bons sentimentos.

Um sorriso sincero transmite boas emoções, como alegria e bem-estar. Na verdade, "sorrir...faz parte de nossa natureza", deixando expressões faciais com grande precisão, transmitindo informações importantes sobre uma pessoa e nos ajuda  a saber como deveremos nos comportar diante dela.

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, estudaram como um  grupo de paciente idosos reagia às expressões faciais dos seus cuidadores, perceberam que, quando  a expressão facial dos cuidadores refletia, "ternura, cuidado, preocupação e empatia", os pacientes ficavam  mais felizes e a saúde mental e física melhorava. O contrario também era verdade, Quando a expressão facial dos cuidadores era fria, os pacientes sentiam distantes deles.

Quando você sorri, na verdade está fazendo um favor para você mesmo! Estudos mostram que sorrir traz muitos benefícios, por exemplo, aumenta nossa confiança, nossa alegria e ainda diminui o estresse. Por  outro lado, ficar de cara fechada tem o efeito contrario!  
Acesse também meu site e veja fotos com temas interessantes.

terça-feira, 28 de março de 2017

PADROEIRO DE UMA NAÇÃO

Diz uma lenda que, por volta do século dois, uma princesa do país Líbio, incrustado no continente africano, seria dada como oferenda a um dragão que atemorizava a cidade. Todos os outros recursos para combatê-lo foram feitos à custa de muitos sacrifícios, não surtindo resultados satisfatórios, uma vez que seus ataques mortíferos vinham dizimando a população. Essa proposta foi alardeada ao povo por um dos súditos do rei, informando que essa alternativa saciaria a sede da fera, em razão de uma visão na noite anterior, como a mais apropriada, e assim, a população seria salva por mais algum tempo. O rei não achou nenhuma graça da situação e não queria perder a sua bela filha; lembrou, então, que, em suas fileiras de soldados, havia um guerreiro de nome Jorge, homem de sua inteira confiança e ferrenho admirador da princesa, e tudo faria por ela. Foi, então, escalado, no time do rei, para aniquilar o monstro que incomodava o povo e que vivia próximo a uma caverna e, à noite, lá se escondia. Jorge chegou ao local com um ar de quem não queria nada; pesquisou a situação, analisou sua estratégia guerreira, procurando um lugar para atacar e depois defender-se do animal. Senhor de si, montou em seu cavalo e com um escudo sobre o peito nas cores branco, preto, e de contornos vermelhos, entrou por uma abertura da caverna e foi logo “atiçando” o monstro com a sua espada pontiaguda, convidando-o a sair. Fala a lenda que a luta foi infernal! O vento assoprado por suas narinas misturava-se com as labaredas que soltava pela boca e iam sendo lançadas por onde o guerreiro Jorge estava se protegendo. Mas, não deu outra: Jorge avançou mais um pouco e, meio sorrateiro, chegou à retaguarda do bicho e fincou sua lança, ferindo-o mortalmente. Muito se fala de animais cuspidores de fogo, mas sem dúvida o mais famoso é o dragão. E, na escalada de emoções do povo daquela época, surgiu o guerreiro Jorge que, depois de salvar a donzela daquela situação de morte, entrou para a história como um símbolo de coragem, acabando com o monstro, exibindo toda a sua efervescência de um nobre lutador por amor à princesa, e que, por sua bravura e tenacidade, acabou virando um santo. Desde então, passou a ser adotado como um ideal de coragem e abnegação. Fato que é transportado até os nossos dias, onde é tido como o padroeiro do nosso glorificado e sagrado time de futebol, chamado Corinthians, a paixão de mais de trinta milhões de brasileiros. Acredita-se que a devoção e a fidelidade à princesa fez com que se tornasse venerado por muitas pessoas; e o nosso ‘coringão’ adotou o termo fiel, para expressar a paixão de uma nação. Em 2009, a chegada do Ronaldo foi um baluarte na conquista do Paulistão e da Copa do Brasil; mas não conseguiu ajudar, no ano seguinte, conquistar a sonhada ‘Libertadores’. Após sua aposentadoria, tornou-se um torcedor fanático pelo ‘timão’, sendo considerado por alguns, como um “guerreiro, discípulo de São Jorge”, entrando para a história do clube também como um embaixador, levando o nome do Corinthians aos quatro cantos do mundo. Os mais alucinados disseram que viram Ronaldo, após os jogos, em noites de conquistas, cavalgar no cavalo branco de São Jorge, pelas ruas do Parque, saudando as estátuas de Claudio, Luizinho, Baltazar, Idário, Gilmar e outros craques do passado e acenando para a imensa nação de torcedores, que foram lá reverenciá-lo.

quinta-feira, 16 de março de 2017

RUÍDOS DE UMA LONGÍNQUA QUIETUDE

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A LOCOMOTIVA DO TEMPO


A LOCOMOTIVA DO TEMPO



Como em um passe de mágica, desprendeu-se de seu passado. Toda imponente e barulhenta surgiu na curva do tempo, o som aturdido e abafado espantando algumas aves que permaneciam na beira da estrada, e para impressionar ainda mais, soltou um apito estridente anunciando a chegada na estação da recordação.

Tudo isso vinha acompanhado de uma fumaça um pouco enegrecida que saia pela chaminé como se fosse um imenso rolo, resultado do esforço descomunal de seu corpo que se apresentava como uma fornalha incandescente, produzindo vapor para alavancar as rodas e movimentar aqueles vagões pelas cidades e sertões em busca do relacionamento entre as pessoas e o progresso produtivo que transportava.

O maquinista e o seu ajudante com o tradicional uniforme sujo de graxa e óleo observavam os manômetros e outros medidores de pressão, que ficavam espalhados sobre a caldeira e, através do buraco de entrada do combustível, o ajudante ia jogando pequenas toras de lenha na fornalha, para saciar a sede e a fome da imensa maquina obcecada na produção do vapor.


Tudo isso remete ao meu tempo de menino, quando na estação de trem da velha Banharão,(hoje não existe mais), tive a oportunidade de ver uma composição capitaneada por uma Maria-Fumaça, ainda operando naquela época, transportando gado naqueles vagões fedorentos, mais bonito de se ver.

Esse passado jamais se apagará de minha memória, eram as férias que passávamos na fazenda de café do meu avô Giuseppe, situada na cidade de Jaú, onde nasci. Essa época, não muito distante, foi extremamente nostálgica para mim, fez-me divagar e caminhar um pouco pelas estradas de ferro.

 Esse tipo de transporte, trouxe muitos acontecimentos importantes da nossa historia, ajudando a colocar o nosso glorioso Estado de São Paulo, como um dos pioneiros dessa imensa nação.

Assim sendo, durante muitos anos, São Paulo foi forte por causa do café, e chegou onde está porque as ferrovias foram projetadas e baseadas nesse produto, onde até hoje, o Brasil é um dos grandes produtores.

Não poderia deixar de mencionar também o transporte de outros materiais e de passageiros, importantíssimo como fator de colonização e oportunidade para que as pessoas pudessem viajar de um ponto a outro, trazendo novos horizontes, de forma a aumentar suas oportunidades de melhoria de vida, baseadas nos interesses dos barões do café.

Após o declínio dessa cultura, a modernização das ferrovias ficou para trás e, aliada ao custo de manutenção, deu lugar a indústria automobilística que levou a degradação muito rápida, o que é uma pena.

Hoje o Brasil está “montado sobre quatro rodas”, e as estradas de ferro foram totalmente extintas e encontram-se sucateadas em galpões e algumas peças nos museus especializados, como em Jundiaí, na antiga Companhia Paulista.

Para não esquecer esse passado, recordo-me da antiga estação de Jundiaí, de onde partíamos para aquelas férias maravilhosas, e ficávamos “arranchados” no casarão dos meus avôs maternos Giuseppe e Domingas, na velha Banharão, distrito da cidade de Jaú, (oh! quantas saudades).

Para escrever essa crônica, estive na estação de Jundiaí, em busca de uma foto para ilustrar a matéria e o que encontrei, foi apenas uma locomotiva da antiga Sorocabana que não me entusiasmou. O que eu vi foi muita desolação, sendo hoje utilizada apenas para um trem de subúrbio que faz a cidade de Jundiaí até arrabaldes de São Paulo.

Para enaltecer esse passado glorioso, busquei nos arquivos do museu ferroviário, alguma citação sobre a história da Cia Paulista e a estação de Jundiaí e, pude anotar algumas que transcrevo aqui:

A linha - tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, até Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876 e depois continuou com a aquisição da E.F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu com sua linha, depois de expandi-la para a bitola larga, até São Carlos em 1922 e Rincão em 1928.

Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz em 1927, expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Colômbia, e cruzando-o de volta até Bebedouro em 1929, chegando finalmente, no Rio Grande em 1930, onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha, e tudo se acabou...

Os últimos trens trafegaram pela linha até março de 2001, apenas no trecho Campinas-Araraquara.

Com relação à estação, foi inaugurada em 1898, aproveitando um prédio já existente no local, que ficava no final dos terrenos das oficinas da ferrovia, hoje ao lado de um dos viadutos (Ponte São João). 


Para lembrar ainda mais esse período, recordo-me agora de dois passeios efetuados através de um comboio, carreados por Maria-Fumaça, que são denominados turísticos, encantando os passageiros até nos dias de hoje, esbanjando muita categoria. O Primeiro foi partindo da estação de Anhumas até Jaguariúna, que nos tempos antigos era o caminho percorrido pelos Bandeirantes, tropeiros e boiadeiros, rumo a Goiás e Mato Grosso.

Para não fugir a regra, esse ramal ferroviário, floresceu com os engenhos de cana açúcar e, depois, das enormes plantações de café.

Foi um dia maravilhoso, com muitos componentes da família e amigos dirigindo-se em um microônibus para a estação, onde o mano Luizinho nos aguardava com a Geralda, para iniciarmos a maravilhosa viagem naquele comboio até a cidade de Jaguariúna, culminando com um almoço espetacular no chamado “Bar da praia.”

Pude ver e sentir com emoção, a velha Maria-Fumaça expelindo fogo e brasas pela chaminé que caiam sobre os vagões que acompanhavam a paisagem em uma marcha lenta, mas muito elegante, enquanto ao meu lado um guia da viagem ia contando fatos daquela época.

O pensamento naquele momento foi transportado para a fundação da cidade, onde por de trás de tudo havia sempre um coronel, no caso em questão foi o Amâncio Bueno (primo de Campos Salles, que foi presidente da Republica), que cedeu o terreno para construir a estação em suas terras, atualmente Fazenda Serrinha.

Outro passeio não menos espetacular, foi com minha esposa Dijanira La pelas bandas do Rio Grande do Sul, mais precisamente no trecho que vai de Bento Gonçalves a Carlos Barbosa, passando por Garibaldi.

Esse trecho foi recuperado, incluindo toda a composição em especial a velha Maria Fumaça, que estava abandonada como uma sucata ferroviária; faz o trajeto referenciado, de 23 km, com uma velocidade de 30 km, em uma hora e trinta minutos.

O passeio é todo animado por músicos e artistas, teve muita degustação de vinho e champagne (na parada em Garibaldi), alem de corais Italianos.

Muitos turistas fazem essa viagem. A Maria Fumaça da Serra Gaúcha é o maior sucesso ferroviário de um país que não anda mais nos trilhos!     

OS MESTRES DA SABEDORIA E COMPAIXÃO

Mahatma Gandhi foi um reconhecido ativista indiano que lutou durante as décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e pela ind...